Problemas com as zaras..
- Leandro Saluti
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Problemas com as zaras..
Fala Pessoal!!!!!!
Galera tô aqui com um grande problema com as zaras...
Tenho umas zaras da Storm e Sammy.
Pô só q de um mês pra cá só tenho tido ataques falhados (sei que na superficie eles erram mto só q agora esta demais), as vezes os Bass repetem até 4 vezes os ataques e nada.
Trabalho mais rápido, mais lento, com mais pausas, etc e nada.
Será q ha alguma forma de eu melhorar isso?
Leandro Saluti
Galera tô aqui com um grande problema com as zaras...
Tenho umas zaras da Storm e Sammy.
Pô só q de um mês pra cá só tenho tido ataques falhados (sei que na superficie eles erram mto só q agora esta demais), as vezes os Bass repetem até 4 vezes os ataques e nada.
Trabalho mais rápido, mais lento, com mais pausas, etc e nada.
Será q ha alguma forma de eu melhorar isso?
Leandro Saluti
- Carlos OGAsawara
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isso acontecia comigo com os tucunas de formoso...rs...
acho q o problema nao sao as iscas.. e sim com nossa ansiedade ao ver q os peixes batem nas zaras e no momento errado a gente fisga tirando a isca da boca...
Depois de um tempinho..achei o tempo certo.. experimenta dar uns 2 segundinhos a mais depois da batida pra ferrar..rs.. bass , robalo e tucuna eh succao ...
abracao
acho q o problema nao sao as iscas.. e sim com nossa ansiedade ao ver q os peixes batem nas zaras e no momento errado a gente fisga tirando a isca da boca...
Depois de um tempinho..achei o tempo certo.. experimenta dar uns 2 segundinhos a mais depois da batida pra ferrar..rs.. bass , robalo e tucuna eh succao ...
abracao
Leandro... Olha oq aconteceu dias atras..
Estava testando algumas iscas p/ pesca de Bass.
O local era ideal p/ testes, um lago qualhado de pequenos peixes, na faixa de 500 gramas.... Fiz 10 arremessos com cada isca, no mesmo local, mesma situação, perdendo cerca de 3 minutos para troca de isca.. Foram 6 iscas testadas (4 eram zaras)... Média de 5 peixes fisgados em 10 arremessos... Mas uma coisa chamou a atenção, uma das zaras teve 100% de ataques e 0% de ferredadas... Com ela, foram 5~6 ataques por arremesso, só q os peixes batiam atras da isca e não nela... Variei a velocidade, a força dos toques, vara alta, vara baixa, linha esticada, linha frouxa e nada.. Eles simplesmente não acertavam na isca.... Fora deste teste, usando a "paradinha", peguei peixes com ela....
Sabe qual era essa zara?!!! Sammy... A isca, no teste, foi 100% atrativa e 0% efetiva!!!!!
Não ajudei a explicar, mas serve pra mostrar que não aconteceu só contigo.
Abraço
Ricardo
Estava testando algumas iscas p/ pesca de Bass.
O local era ideal p/ testes, um lago qualhado de pequenos peixes, na faixa de 500 gramas.... Fiz 10 arremessos com cada isca, no mesmo local, mesma situação, perdendo cerca de 3 minutos para troca de isca.. Foram 6 iscas testadas (4 eram zaras)... Média de 5 peixes fisgados em 10 arremessos... Mas uma coisa chamou a atenção, uma das zaras teve 100% de ataques e 0% de ferredadas... Com ela, foram 5~6 ataques por arremesso, só q os peixes batiam atras da isca e não nela... Variei a velocidade, a força dos toques, vara alta, vara baixa, linha esticada, linha frouxa e nada.. Eles simplesmente não acertavam na isca.... Fora deste teste, usando a "paradinha", peguei peixes com ela....
Sabe qual era essa zara?!!! Sammy... A isca, no teste, foi 100% atrativa e 0% efetiva!!!!!
Não ajudei a explicar, mas serve pra mostrar que não aconteceu só contigo.
Abraço
Ricardo
- Leandro Saluti
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Canali....
