Amazônia - Novembro 2009
Enviado: Sáb Nov 28, 2009 3:04 pm
Caros amigos,
Minha pescaria aconteceu nos dias 14/11 a 21/11. Fomos pescar na região do Rio Jauaperi, Rio Branco, Rio Caurés e redondezas... Nosso barco foi o Kalua, de meu amigo Ian. Gostaria de agradecer ao Ian e ao Mega, por toda gentileza e presteza no atendimento. O barco é muito bom, seguro, com uma estrutura muito boa, camarotes aconhegantes, tripulação eficiente e um comandante excelente, Edimilson. Recomendo!!!!
A pescaria começou em Manaus,, onde pegamos o barco por volta das 15:00 horas no sábado, dia 14/11. Navegamos até o amanhecer do domingo, na barra do Jauaperi, onde pegamos as voadeiras e começamos a pescar por volta das 06:00 horas.
Muita expectativa, um desejo louco de jogar as iscas na água.
As ferramentas de trabalho:
Levei 4 equipamentos completos:
1- Vara Enzo 25lbs 5.6" - carretilha zillion - linha power pro 50 lbs
2- Vara Custom by Mussy 25 lbs 5.7" - carretilha shimano speedmaster - linha power pro 65 lbs
3 -Vara Enzo 20 lbs 5.6" -carretilha daiwa advantange - linha samurai braid 55 lbs
4- Vara Rapala Platinum 17 lbs 5.6" - carretilha shimano curado 200e7 - linha samurai braid 55 lbs ( este equipamento eu levei para pescar apapás)
5- vara Rapala Platinum 25 lbs 6.0" - reserva
Iscas:
Só levei iscas grandes (estava muito mal intencionado). Muitas hélices T-REX 170 (cores lindas - lagarta, cobra coral etc..), T-REX 140 e até umas 110. Levei algumas rapala subwalk pois agrado muito destas iscas.
Tralha pronta, vamos pescar!!!
O Rio estava muito baixo e pelo jeito estava baixando mais a cada dia. O calor era insuportável, mesmo às 06:00 horas da manhã.
Começamos a bater alguns pedrais. O uso de líder é obrigatório e mesmo assim prepare-se para perder bons peixes e boas iscas. O líder resolve na primeira parte da briga com o peixe, mas a linha que fica esticada muitas vezes fica esbarrando nas pedras e durante a briga com o peixe fatalmente ela puirá. Tive que trocar a linha principal de 2 carretilhas no terceiro dia, pois toda hora você tem que cortar a parte puída e tem hora que você não consegue mais arremessar.
Obs: reparem na marca da água neste pedral!
Os lagos nesta região deixaram de existir. Tudo estava seco, e o pior, estavam secando cada dia mais!!!
Conseguimos entrar em um lago. Demoramos 1 hora e meia para conseguir chegar no lago, pois o igarapé que dá acesso ao lago estava quase seco. As estruturas tiveram que ser sobrepostas com o piloteiro literalmente puxando o barco na mão.
Com a falta de lagos e com os igarapés secando, o jeito foi pescar nos pedrais. Confesso que fiquei desapontado, pois a limitação das áreas de atuação, o tamanho dos peixes e o cenário do rio estavam me deixando preocupado.
Meu piloteiro conseguiu fisgar um jacaré! Vais ser "troncho" lá longe! É claro que ele ficou sem a isca e o jacaré ganhou um piercing. Tentamos tirar mas o bicho arrebentou a linha!
Entramos em um igarapé maravilhoso! A água límpida, fria ( diferente de todas as outras águas, que estavam brincando com 32 graus centígrados!) O problema era o nível, que chegava a 20 centimetros em alguns locais. Ainda assim fomos, filmamos e a biodiversidade era incrível. Um milhão de peixes passando por baixo do barco... Fantástico!
Neste lugar pegamos muitos peixes. Tucunarés de 500 gr a 2 kilos e muitas traíras. Até sairam algumas criadas!
No decorrer dos dias, o rio continuou baixando e a pescaria se tornou pior. Continuava a bater nos pedrais e alguns peixinhos ainda batiam nas iscas.
Resumindo, a viagem foi muito legal, pela turma, pelo barco, pelas conversas, pelas paisagens, por ter dado tudo certo, ninguém teve nenhum problema, pelos amigos Ian e Mega , mas infelizmente foi frustrante em relação aos peixes. Peguei aproximadamente 120 tucunarés, sendo o maior de 3,5 kilos ! Viajar para a Amazônia e pescar tucunaré de 3,5 kilos é F******************
Vi muitas redes, muitos barcos de pescadores ribeirinhos, vi uma matança generalizada em um igarapé, com um barco de profissionais, uma rede cruzada de ponta a ponta na entrada e os pescadores "batendo" varas de bambú nas encostas para atrairem os peixes para a rede e consequentemente para a morte!
