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COMENTANDO A ÚLTIMA PESCARIA DAS TILÁPIAS.

Enviado: Sáb Dez 04, 2010 5:14 pm
por Marcos A Cavalcanti
Conforme havia postado, cumpri a promessa e dia 3 do corrente, na hora do almoço a chuva parou, então, carreguei o carro com as “trocentas” tralhas, destino...
Antes porem, às 12,45 horas, ainda precisava colher capim e erva doce, o que fiz, pois as 13,30 horas, tinha que levar a “xerife” para consulta médica em São José dos Pinhais, caminho para o Capivari Cachoeira.
Foi “aquela” correria, mais deu até tempo de passar no supermercado e comprar a “bóia” para a pescaria.
Deixando a esposa no consultório, tinha a impressão de ter esquecido alguma coisa e de fato confirmei, faltou levar o travesseiro, fazer o que?
Comprar um no caminho, assim fiz, depois parei no posto da rodovia para abastecer o “possante” para enfim, por o pé na estrada.
No caminho, até certa altura, tudo “maravilha” tempo e asfalto seco, mais como alegria de pobre dura pouco, próximo á serra do mar, aquela tempestade.
Não dava para enxergar nada e fui obrigado a parar antes do pedágio, até que a “tromba da água” diminuísse, então, segui em frente, parando apenas para comprar a ração da ceva.
Finalmente cheguei ao Recanto do Sabiá, lá pelas 15 horas e para variar, outra vez chuva pra quem te quero, mal deu tempo de descarregar as tralhas do carro, no local que abrigado que usamos como acampamento, daí aproveitar para montar a barraca para o pouso, que seriam de 3 noites..
A chuva passou, então, a fatídica hora de preparar o pesqueiro e haja lama nos barrancos, a bota de borracha foi à salvação, até que tudo estava em ordem, mais ainda tinha que subir o barranco de quase 15 metros para buscar os apetrechos de pesca, foram pelo menos três idas e vindas.
Pesqueiro cevado, linhas iscadas com capim e erva doce lançadas na água, era só esperar a boa vontade das meninas.
Só as miudinhas detonavam as iscas, então, para matar a fome, subir o barranco e preparar o café e fazer o lanche da tarde.
Pança cheia, antes de voltar ao pesqueiro, colocar a roupa adequada, pegar o refletor, lanterna, star lite, cigarro e partir para a aventura..
Mal chegando ao mesmo, outra tromba da água com vento de frente, foi preciso afastar a cadeira, abrir um guarda chuva, pois só com a proteção da barraca de pesca, acabaria tomando um banho sem querer.
Passou a chuva, linhas novamente armadas e paciência.
Logo anoiteceu e para variar, alem de chover novamente, as meninas não estavam a fim de me dar alegria, fiquei até a 1,00 da matina só olhando as peninhas com o star lite.
O jeito foi ir dormir.
Nova manhã, novas esperanças, chuva de novo, mais durante o dia, saíram algumas de palmo, próximo de umas 300 gramas.
Nova noite e novamente nada de ação, então, ir dormir desta vez a meia noite.
Terceiro dia, fazer o café, depois desmontar a barraca, guardar as cobertas e a caixa de mantimentos no carro e depois tentar a sorte até a hora do almoço.
Até as 11,00 da matina, saíram mais umas 15 meninas no capim e erva doce e por pura sacanagem, o dia esteve lindo, mais tinha que voltar para casa.
Nem é preciso mencionar que cheguei “quebrado”, mais assim mesmo, descarreguei as tralhas, tomei aquele banho e depois puxei um ronco até o entardecer.
Volta de pescaria, nas condições normais já é cansativo, imaginem com o sufoco com chuva, da lama e tudo mais.
Mais com certeza, daqui a duas semanas, se preciso, estarei por lá novamente.
Até lá, vou tentar a sorte nas cavas de areia próximo de casa.

Enviado: Sex Dez 10, 2010 11:23 pm
por Dante
OLÁ MARCOS...VOCE DEVERIA ESCREVER UM LIVRO COM AS SUAS ESTORIAS.EM POUCAS LINHAS VOCE NOS REMETE A UM PASSEIO EM NOSSA IMAGINAÇÃO.MUITO AGRADAVÉL LER SOBRE SUAS PESCARIAS VALEU....