Ufa! Até que enfim.
Enviado: Dom Nov 27, 2011 6:54 pm
Pois é pessoal, faz tempo que não participo do forum, aliás, também não é novidade que paralizo minhas pescarias da tilápias no inverno, só retornando ás mesmas a partir de setembro de cada ano, que por sinal, mais uma vez se confirmou a influência do La Nina, trazendo chuvas constantes e não deu outra, a partir de então, sempre que combinava alguma pescaria com minha curriola, invarialvelmente para começar numa segunda feira, pronto...chovia e sem dúvida a temperatura caia e a coisa era adiada. Mais em meados de outubro, num domingo aproximadamente nesta mesma hora que estou escrevendo, recebo um telefonema do Emersom:
E aí Marcão, tudo legal, estou aqui no Recanto do Sabiá, você está afim de vir para me fazer companhia?
Como eram mais de 18 horas, disse: não vai dar, até arrumar as tralhas no carro ( e ponha tralha) e depois pegar a estrada ao anoitecer, não estou podendo, pois devido a minha "catarata" na vista esquerda, estou tendo dificuldade para dirigir a noite.
Então ele respondeu: Que pena, vou passar a noite sozinho, aqui não tem uma viva alma, mais venha amanhã.
Então perguntei: Saiu alguma tilápia"
Resposta: Já peguei algumas pequenas, vamos ver como será de noite.
Adivinhem...Segunda cedo, o dia amanheceu com um sol maravilhoso, esperei a abertura do supermercado para comprar milho verde e alguns alimentos e refri, mais antes, parei num terreno baldio e cortei uma boa quantidade de capim picuia, abasteci o passante, peguei a estrada, parando antes num aviário próximo ao pesqueiro, compreu ração Kojac e pouco tempo depois, estava encostando na represa. Depois a velha rot ina, descarregar as tralhas, levá-las barranco abaixo e montar a barraca de pesca, depois a outra para o pouso, voltar ao pesqueiro e começar a empreitada. Armei as pegadeiras, dei uma cevada e nada. Depois de quase uma hora, subi o barranco, pois o Emerson já tinha preparado o almoço. Então, almoçamos, depois lavamos a louça e ficamos andando ao longo da represa, para passar o tempo, pois, no período da tarde, com o sol forte batendo de frente é impossível ficar no pesqueiro. O tempo passou e finalmente ao anoitecer, lá estavamos nós em nossos pesqueiros e tilápia...nada. Para não dizer que não entrou nenhum peixe, na verdade, peguei alguns cascudos que vieram comer a ceva jogada e quando eles batiam com o corpo na linha, davam sinal na peninha e eram fisgados pelo corpo e de imediáto devolvidos, até que o cansaço bateu e o jeito foi ir dormir. Na terça feira o tempo amanheceu com muita neblina e quando abriu... junto veio aquela chuva que durou até a hora do almoço, mais apesar dela, não deixei de tentar, mais só ficou mesmo na tentativa.Após o almoço o sol voltou, mais em função do que já falei anteriormente, resolvi tirar uma soneca. E que soneca... foi até as 17 horas, que apesar da chuva que voltou a cair, ao sair da barraca, se tornou apenas numa garoa e para minha surpresa, meu companheiro já havia recolhido suas tralhas com a intenção de se mandar. Então, ele disse: Marcão, estou a fim de ir embora, vamos ao seu pesqueiro que lhe ajudo a demonstá-lo e carregar as tralhas.
Respondi: Negativo meu! Combinamos de ficar duas noites e depois não posso dirigir. Ele meio a contra gosto, disse que ficaria, mais não ia pescar. Mais exatamente neste momento, chegou o Denilson, então, o Emerson pode ir embora, pois tinha outro companheiro. Ficamos pescando até as 1 da matina e novamente entraram alguns cascudos, quando resolvi recolher as tralhas para ir dormir e para minha surpresa, o Denilson fez o mesmo, só que as colocou no carro e se mandou e eu acabei de passar o restante da noirte sozinho. Sem problema, na quarta feira cedinho, carreguei o carro e um abraço para o gaieteiro.
Resumo da ópera: Daquela pescaria em diante, sempre chovia quando combinávamos ir pescar e depois, começou a desova das tilápias e nem adiantava fazer novas tentativas e assim permaneceu até agora em novembro.
Como nesta última semana o tempo melhorou, comecei á ir nas cavas pela manhã e os resultados foram "zero", mais na saída, sempre deixei alguns pesqueiros cevados e ontem, dei sorte, cheguei no local lá pelas 8 da matina, com muito sol, escolhi um pesqueiro numa cava que no barranco tem uns eucaliptos que fazem sombras e depois de uma hora, bateram quatro tilápias médias, numa qustão de uns 15 minutos e logo tudo paroui. Lá nas cavas é assim mesmo, elas sempre demoram, só que a expectativa sempre foi e será quando "batem as cavalas" poucas numa manhã e só neste período, mais quase todas em torno de até dois kilos e tenho certeza, que daqui em diante isto vai acontecer.
Pena que amanhã 2a feira, não poderei voltar nas cavas do Santa Cecilia, vou ao cardiologista em busca de um laudo anestésico para a cirurgia da catarata, com todos o exames necessários debaixo do braço. Só espero que a cirurgia seja feita logo, pois, como todas sabem o que acontece no SUS e pior é que no convênio a demora é igual, mesmo pagando. Fazer o que? Esperar e até lá, agora terei o sonsolo das tilápias.