Aconteceu mm isso cmg. Fiquei irado com a situação, rs. Tive q apelar para os Senkos q deram bons resultados. Só q não troco os ataques q eles dão nas zaram por nada!!!! É um t****.
Oga....
Para quem pesca a superficie, essa é uma regra crucial. Esperar os 2, 3 segundos e depois fisgar. Só q naquela situação, os Bass falhavam mm as zaras. Uma vez ou outra isso acontece, só q uma manhã inteira, é pra dar desespero...rs
Leandro Saluti
Aconteceu mm isso cmg. Fiquei irado com a situação, rs. Tive q apelar para os Senkos q deram bons resultados. Só q não troco os ataques q eles dão nas zaram por nada!!!! É um t****.
Oga....
Para quem pesca a superficie, essa é uma regra crucial. Esperar os 2, 3 segundos e depois fisgar. Só q naquela situação, os Bass falhavam mm as zaras. Uma vez ou outra isso acontece, só q uma manhã inteira, é pra dar desespero...rs
Leandro Saluti
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- Leandro Saluti
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Leandro
O que eu costumo fazer com iscas tipo zara que são atrativas mas pouco *ferrativas*, é substituir a garatéia original por um modelo de arame mais fino e de haste curta, dois números acima. O *gap* maior e mais próximo do corpo da isca melhora o índice de fisgadas, na minha opinião. As marcas de garatéia que mais tenho usado para essas substituições são as Mustad e VMC. O uso da garatéia de arame mais fino e de haste curta tem por finalidade diminuir o peso da mesma, igualando com o modelo original, para que a isca não fique desbalanceada. Por isso, dependendo do modelo da isca e das garatéias que for usar, compre alguns modelos de tamanho diferente e faça as substituições até achar o equilibrio mais adequado, ok?!
Abs
O que eu costumo fazer com iscas tipo zara que são atrativas mas pouco *ferrativas*, é substituir a garatéia original por um modelo de arame mais fino e de haste curta, dois números acima. O *gap* maior e mais próximo do corpo da isca melhora o índice de fisgadas, na minha opinião. As marcas de garatéia que mais tenho usado para essas substituições são as Mustad e VMC. O uso da garatéia de arame mais fino e de haste curta tem por finalidade diminuir o peso da mesma, igualando com o modelo original, para que a isca não fique desbalanceada. Por isso, dependendo do modelo da isca e das garatéias que for usar, compre alguns modelos de tamanho diferente e faça as substituições até achar o equilibrio mais adequado, ok?!
Abs
"Rezar como se tudo dependesse de Deus e agir como se tudo dependesse de nós"
(São Inácio de Loyola)
Caterva Jurássica - velhos pescadores velhos
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- José Zuanon
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Fiz algums experiencias em Formoso na semana passada.
Usei algumas Zaras-Hedon, que não possuem ratling, e outras marcas com ratling. Peguei muitos peixes com a original , mas quando a ação parava eu trocava por uma com ratling e as batidas voltavam a acontecer.
Havia trocado as garatéias por VMC reforçadas do mesmo tamanho. Na minha opinião não chegou a coprometer a ação da isca. Discordo do Beto em relação ao tamanho do gap. Usei iscas com garatéias bem menores, como a Birutinha, Mirrolure 7MR, Finger Mullet, Zagaia... e o Fabiano usou bastante a Fome Zero. Todas com garatéias consideravelmente menores e ferraram muito bem.
Em relação aos ataques que não resultaram em ferradas, quando aconteciam mais próximos ao barco, pude notar que o peixe não estava batendo na isca com a boca, e sim com o corpo... na maioria das vezes dava uma porrada com a cauda e jogava a isca para o alto. Quando a isca caia na água, era outra porrada e a isca voava longe.
Em geral, nessas horas que eles "erravam" as zaras, era só jogar uma Fome Zero, ou outra Twitchbait que a captura era garantida.
A impressão é que enquanto a ação acontece na superficie, ele só da umas porradas, mas quando as Twitchbait !invadem realmente o território, eles partem pra uma ação mais agressiva e atacam com a boca....Isso em relação aos tucunas.
