Patagônia Chilena - Pousada Puelo - Jan2015
- Fernando Corrêa de Oliveira
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Patagônia Chilena - Pousada Puelo - Jan2015
Com um pouco de atraso estou postando o relato desta pescaria que fizemos com o grupo ÉNóisNaLinha no início de 2015 no Chile, em busca dos grande salmões e trutas. Um lugar da paz e paisagens lindíssimas.
O local escolhido foi a Pousada Puelo no rio de mesmo nome, próximo à cidade de Puerto Montt. A temporada de pesca na Patagônia começa mais cedo, mas as melhores datas na região do Rio Puelo são a partir da segunda quinzena de janeiro até final de março. As razões são várias, mas as principais são o maior afluxo de salmões, temperaturas mais agradáveis e redução da presença de “coliguachos”, que são moscas gigantescas, lembrando as mutucas só que muuuiiito maiores – provavelmente sendo um dos fatores que explicam o sucesso da pesca com iscas imitando insetos (as moscas do flyfishing). Quanto à temperatura, é importante notar que as variações são grandes e abruptas, sendo que nos 5 dias em que pescamos pegamos, desde chuva e frio de 4 graus Celsius, até dias ensolarados e temperaturas de 28 graus.
A Pousada Puelo fica a beira do Rio Puelo é tem na hotelaria um dos seus pontos mais fortes, desde o chef de cozinha até as toalhas do banho tudo era quase perfeito. Cada dupla ocupou um chalé, com boas camas, aquecimento interno, banheiro privativo, cofre e uma pequena sala – tudo muito limpo e bem cuidado. Na área comum da pousada tínhamos uma ofurô (onde nos encontrávamos no final da pescaria para contar as aventuras do dia, tomar um vinho e comer um sashimi de salmão), uma churrasqueira (onde foram preparados de salmões a corderitos patagônicos) e a sede social, com salas de estar, de jogos e refeições.
A pesca de salmões não é fácil, mas é muito gratificante. Para começar, apenas os salmões grandes (maiores do que 9 kg) sobem o rio para desovar, no mesmo lugar onde nasceram e morrem logo após a desova. Eles não se alimentam das iscas utilizadas no “baitcasting”, mas defendem seu território podendo atacar as iscas que estejam na sua frente. Sendo tudo uma questão de estatística, técnica e sorte, quanto maior o número de arremessos e milhas percorridas no corrico, maior a chance de fisgar um exemplar. O maior número de exemplares que nosso grupo capturou num mesmo dia foram 3 salmões, sendo que o maior foi capturado pelo colega Luiz Mário - um salmão chinook (ou salmão-rei) macho com 28 kg, que representava, até aquele momento, o record das últimas duas temporadas de pesca. O pescador João Manoel capturou uma linda truta arco íris com mais de 3 kg, mas é importante notar que todas as trutas foram soltas no estilo pesque e solte.
O fundo do rio é pedregoso, com muitas árvores submersas e a presença constante de uma alga chamado “dídimo” que agarra nas garatéias prejudicando o trabalho das iscas. O principal local para pesca de salmões é a calha do rio, já as trutas são buscadas preferencialmente nas regiões com árvores submersas.
As formas de pesca de salmões eram o arremesso de spinners no meio do rio, o arremesso de “pochas” nas corredeiras e o corrico com “pochas” e “caymans”. As caymans foram as iscas que mostraram menor produtividade. Para variar um pouco a pesca, seguíamos até o encontro do Rio Puelo com um braço de mar (Estero de Reloncavi) onde pescávamos robalos, na verdade peixes de até 2 kg e boca pequena, muito diferentes dos nossos robalos.
E assim foi a nossa semana, com muita diversão, respeito à natureza e celebração da vida e da nossa amizade.
O local escolhido foi a Pousada Puelo no rio de mesmo nome, próximo à cidade de Puerto Montt. A temporada de pesca na Patagônia começa mais cedo, mas as melhores datas na região do Rio Puelo são a partir da segunda quinzena de janeiro até final de março. As razões são várias, mas as principais são o maior afluxo de salmões, temperaturas mais agradáveis e redução da presença de “coliguachos”, que são moscas gigantescas, lembrando as mutucas só que muuuiiito maiores – provavelmente sendo um dos fatores que explicam o sucesso da pesca com iscas imitando insetos (as moscas do flyfishing). Quanto à temperatura, é importante notar que as variações são grandes e abruptas, sendo que nos 5 dias em que pescamos pegamos, desde chuva e frio de 4 graus Celsius, até dias ensolarados e temperaturas de 28 graus.