No mais, fiquem com um belo por-do-sol do nosso maravilhoso Rio Negro!
Abraços,
Minha pescaria aconteceu nos dias 14/11 a 21/11. Fomos pescar na região do Rio Jauaperi, Rio Branco, Rio Caurés e redondezas... Nosso barco foi o Kalua, de meu amigo Ian. Gostaria de agradecer ao Ian e ao Mega, por toda gentileza e presteza no atendimento. O barco é muito bom, seguro, com uma estrutura muito boa, camarotes aconhegantes, tripulação eficiente e um comandante excelente, Edimilson. Recomendo!!!!
A pescaria começou em Manaus,, onde pegamos o barco por volta das 15:00 horas no sábado, dia 14/11. Navegamos até o amanhecer do domingo, na barra do Jauaperi, onde pegamos as voadeiras e começamos a pescar por volta das 06:00 horas.
Muita expectativa, um desejo louco de jogar as iscas na água.
As ferramentas de trabalho:
Levei 4 equipamentos completos:
1- Vara Enzo 25lbs 5.6" - carretilha zillion - linha power pro 50 lbs
2- Vara Custom by Mussy 25 lbs 5.7" - carretilha shimano speedmaster - linha power pro 65 lbs
3 -Vara Enzo 20 lbs 5.6" -carretilha daiwa advantange - linha samurai braid 55 lbs
4- Vara Rapala Platinum 17 lbs 5.6" - carretilha shimano curado 200e7 - linha samurai braid 55 lbs ( este equipamento eu levei para pescar apapás)
5- vara Rapala Platinum 25 lbs 6.0" - reserva
Iscas:
Só levei iscas grandes (estava muito mal intencionado). Muitas hélices T-REX 170 (cores lindas - lagarta, cobra coral etc..), T-REX 140 e até umas 110. Levei algumas rapala subwalk pois agrado muito destas iscas.
Tralha pronta, vamos pescar!!!
O Rio estava muito baixo e pelo jeito estava baixando mais a cada dia. O calor era insuportável, mesmo às 06:00 horas da manhã.
Começamos a bater alguns pedrais. O uso de líder é obrigatório e mesmo assim prepare-se para perder bons peixes e boas iscas. O líder resolve na primeira parte da briga com o peixe, mas a linha que fica esticada muitas vezes fica esbarrando nas pedras e durante a briga com o peixe fatalmente ela puirá. Tive que trocar a linha principal de 2 carretilhas no terceiro dia, pois toda hora você tem que cortar a parte puída e tem hora que você não consegue mais arremessar.
Obs: reparem na marca da água neste pedral!
Os lagos nesta região deixaram de existir. Tudo estava seco, e o pior, estavam secando cada dia mais!!!
Conseguimos entrar em um lago. Demoramos 1 hora e meia para conseguir chegar no lago, pois o igarapé que dá acesso ao lago estava quase seco. As estruturas tiveram que ser sobrepostas com o piloteiro literalmente puxando o barco na mão.
Com a falta de lagos e com os igarapés secando, o jeito foi pescar nos pedrais. Confesso que fiquei desapontado, pois a limitação das áreas de atuação, o tamanho dos peixes e o cenário do rio estavam me deixando preocupado.
Meu piloteiro conseguiu fisgar um jacaré! Vais ser "troncho" lá longe! É claro que ele ficou sem a isca e o jacaré ganhou um piercing. Tentamos tirar mas o bicho arrebentou a linha!
Entramos em um igarapé maravilhoso! A água límpida, fria ( diferente de todas as outras águas, que estavam brincando com 32 graus centígrados!) O problema era o nível, que chegava a 20 centimetros em alguns locais. Ainda assim fomos, filmamos e a biodiversidade era incrível. Um milhão de peixes passando por baixo do barco... Fantástico!
Neste lugar pegamos muitos peixes. Tucunarés de 500 gr a 2 kilos e muitas traíras. Até sairam algumas criadas!
No decorrer dos dias, o rio continuou baixando e a pescaria se tornou pior. Continuava a bater nos pedrais e alguns peixinhos ainda batiam nas iscas.
Resumindo, a viagem foi muito legal, pela turma, pelo barco, pelas conversas, pelas paisagens, por ter dado tudo certo, ninguém teve nenhum problema, pelos amigos Ian e Mega , mas infelizmente foi frustrante em relação aos peixes. Peguei aproximadamente 120 tucunarés, sendo o maior de 3,5 kilos ! Viajar para a Amazônia e pescar tucunaré de 3,5 kilos é F******************
Vi muitas redes, muitos barcos de pescadores ribeirinhos, vi uma matança generalizada em um igarapé, com um barco de profissionais, uma rede cruzada de ponta a ponta na entrada e os pescadores "batendo" varas de bambú nas encostas para atrairem os peixes para a rede e consequentemente para a morte!
No mais, fiquem com um belo por-do-sol do nosso maravilhoso Rio Negro!
Abraços,