PESCAR? EITA...DROGA DAS BOAS!!!
Enviado: Qua Dez 15, 2010 10:16 am
Pois é tilapeiros:
Domingo passado, lá fui eu novamente ao Capivari.
Sol e calor de “rachar a cuca”, acreditanto haver algum erro na previsão do Climatempo, que haveria chuva para este e os demais dias da semana, pus o pé na estrada, ou melhor no acelerador do possante, feliz da vida, assobiando no trajeto, até passar da entrada da estrada da Graciosa, onde na primeira curva antes do pedágio, a chuva já estava presente.
Mais desgraça sozinha, não faz verão, nem pescaria, após pagar o pedágio, água despencando, nada á desanimar, passei devagarzinho na frente do posto da Polícia Rodoviária, pra que ser parado pelos guardas? Perder tempo? Ser agraciado com uma multa? A pescaria ficaria mais cara né?
Passei em baixa velocidade, acelerei na subida, cheguei ao tope, comecei a descer...
Trânsito Parado...”Mir e tantos veículos parados, congestionamento”???
Aí começou a novela... Andar alguns metros e parar e a fila de carros e caminhões imensa e aumentando cada vez mais e para variar chuva á dar com o pé.
Os apressadinhos... dirigindo pelo acostamento e chuva...
Na faixa esquerda da pista de ida, via os carros na pista contrária, voltando á Capital, por sinal, vários com reboque:“carretas com barcos”, cuja chuva, estragou a pescaria de todos.
Azar deles e eu ali, só ia começar e olhando o relógio, faltavam menos de 15 quilometros para chegar no Recanto do Sabiá e assim se passaram umas duas horas, até que o trânsito fluiu e logo estava encostando no pesqueiro.
Novidade...A chuva tinha parado.
Montei rapidinho a barraca do pouso no local abrigado e depois:
Beleza, descarregar as tralhas e logo montar o pesqueiro.
Barro é o que não faltou, calcei a bota, tirei a camisa e fui só de bermuda, aplainar o barranco, depois montar a barraca de pesca.
Represa com a água uns 15 metros lá embaixo, descer com as tralhas uma maravilha, subir para pegar o resto, a “veiera” deu sinal, chegava ao topo sem “fôlego” e pior, a chuva voltou, até que na última subida, molhado até ...troquei a bermuda encharcada e dali em diante, seria só alegria.
Seria, pois anoiteceu, a chuva parou e por sacanagem começou a ventania.
O “jeito” era colocar star lite nas peninhas, tentando no balanço da água, enxergar a beliscada das meninas.
Só tentar, pois de nada adiantou.
Parava o vento, começava a chuva e assim foi até as 2 da matina.
O “recurso” foi ir dormir e até pegar no sono, chuva pra quem te quero.
Segunda pela manhã...a chuva virou tempestade, mais as esperanças renovadas.
Descer ao pesqueiro, constatar que a água havia subido...
Montar outro pesqueiro, barranco acima.
A “cortadeira” comeu solta, cavando e aplainando outro local.
Tudo pronto, linhas na água, anzóis iscados com capim, de repente aquela corrida, uma tilapinha, depois outra, mais uma, todas miudinhas.
Tempo passando, hora de encher a pança, subida cansativa de novo.
Bem, depois do almoço, o merecido descanso... tirar uma soneca, que foi até as 16,00 horas.
Acordar revigorado, se preparar para a próxima noite.
Descer ao pesqueiro.
Êpa. A água tomou conta de tudo.
Lá fui eu novamente cavar o barranco, pra variar debaixo de chuva, acabei todo molhado novamente.
Nada que uma “muda de roupa” não resolva.
Roupa seca, desce barranco, armar as pegadeiras, agora sim com chuva fina e água parada, a peninha afundou... um cascudinho enroscado no anzol, foi a única ação até a meia noite.
Sobe barranco, ir dormir era o jeito, foi sorte pois logo despencou água novamente.
Terça feira, raiar das 6 da matina, saí da barraca, chuva parada, vento frio soprando pra valer, desistir...
Não, descer ao pesqueiro, constatar que a água subiu novamente e estava tudo alagado, já adivinharam?
Novo pesqueiro, desta vez uns 80 centímetros acima da água, garantido.
Linhas na água, capim nos anzóis, depois erva doce, até peguei uma tilapia das boas, mais foi a única, o restante só miudinhas e chuva pra variar.
Não passaram nem duas horas e dava pra sacar que a água subindo também ia invadir o pesqueiro.
Resultado, mesmo contra vontade, só uma solução...
Desmontar o pesqueiro debaixo de chuva, subir umas quatro vezes o barranco, com as tralhas todas sujas de barro.
Lavar tudo, depois desmontar a barraca do pouso, guardar tralhas, cobertas, travesseiros no carro e finalmente trocar a roupa “ensopada” por outra seca e por o pé na estrada.
