Chegamos em Palmas, TO por volta de 22:40 do domingo dia 02/10/05. O Guia Alex estava nos esperando com um carro e o barco na carreta, que foi usado pra transportar toda a nossa bagagem, que não era pouca... Do aeroporto seguimos até uma lanchonete onde jantamos e jogamos conversa fora até a 01:00... já era segunda feira. O Alex nos levou até a cidade de Formoso, aonde chegamos por volta das 6:00 am onde o outro guia, o Dimas, estava nos aguardando. Deixamos as coisas no hotel, ajeitamos a tralha e partimos para o Lago das Piranhas. Começamos a pescar por volta das 9:30/ 10;00hs.
O Zeca e o Ary ficaram no barco com o guia Alex, e eu e o Fabiano ficamos no barco com o Dimas.
Após 2 ou 3 arremessos, um ataque na superfície, em uma Zara original Heddon, peguei uma piranha caju de bom tamanho, que foi liberada sem fotos. Na seqüência uma traira que tb não fotografamos e liberamos... Mais 2 ou 3 arremessos e entrou um belo amarelo, que após uma série de saltos conseguiu se livrar de minha Zara. Um bicho de prováveis 3 kg, bastante violento.
As pequenas piranhas impressionavam pela intensidade da cor vermelha.
Comecei testando algumas iscas, e acabei pegando alguns tricks na colher jonhson.
Tivemos vários ataques, mas como estávamos todos sem dormir e cansados da viagem, errávamos as fisgadas... O peixe batia e as fisgadas aconteciam 1 seg. atrasadas...
O tamanho padrão dos tucunas do primeiro dia foi de peixes com 1,5 a 2 kg. Como eram todos do mesmo padrão, não ficamos perdendo tempo com fotos “iguais”, estávamos ansiosos por pegar algum maior... O padrão era mais ou menos este:
Paramos por volta do meio dia, com temperatura na casa dos 42°C. O Dimas se encarregou de fritar uns tucunas e assar na grelha outros que serviram de almoço para os 6 famintos.
Os maiores que consegui capturar no primeiro dia foram deste tamanho:
O que impressiona é a força que bichos deste tamanho tem! Na hora da briga parece que eles são bem maiores e atacam com violência as iscas.
No Segundo dia, o padrão se repetiu e o destaque fica por conta desta sequencia que o Fabiano fotografou.
Na hora do almoço com a temperatura tb na faixa dos 40°C, o destaque foi o fango caipira com arroz feito pela D. Domicilana, uma ribeirinha que mora nas margens do lago. Dispensa comentários....
Nesse caldeirão vcs podem acrescentar várias trairas de tamanho padrão, ataques fantásticos de aruanãs, que após fisgadas davam saltos espetaculares e cuspiam as iscas com muita facilidade. Explosões de pirarucus enormes na superfície, e muitos, mas muitos ataques e explosões na superfície de tucunarés pitanga, amarelos e alguns azuis, que não resultaram em peixes embarcados, mas valeram pelas cenas e pela adrenalina!
Usei uma vara de Altezza II de 5’ – IM7 , 8-20lbs – lure ¼ a ¾ oz , carretilha Brisa 5000 com multifilamento. O outro conjunto era uma Altezza I, de 5’6” – IM6 – 6-17 lbz – 3/16 a ½ oz, carretilha Curado 201 e monofilamento Super Bass 0.37. As iscas mais eficientes foram as Zaras, Jumping Minnow, Mirrolure 7MR . Perdi apenas uma isca com uma traira de bom tamanho que cortou o líder de Fluorcarbono.
Destaque especial ao trabalho do Dimas, que posicionava o barco com bastante habilidade e o reconhecimento das estruturas, fundos de pedras, etc o que nos poupou arremessos desnecessários. Quando um de nós fisgávamos um peixe, ele conseguia com bastante habilidade evitar que o barco se aproximasse da margem ou de tranqueiras e conseguia mante-lo em posições para que o outro parceiro continuasse a explorar o ponto.
Se esqueci de alguma coisa, ou errei, os amigos podem corrigir...
Depois farei o relato da Ilha do Bananal.