Como estamos na primavera, e aproximando da estação de reprodução dos Bass, acho provavel que estejam ajindo da mesma forma que os tucunas e não atacando para comer, e sim para tentar espantar um invasor...
Experimente trabalhar com dois equipamentos: um montado com uma zara e outro com uma Twitchbait.... Quando ele errar a zara, troca de equipo e imediatamente manda a outra em cima dele....
Usei algumas Zaras-Hedon, que não possuem ratling, e outras marcas com ratling. Peguei muitos peixes com a original , mas quando a ação parava eu trocava por uma com ratling e as batidas voltavam a acontecer.
Havia trocado as garatéias por VMC reforçadas do mesmo tamanho. Na minha opinião não chegou a coprometer a ação da isca. Discordo do Beto em relação ao tamanho do gap. Usei iscas com garatéias bem menores, como a Birutinha, Mirrolure 7MR, Finger Mullet, Zagaia... e o Fabiano usou bastante a Fome Zero. Todas com garatéias consideravelmente menores e ferraram muito bem.
Em relação aos ataques que não resultaram em ferradas, quando aconteciam mais próximos ao barco, pude notar que o peixe não estava batendo na isca com a boca, e sim com o corpo... na maioria das vezes dava uma porrada com a cauda e jogava a isca para o alto. Quando a isca caia na água, era outra porrada e a isca voava longe.
Em geral, nessas horas que eles "erravam" as zaras, era só jogar uma Fome Zero, ou outra Twitchbait que a captura era garantida.
A impressão é que enquanto a ação acontece na superficie, ele só da umas porradas, mas quando as Twitchbait !invadem realmente o território, eles partem pra uma ação mais agressiva e atacam com a boca....Isso em relação aos tucunas.
Como estamos na primavera, e aproximando da estação de reprodução dos Bass, acho provavel que estejam ajindo da mesma forma que os tucunas e não atacando para comer, e sim para tentar espantar um invasor...
Experimente trabalhar com dois equipamentos: um montado com uma zara e outro com uma Twitchbait.... Quando ele errar a zara, troca de equipo e imediatamente manda a outra em cima dele....
- Beto Akamine
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Fala, Zuanon!
Antes de mais nada, o intuito não é discutir, mas defender o meu ponto de vista, ok?! Opinião pessoal, gosto pessoal, como sempre gosto de enfatizar. Não sou dono da verdade, muuuuito pelo contário. Apenas gosto de compartilhar com os amigos alguns pontos de vista que adquiri através de pesquisa e experiência. Gostaria muito que você se manifestasse sobre as considerações que vou colocar, até para ter um outro ponto de vista sobre um mesmo assunto. Muitas vezes o que eu acho relevante, outros podem achar irrelevante, mas é conversando sobre pontos de vista divergentes que evoluímos em nossas idéias, não é mesmo?? he he.... Então, vamos lá... pode chamar de Teoria da Viagem na Maionese sobre Iscas com ação walk-the-dog iniciada pelos americanos e concluída na Caterva.... ha ha ha...
Zuanon, ao contrário do que você entendeu, o problema que expus não se refere ao tamanho da garatéia em si, mas o tamanho do gap da garatéia EM RELAÇÂO à isca a qual ela está presa. Foram feitas algumas pesquisas por malucos das revistas americanas (na Florida Sportsman tenho certeza que vi, e, acho, na Sports Afield, vi algo também), teorizando sobre o movimento das iscas que trabalham com ação walk-the-dog (normalmente chamadas de zaras). As conclusões são meio viajadas, mas tem um fundo de lógica. Elas diziam que "as iscas apresentam uma inclinação lateral que varia de 15 a até 110 graus (mais ou menos isso, não lembro de cabeça exatamente a angulação citada) quando do trabalho da isca, em relação ao eixo latitudinal da isca (eixo topo da isca-garatéia) - isso faz com que as garatéias oscilem, acompanhando o zigue-zague da isca, com momentos em que as garatéias do meio da isca (a da cauda, se houver, é indiferente) estarão voltadas para um dos lados da isca, e no seguinte estarão na *sombra* do perfil da isca". O angulo de 110 graus pode parecer exagerado, mas foi considerado o momento em que a isca muda abruptamente de direção e a garatéia, pela inércia, se desloca no sentido contrário, acompanhando o movimento inicial da isca, chegando a se chocar contra a lateral do corpo da isca ao mudar de direção.