Para finalizar: Sei que poderia narrar tudo isto em poucas linhas, mais estou copiando aquele humorista da Praça é Nossa: "Quem não tem dinheiro, conta estórias". Obrigado pela paciência e um abraço á todos que me dispensaram atenção.
E aí Marcão, tudo legal, estou aqui no Recanto do Sabiá, você está afim de vir para me fazer companhia?
Como eram mais de 18 horas, disse: não vai dar, até arrumar as tralhas no carro ( e ponha tralha) e depois pegar a estrada ao anoitecer, não estou podendo, pois devido a minha "catarata" na vista esquerda, estou tendo dificuldade para dirigir a noite.
Então ele respondeu: Que pena, vou passar a noite sozinho, aqui não tem uma viva alma, mais venha amanhã.
Então perguntei: Saiu alguma tilápia"
Resposta: Já peguei algumas pequenas, vamos ver como será de noite.
Adivinhem...Segunda cedo, o dia amanheceu com um sol maravilhoso, esperei a abertura do supermercado para comprar milho verde e alguns alimentos e refri, mais antes, parei num terreno baldio e cortei uma boa quantidade de capim picuia, abasteci o passante, peguei a estrada, parando antes num aviário próximo ao pesqueiro, compreu ração Kojac e pouco tempo depois, estava encostando na represa. Depois a velha rot ina, descarregar as tralhas, levá-las barranco abaixo e montar a barraca de pesca, depois a outra para o pouso, voltar ao pesqueiro e começar a empreitada. Armei as pegadeiras, dei uma cevada e nada. Depois de quase uma hora, subi o barranco, pois o Emerson já tinha preparado o almoço. Então, almoçamos, depois lavamos a louça e ficamos andando ao longo da represa, para passar o tempo, pois, no período da tarde, com o sol forte batendo de frente é impossível ficar no pesqueiro. O tempo passou e finalmente ao anoitecer, lá estavamos nós em nossos pesqueiros e tilápia...nada. Para não dizer que não entrou nenhum peixe, na verdade, peguei alguns cascudos que vieram comer a ceva jogada e quando eles batiam com o corpo na linha, davam sinal na peninha e eram fisgados pelo corpo e de imediáto devolvidos, até que o cansaço bateu e o jeito foi ir dormir. Na terça feira o tempo amanheceu com muita neblina e quando abriu... junto veio aquela chuva que durou até a hora do almoço, mais apesar dela, não deixei de tentar, mais só ficou mesmo na tentativa.Após o almoço o sol voltou, mais em função do que já falei anteriormente, resolvi tirar uma soneca. E que soneca... foi até as 17 horas, que apesar da chuva que voltou a cair, ao sair da barraca, se tornou apenas numa garoa e para minha surpresa, meu companheiro já havia recolhido suas tralhas com a intenção de se mandar. Então, ele disse: Marcão, estou a fim de ir embora, vamos ao seu pesqueiro que lhe ajudo a demonstá-lo e carregar as tralhas.
Respondi: Negativo meu! Combinamos de ficar duas noites e depois não posso dirigir. Ele meio a contra gosto, disse que ficaria, mais não ia pescar. Mais exatamente neste momento, chegou o Denilson, então, o Emerson pode ir embora, pois tinha outro companheiro. Ficamos pescando até as 1 da matina e novamente entraram alguns cascudos, quando resolvi recolher as tralhas para ir dormir e para minha surpresa, o Denilson fez o mesmo, só que as colocou no carro e se mandou e eu acabei de passar o restante da noirte sozinho. Sem problema, na quarta feira cedinho, carreguei o carro e um abraço para o gaieteiro.
Resumo da ópera: Daquela pescaria em diante, sempre chovia quando combinávamos ir pescar e depois, começou a desova das tilápias e nem adiantava fazer novas tentativas e assim permaneceu até agora em novembro.
Como nesta última semana o tempo melhorou, comecei á ir nas cavas pela manhã e os resultados foram "zero", mais na saída, sempre deixei alguns pesqueiros cevados e ontem, dei sorte, cheguei no local lá pelas 8 da matina, com muito sol, escolhi um pesqueiro numa cava que no barranco tem uns eucaliptos que fazem sombras e depois de uma hora, bateram quatro tilápias médias, numa qustão de uns 15 minutos e logo tudo paroui. Lá nas cavas é assim mesmo, elas sempre demoram, só que a expectativa sempre foi e será quando "batem as cavalas" poucas numa manhã e só neste período, mais quase todas em torno de até dois kilos e tenho certeza, que daqui em diante isto vai acontecer.
Pena que amanhã 2a feira, não poderei voltar nas cavas do Santa Cecilia, vou ao cardiologista em busca de um laudo anestésico para a cirurgia da catarata, com todos o exames necessários debaixo do braço. Só espero que a cirurgia seja feita logo, pois, como todas sabem o que acontece no SUS e pior é que no convênio a demora é igual, mesmo pagando. Fazer o que? Esperar e até lá, agora terei o sonsolo das tilápias.
Para finalizar: Sei que poderia narrar tudo isto em poucas linhas, mais estou copiando aquele humorista da Praça é Nossa: "Quem não tem dinheiro, conta estórias". Obrigado pela paciência e um abraço á todos que me dispensaram atenção.