Juro que não vou mais pescar...
Até a próxima semana é claro.
Domingo passado, lá fui eu novamente ao Capivari.
Sol e calor de “rachar a cuca”, acreditanto haver algum erro na previsão do Climatempo, que haveria chuva para este e os demais dias da semana, pus o pé na estrada, ou melhor no acelerador do possante, feliz da vida, assobiando no trajeto, até passar da entrada da estrada da Graciosa, onde na primeira curva antes do pedágio, a chuva já estava presente.
Mais desgraça sozinha, não faz verão, nem pescaria, após pagar o pedágio, água despencando, nada á desanimar, passei devagarzinho na frente do posto da Polícia Rodoviária, pra que ser parado pelos guardas? Perder tempo? Ser agraciado com uma multa? A pescaria ficaria mais cara né?
Passei em baixa velocidade, acelerei na subida, cheguei ao tope, comecei a descer...
Trânsito Parado...”Mir e tantos veículos parados, congestionamento”???
Aí começou a novela... Andar alguns metros e parar e a fila de carros e caminhões imensa e aumentando cada vez mais e para variar chuva á dar com o pé.
Os apressadinhos... dirigindo pelo acostamento e chuva...
Na faixa esquerda da pista de ida, via os carros na pista contrária, voltando á Capital, por sinal, vários com reboque:“carretas com barcos”, cuja chuva, estragou a pescaria de todos.
Azar deles e eu ali, só ia começar e olhando o relógio, faltavam menos de 15 quilometros para chegar no Recanto do Sabiá e assim se passaram umas duas horas, até que o trânsito fluiu e logo estava encostando no pesqueiro.
Novidade...A chuva tinha parado.
Montei rapidinho a barraca do pouso no local abrigado e depois:
Beleza, descarregar as tralhas e logo montar o pesqueiro.
Barro é o que não faltou, calcei a bota, tirei a camisa e fui só de bermuda, aplainar o barranco, depois montar a barraca de pesca.
Represa com a água uns 15 metros lá embaixo, descer com as tralhas uma maravilha, subir para pegar o resto, a “veiera” deu sinal, chegava ao topo sem “fôlego” e pior, a chuva voltou, até que na última subida, molhado até ...troquei a bermuda encharcada e dali em diante, seria só alegria.
Seria, pois anoiteceu, a chuva parou e por sacanagem começou a ventania.
O “jeito” era colocar star lite nas peninhas, tentando no balanço da água, enxergar a beliscada das meninas.
Só tentar, pois de nada adiantou.
Parava o vento, começava a chuva e assim foi até as 2 da matina.
O “recurso” foi ir dormir e até pegar no sono, chuva pra quem te quero.
Segunda pela manhã...a chuva virou tempestade, mais as esperanças renovadas.
Descer ao pesqueiro, constatar que a água havia subido...
Montar outro pesqueiro, barranco acima.
A “cortadeira” comeu solta, cavando e aplainando outro local.
Tudo pronto, linhas na água, anzóis iscados com capim, de repente aquela corrida, uma tilapinha, depois outra, mais uma, todas miudinhas.
Tempo passando, hora de encher a pança, subida cansativa de novo.
Bem, depois do almoço, o merecido descanso... tirar uma soneca, que foi até as 16,00 horas.
Acordar revigorado, se preparar para a próxima noite.
Descer ao pesqueiro.
Êpa. A água tomou conta de tudo.
Lá fui eu novamente cavar o barranco, pra variar debaixo de chuva, acabei todo molhado novamente.
Nada que uma “muda de roupa” não resolva.
Roupa seca, desce barranco, armar as pegadeiras, agora sim com chuva fina e água parada, a peninha afundou... um cascudinho enroscado no anzol, foi a única ação até a meia noite.
Sobe barranco, ir dormir era o jeito, foi sorte pois logo despencou água novamente.
Terça feira, raiar das 6 da matina, saí da barraca, chuva parada, vento frio soprando pra valer, desistir...
Não, descer ao pesqueiro, constatar que a água subiu novamente e estava tudo alagado, já adivinharam?
Novo pesqueiro, desta vez uns 80 centímetros acima da água, garantido.
Linhas na água, capim nos anzóis, depois erva doce, até peguei uma tilapia das boas, mais foi a única, o restante só miudinhas e chuva pra variar.
Não passaram nem duas horas e dava pra sacar que a água subindo também ia invadir o pesqueiro.
Resultado, mesmo contra vontade, só uma solução...
Desmontar o pesqueiro debaixo de chuva, subir umas quatro vezes o barranco, com as tralhas todas sujas de barro.
Lavar tudo, depois desmontar a barraca do pouso, guardar tralhas, cobertas, travesseiros no carro e finalmente trocar a roupa “ensopada” por outra seca e por o pé na estrada.
Juro que não vou mais pescar...
Até a próxima semana é claro.