A partir desse fato, eles discorriam sobre a eficácia ou não da substituição das garatéias como forma de maximizar a capacidade *ferrativa* da isca. Isso variava muito em relação ao angulo que o ataque do peixe se dá na isca, o perfil da isca em si (se mais arredondado ou achatado) e a velocidade do trabalho. Se o peixe ataca a isca por trás, terá a garatéia traseira totalmente livre para lhe perfurar a boca. Mas o ataque por trás é uma exceção, sendo que a ocorrência se dá muito mais lateralmente ou por baixo. Mesmo quando o peixe persegue a isca, ele tende a afundar momentos antes para tentar abocanhar a isca por baixo.
Regra geral, concluiram que aumentando o gap da garatéia e aproximando esta do corpo da isca, o índice de fisgadas aumentava significativamente, principalmente em iscas de perfis mais arredondados, como as Heddon Zara Spook, Rebel Jumping Minnow, e outras similares. Nas iscas de perfis mais achatados, como as Bagley´s Finger Mullet, Spit´n Image, e similares, julgaram não tão relevante a modificação, pois o próprio perfil da isca facilitava as fisgadas e a relação (largura da isca x gap da garatéia) era maior para um mesmo tamanho de isca e garatéia. A conclusão era que, dependendo da posição da isca no momento em que é abocanhada, e do ângulo através do qual o peixe efetuava o ataque, o corpo da isca agia como um anti-enrosco, impedindo que as garatéias chegassem à boca do peixe. Tal efeito era minimizado com garatéias com gap mais largo (pois a ponta dos anzóis ficariam mais expostos, mesmo que à sombra do corpo da isca) e mais próximas do corpo da isca (pois haveria melhor chance do peixe *embuchar* a isca COM a garatéia).
Eu busquei aplicar o que os estudos haviam sugerido e cheguei a conclusões similares, com relação ao índice de fisgadas efetivas, por isso que sugeri a modificação.
Em tempo, eu sugeri essa modificação para iscas que tem o trabalho *tipo zara* e que apresentam esse problema de serem muito atrativas e pouco *ferrativas*. Para iscas com trabalho de twitch bait, como as MirrOlure 7MR e Birutinha que você citou (Zagaia e Fome Zero eu nunca usei), vez que o trabalho se dá em movimentos de sobe-e-desce da isca, a substituição da garatéia por outra de gap mais aberto, na minha opinião, é irrelevante, pois o ataque do peixe se dá quase sempre de baixo para cima e as garatéias não apresentam oscilação lateral.
Opa, chega de viajar... como diriam meus colegas do trabalho, acho que cheirei muito errorex no trampo.. ha ha...
Vamos opinar, moçada!! Gostaria de saber o que cada um acha sobre o assunto!! Foi ótimo o Zuanon levantar a questão!!
Valeu. Grande abs.
Antes de mais nada, o intuito não é discutir, mas defender o meu ponto de vista, ok?! Opinião pessoal, gosto pessoal, como sempre gosto de enfatizar. Não sou dono da verdade, muuuuito pelo contário. Apenas gosto de compartilhar com os amigos alguns pontos de vista que adquiri através de pesquisa e experiência. Gostaria muito que você se manifestasse sobre as considerações que vou colocar, até para ter um outro ponto de vista sobre um mesmo assunto. Muitas vezes o que eu acho relevante, outros podem achar irrelevante, mas é conversando sobre pontos de vista divergentes que evoluímos em nossas idéias, não é mesmo?? he he.... Então, vamos lá... pode chamar de Teoria da Viagem na Maionese sobre Iscas com ação walk-the-dog iniciada pelos americanos e concluída na Caterva.... ha ha ha...