A Pousada Puelo fica a beira do Rio Puelo é tem na hotelaria um dos seus pontos mais fortes, desde o chef de cozinha até as toalhas do banho tudo era quase perfeito. Cada dupla ocupou um chalé, com boas camas, aquecimento interno, banheiro privativo, cofre e uma pequena sala – tudo muito limpo e bem cuidado. Na área comum da pousada tínhamos uma ofurô (onde nos encontrávamos no final da pescaria para contar as aventuras do dia, tomar um vinho e comer um sashimi de salmão), uma churrasqueira (onde foram preparados de salmões a corderitos patagônicos) e a sede social, com salas de estar, de jogos e refeições.
A pesca de salmões não é fácil, mas é muito gratificante. Para começar, apenas os salmões grandes (maiores do que 9 kg) sobem o rio para desovar, no mesmo lugar onde nasceram e morrem logo após a desova. Eles não se alimentam das iscas utilizadas no “baitcasting”, mas defendem seu território podendo atacar as iscas que estejam na sua frente. Sendo tudo uma questão de estatística, técnica e sorte, quanto maior o número de arremessos e milhas percorridas no corrico, maior a chance de fisgar um exemplar. O maior número de exemplares que nosso grupo capturou num mesmo dia foram 3 salmões, sendo que o maior foi capturado pelo colega Luiz Mário - um salmão chinook (ou salmão-rei) macho com 28 kg, que representava, até aquele momento, o record das últimas duas temporadas de pesca. O pescador João Manoel capturou uma linda truta arco íris com mais de 3 kg, mas é importante notar que todas as trutas foram soltas no estilo pesque e solte.
O fundo do rio é pedregoso, com muitas árvores submersas e a presença constante de uma alga chamado “dídimo” que agarra nas garatéias prejudicando o trabalho das iscas. O principal local para pesca de salmões é a calha do rio, já as trutas são buscadas preferencialmente nas regiões com árvores submersas.
As formas de pesca de salmões eram o arremesso de spinners no meio do rio, o arremesso de “pochas” nas corredeiras e o corrico com “pochas” e “caymans”. As caymans foram as iscas que mostraram menor produtividade. Para variar um pouco a pesca, seguíamos até o encontro do Rio Puelo com um braço de mar (Estero de Reloncavi) onde pescávamos robalos, na verdade peixes de até 2 kg e boca pequena, muito diferentes dos nossos robalos.
E assim foi a nossa semana, com muita diversão, respeito à natureza e celebração da vida e da nossa amizade.
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http://enoisnalinha.blogspot.com
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Fly
Nelson,
ninguém da nossa turma era especialista em fly, mas ao menos eu e meu parceiro tiramos meio período para umas aulas. Depois de um tempo começa a ficar fácil, mas acabamos voltando para o baitcating, que é o que sabemos fazer.
Sds,
Fernando.
ninguém da nossa turma era especialista em fly, mas ao menos eu e meu parceiro tiramos meio período para umas aulas. Depois de um tempo começa a ficar fácil, mas acabamos voltando para o baitcating, que é o que sabemos fazer.
Sds,
Fernando.
NELSON MACIEL escreveu:Caramba ...
Que baita pescaria ...
Cada gigante ...
Alguém tentou Fly ?
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- Fernando Corrêa de Oliveira
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Sashimi
Eduardo,
todo dia nós acabávamos no ofurô, comendo sashimi fresco de salmão com vinho branco. A cor do sashimi deste salmão é vermelho escuro, nada a ver com a cor e sabor do que vemos no mercado.
Abs,
Fernando.
todo dia nós acabávamos no ofurô, comendo sashimi fresco de salmão com vinho branco. A cor do sashimi deste salmão é vermelho escuro, nada a ver com a cor e sabor do que vemos no mercado.
Abs,
Fernando.
Eduardo Ribas escreveu:top!!!
esse sashimi no fim do dia, com esses salmões fresquissimos, deve ter sido QUASE melhor que a pescaria hahaha...
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