CATERVA

bom na minha região tb tem ,ja capturei saicanga com esse bicho dentro da boca, obs moro no sul de minas!!!! abraços

Peter, não se decepcione comigo por não tratar o parasitismo, comensalismo ou simbiose com o mesmo conhecimento ciêntífico que você amigo, mas também não quero pesquisar para falar do que posso encontrar em obras ou mesmo na internet, apenas peço sua paciência para te informar o que já conheci em meus anos de pesca nesse Brasilsão.

Quando eu estudava no Seminário em Luzerna SC, isso nos anos de 1982, 1983, eu e meus amigos pescavamos no Rio do Peixe, esse Rio juntamente com o Rio Pelotas, formam o famoso Rio Uruguai, nós pescavamos muitas joanas, carás, bagrinhos e vez por outra alguma saicanga ou saricanga como você chama ai regionalmente, em deteminada época do ano, os carás quase sem excessão tinham esse besouro junto ao ânus do peixe e por incrível que pareça...era somente nos carás, alguns besouros chegavam a assustar no seu tamanho, principalmete aqueles alojados nos machos que a exemplo dos tucunarés tem aquela pretuberância no preíodo da reprodução. No ano de 2000 fui pescar em Juína, no MT no Rio do Sangue, pegamos mais de 100 trairões ou lobós como queira, todos nas artificiais e não comemos nem sequer um exemplar, apenas pescavamos e soltavamos, pois estavamos em um período que os lobós estavam com seu corpo tomado por vermes, os nativos disseram que naquele período, todos os anos se repetiam os ataques dos vermes, isso que esse peixe é a moeda de muitos daquelas tribos locais. No ano passado 2007, pescando no Rio Apa divisa do Brasil com o Paraguai, um afluente do Rio Paraguai, figamos barbados que estavam com o parasita, esse mesmo da sua foto, alojados próximos às guelras dos mesmos. Isso me leva a pensar que esse besouro não escolhe um peixe apenas, mas sim uma determinada espécie que favorece a hospedagem deles naquele período, e, percebo pelas suas colocações e pelas minhas observações nada empíricas que esses besouros se alojam onde tem passagem de comida fácil para eles, também levando em conta o fator de estarem aderidos ao corpo do peixe em uma área protegida de predadores. Penso que especialistas podem responder isso com propriedade...temos em Florianópolis um dos maiores especialistas e doutores na área, chama-se Ivoi e é responsável pelas pesquisas da LAPAD..quem sabe possa dar alguma idéia melhorada. Bem me perdoe se fui prolixo, apenas quis participar de sua problemática que é digna de pesquisa.

Grande abraço,

Mauro Pasqualon

Mauro

Obrigado pela resposta, toda informação é importante.

Vamos aguardar por mais colegas com suas informações e assim analisarmos melhor a questão.

Você leu a dissertação que o Normando indicou acima?

Valeu

Peter,

Já presenciei este fenomeno em saicangas pescadas no Rio Verde, Sul de Minas, que aqui são chamadas de "cigarrinhas".
Tambem as pesquei em Tres Pontas, porem não notei a presença do crustaceo.
Onde as pesquei eram chamadas de "bocarras".

Abraços
Odimir

só pra quebrar um pouco o gelo.
imaginem a saicanga deste parasita.

http://www.suaturma.com/secao/detalhe_M ... ateria=988

Rubens

Beleza de achado, os dois são ISÓPODAS, portanto da mesma família.

Vou tentar encontrar a Saricanga que estava com ele na boca hehe.

Valeu

Colegas:
Já fisguei diversas saicangas ... e a sua maioria oriundas dos "lagos artificiais" formados pelas diversas represas do rio Iguaçú... e lhes confesso nunca ter visto, ou ouvido falar, a respeito destes parasitas, naquela região. Porém....

... pescando - especialmente em barragens na bacia dos Rios Santa Maria e Jacuí, RS - fisguei traíras que apresentavam um parasita muito semelhante a este fotografado aí...
Segundo minhas observações, lhes informo que: em alguns casos, quando retirado da água, o parasita "fugia" das guelras do peixe (isto ocorria especialmente à noite), e o mais interessante: alguns parasitas adultos tinham consigo dezenas de "filhotinhos" agarrados em si... bastava cravar a ponta do canivete na "mamãe (?)", que a gurizada debandava...

Nas mesmas traíras, porém na cavidade abdominal, vi inúmeros parasitas - larvas - aderidos aos músculos...
A pergunta fica: seria esta fase larval uma primeira fase de vida destes crustáceos? Ou seriam 2 parasitas distintos?

duckling escreveu: Segundo minhas observações, lhes informo que: em alguns casos, quando retirado da água, o parasita "fugia" das guelras do peixe (isto ocorria especialmente à noite), e o mais interessante: alguns parasitas adultos tinham consigo dezenas de "filhotinhos" agarrados em si... bastava cravar a ponta do canivete na "mamãe (?)", que a gurizada debandava...

Nas mesmas traíras, porém na cavidade abdominal, vi inúmeros parasitas - larvas - aderidos aos músculos...
A pergunta fica: seria esta fase larval uma primeira fase de vida destes crustáceos? Ou seriam 2 parasitas distintos?

Fuiii.... isso tá me dando até medo
Tá parecendo até aquele filme: OS INVASORES DE CORPOS.

uma vez ví aqui no caterva as fotos de uma sangue suga que "aparentemente" vivia agarrada ao céu da boca de um robalo.

Pois é, os parasitas são muito mais comúns do que a gente imagina... neste momento fico imaginando aqueles que vivem em nós e não consegimos vêlos. Vou começar a observar mais atentamente os peixes que capturo...

Rubens Gorben escreveu:
Fuiii.... isso tá me dando até medo
Tá parecendo até aquele filme: OS INVASORES DE CORPOS.

uma vez ví aqui no caterva as fotos de uma sangue suga que "aparentemente" vivia agarrada ao céu da boca de um robalo.

Pois é, os parasitas são muito mais comúns do que a gente imagina... neste momento fico imaginando aqueles que vivem em nós e não consegimos vêlos. Vou começar a observar mais atentamente os peixes que capturo...

Local onde a sanguessuga estava alojada.

pior que eu já encontrei um bicho parecido com esse "besouro" em um robalo peva, tava na base da nadadira caudal dele e deixou uma ferida no local, mas em peixe de água doce até hoje só encontrei sanguessuga...

Sem exagero nenhum no rio ivaí de cada 10 saicangas que pescamos de 8 a 10 possuem o isophoda na boca. É triste, mas sempre tiramos ele e a "libertamos" desse incômodo.

Pesco bastante na praia (ou pelo menos pescava frequentemente..rs)
Peguei muitas betaras com esse parasita...
Algumas chegava a ficar com a guelrra deformada dependendo do tamanho do parasita..

Ví tbm um alevino de Pampo com um parasita praticamente do mesmo tamanho..o coitado mal conseguia nadar...

Agora de água doce peguei um lambari/tambiú (não lembro ao certo) com um dentro da boca...o parasita estava cobrindo toda a boca dele, até deformou na parte de baixo.
Até hoje não entendi como pegou meu anzol...rsrs

Ah, teve uma vez que um dos parasitas estava "ovada"..
Quando eu tirei ela do peixe a bolsa que tinha embaixo do parsita abriu e saiu muuuuuuuuuito parasita mínusulo...era absurdo a quantidade...