Zuanon, ao contrário do que você entendeu, o problema que expus não se refere ao tamanho da garatéia em si, mas o tamanho do gap da garatéia EM RELAÇÂO à isca a qual ela está presa. Foram feitas algumas pesquisas por malucos das revistas americanas (na Florida Sportsman tenho certeza que vi, e, acho, na Sports Afield, vi algo também), teorizando sobre o movimento das iscas que trabalham com ação walk-the-dog (normalmente chamadas de zaras). As conclusões são meio viajadas, mas tem um fundo de lógica. Elas diziam que "as iscas apresentam uma inclinação lateral que varia de 15 a até 110 graus (mais ou menos isso, não lembro de cabeça exatamente a angulação citada) quando do trabalho da isca, em relação ao eixo latitudinal da isca (eixo topo da isca-garatéia) - isso faz com que as garatéias oscilem, acompanhando o zigue-zague da isca, com momentos em que as garatéias do meio da isca (a da cauda, se houver, é indiferente) estarão voltadas para um dos lados da isca, e no seguinte estarão na *sombra* do perfil da isca". O angulo de 110 graus pode parecer exagerado, mas foi considerado o momento em que a isca muda abruptamente de direção e a garatéia, pela inércia, se desloca no sentido contrário, acompanhando o movimento inicial da isca, chegando a se chocar contra a lateral do corpo da isca ao mudar de direção.
A partir desse fato, eles discorriam sobre a eficácia ou não da substituição das garatéias como forma de maximizar a capacidade *ferrativa* da isca. Isso variava muito em relação ao angulo que o ataque do peixe se dá na isca, o perfil da isca em si (se mais arredondado ou achatado) e a velocidade do trabalho. Se o peixe ataca a isca por trás, terá a garatéia traseira totalmente livre para lhe perfurar a boca. Mas o ataque por trás é uma exceção, sendo que a ocorrência se dá muito mais lateralmente ou por baixo. Mesmo quando o peixe persegue a isca, ele tende a afundar momentos antes para tentar abocanhar a isca por baixo.
Regra geral, concluiram que aumentando o gap da garatéia e aproximando esta do corpo da isca, o índice de fisgadas aumentava significativamente, principalmente em iscas de perfis mais arredondados, como as Heddon Zara Spook, Rebel Jumping Minnow, e outras similares. Nas iscas de perfis mais achatados, como as Bagley´s Finger Mullet, Spit´n Image, e similares, julgaram não tão relevante a modificação, pois o próprio perfil da isca facilitava as fisgadas e a relação (largura da isca x gap da garatéia) era maior para um mesmo tamanho de isca e garatéia. A conclusão era que, dependendo da posição da isca no momento em que é abocanhada, e do ângulo através do qual o peixe efetuava o ataque, o corpo da isca agia como um anti-enrosco, impedindo que as garatéias chegassem à boca do peixe. Tal efeito era minimizado com garatéias com gap mais largo (pois a ponta dos anzóis ficariam mais expostos, mesmo que à sombra do corpo da isca) e mais próximas do corpo da isca (pois haveria melhor chance do peixe *embuchar* a isca COM a garatéia).
Eu busquei aplicar o que os estudos haviam sugerido e cheguei a conclusões similares, com relação ao índice de fisgadas efetivas, por isso que sugeri a modificação.
Em tempo, eu sugeri essa modificação para iscas que tem o trabalho *tipo zara* e que apresentam esse problema de serem muito atrativas e pouco *ferrativas*. Para iscas com trabalho de twitch bait, como as MirrOlure 7MR e Birutinha que você citou (Zagaia e Fome Zero eu nunca usei), vez que o trabalho se dá em movimentos de sobe-e-desce da isca, a substituição da garatéia por outra de gap mais aberto, na minha opinião, é irrelevante, pois o ataque do peixe se dá quase sempre de baixo para cima e as garatéias não apresentam oscilação lateral.
Opa, chega de viajar... como diriam meus colegas do trabalho, acho que cheirei muito errorex no trampo.. ha ha...
Vamos opinar, moçada!! Gostaria de saber o que cada um acha sobre o assunto!! Foi ótimo o Zuanon levantar a questão!!
Valeu. Grande abs.
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Estou pasmo ...
Como conseguimos reunir tantos PHD's em pesca num mesmo espaço ?...rs...
Caterva é cultura, tecnologia, informação e muita pizza com cerveja e muito churrasco ...
Como conseguimos reunir tantos PHD's em pesca num mesmo espaço ?...rs...
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Nelson Maciel
FÓRUNS CATERVA - UM MARCO NA PESCA ESPORTIVA DO BRASIL !
Seja um pescador mais esportivo. Amasse as farpas dos anzóis e garatéias.
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virge maria.. isso sim é um tópico..rs.. o melhor tópico da semana.. né guilherme !!! hahahahahahaBeto Akamine escreveu:Fala, Zuanon!
Antes de mais nada, o intuito não é discutir, mas defender o meu ponto de vista, ok?! Opinião pessoal, gosto pessoal, como sempre gosto de enfatizar. Não sou dono da verdade, muuuuito pelo contário. Apenas gosto de compartilhar com os amigos alguns pontos de vista que adquiri através de pesquisa e experiência. Gostaria muito que você se manifestasse sobre as considerações que vou colocar, até para ter um outro ponto de vista sobre um mesmo assunto. Muitas vezes o que eu acho relevante, outros podem achar irrelevante, mas é conversando sobre pontos de vista divergentes que evoluímos em nossas idéias, não é mesmo?? he he.... Então, vamos lá... pode chamar de Teoria da Viagem na Maionese sobre Iscas com ação walk-the-dog iniciada pelos americanos e concluída na Caterva.... ha ha ha...
Zuanon, ao contrário do que você entendeu, o problema que expus não se refere ao tamanho da garatéia em si, mas o tamanho do gap da garatéia EM RELAÇÂO à isca a qual ela está presa. Foram feitas algumas pesquisas por malucos das revistas americanas (na Florida Sportsman tenho certeza que vi, e, acho, na Sports Afield, vi algo também), teorizando sobre o movimento das iscas que trabalham com ação walk-the-dog (normalmente chamadas de zaras). As conclusões são meio viajadas, mas tem um fundo de lógica. Elas diziam que "as iscas apresentam uma inclinação lateral que varia de 15 a até 110 graus (mais ou menos isso, não lembro de cabeça exatamente a angulação citada) quando do trabalho da isca, em relação ao eixo latitudinal da isca (eixo topo da isca-garatéia) - isso faz com que as garatéias oscilem, acompanhando o zigue-zague da isca, com momentos em que as garatéias do meio da isca (a da cauda, se houver, é indiferente) estarão voltadas para um dos lados da isca, e no seguinte estarão na *sombra* do perfil da isca". O angulo de 110 graus pode parecer exagerado, mas foi considerado o momento em que a isca muda abruptamente de direção e a garatéia, pela inércia, se desloca no sentido contrário, acompanhando o movimento inicial da isca, chegando a se chocar contra a lateral do corpo da isca ao mudar de direção.
A partir desse fato, eles discorriam sobre a eficácia ou não da substituição das garatéias como forma de maximizar a capacidade *ferrativa* da isca. Isso variava muito em relação ao angulo que o ataque do peixe se dá na isca, o perfil da isca em si (se mais arredondado ou achatado) e a velocidade do trabalho. Se o peixe ataca a isca por trás, terá a garatéia traseira totalmente livre para lhe perfurar a boca. Mas o ataque por trás é uma exceção, sendo que a ocorrência se dá muito mais lateralmente ou por baixo. Mesmo quando o peixe persegue a isca, ele tende a afundar momentos antes para tentar abocanhar a isca por baixo.
Regra geral, concluiram que aumentando o gap da garatéia e aproximando esta do corpo da isca, o índice de fisgadas aumentava significativamente, principalmente em iscas de perfis mais arredondados, como as Heddon Zara Spook, Rebel Jumping Minnow, e outras similares. Nas iscas de perfis mais achatados, como as Bagley´s Finger Mullet, Spit´n Image, e similares, julgaram não tão relevante a modificação, pois o próprio perfil da isca facilitava as fisgadas e a relação (largura da isca x gap da garatéia) era maior para um mesmo tamanho de isca e garatéia. A conclusão era que, dependendo da posição da isca no momento em que é abocanhada, e do ângulo através do qual o peixe efetuava o ataque, o corpo da isca agia como um anti-enrosco, impedindo que as garatéias chegassem à boca do peixe. Tal efeito era minimizado com garatéias com gap mais largo (pois a ponta dos anzóis ficariam mais expostos, mesmo que à sombra do corpo da isca) e mais próximas do corpo da isca (pois haveria melhor chance do peixe *embuchar* a isca COM a garatéia).
Eu busquei aplicar o que os estudos haviam sugerido e cheguei a conclusões similares, com relação ao índice de fisgadas efetivas, por isso que sugeri a modificação.
Em tempo, eu sugeri essa modificação para iscas que tem o trabalho *tipo zara* e que apresentam esse problema de serem muito atrativas e pouco *ferrativas*. Para iscas com trabalho de twitch bait, como as MirrOlure 7MR e Birutinha que você citou (Zagaia e Fome Zero eu nunca usei), vez que o trabalho se dá em movimentos de sobe-e-desce da isca, a substituição da garatéia por outra de gap mais aberto, na minha opinião, é irrelevante, pois o ataque do peixe se dá quase sempre de baixo para cima e as garatéias não apresentam oscilação lateral.
Opa, chega de viajar... como diriam meus colegas do trabalho, acho que cheirei muito errorex no trampo.. ha ha...
Vamos opinar, moçada!! Gostaria de saber o que cada um acha sobre o assunto!! Foi ótimo o Zuanon levantar a questão!!
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- João Rogério
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Oga, a gente tava falando e a minha conexão no MSN pirou, pra variar!! Se você estiver lendo isso.. eu não batia porta na tua cara não, viu?! he he...
Johnny Rogers.. acho que cheirei muito Veja Multiuso hoje... depois dessa, só indo almoçar.. ha ha..
Abs, parceiros
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Fabian, imagina a gente filosofando depois de umas cervas e um churras lá no Zé? A gente vai discutir Platão em francês.. ha ha... liga não, tem dia que eu to pior que nunca.... creeeedo...Fabian Bara Cardoso escreveu:CARAMBA IMAGINA O BETO FALANDO DE POLÍTICA OU ASSUNTO SÉRIO!!!!RSRSRS
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COM CERTEZA,MAS VC TEM QUE PARA DE FICAR SÓ NA PROMESSA E VIR PARA CÁ MESMO PARA PESCARMOS TODOS JUNTOS E FILOSOFAR "PESCATIVAMENTE" JUNTOS!Beto Akamine escreveu:Fabian, imagina a gente filosofando depois de umas cervas e um churras lá no Zé? A gente vai discutir Platão em francês.. ha ha... liga não, tem dia que eu to pior que nunca.... creeeedo...Fabian Bara Cardoso escreveu:CARAMBA IMAGINA O BETO FALANDO DE POLÍTICA OU ASSUNTO SÉRIO!!!!RSRSRS
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PESCAR É ÓTIMO, AINDA MAIS NO MEIO DA SEMANA!!!
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O papo tá ficando bom....
É disso que eu gosto, um bom papo....
Bom Beto, em primeiro lugar, gostaria de deixar claro que, provavelmente vc nunca verá uma discussão "tipo briga" saindo deste teclado!
Tenho exatamente a mesma opnião que vc em relação aos assuntos ligados á pesca e o que eles podem acrescentar de positivo nas futuras pescarias.
Realmente, relendo seu texto anterior, o lance do gap maior estava claro, e acho que eu é que não tinha entendido direito. Nessa segunda explicação, mais detalhada, ficou mais clara a "física da coisa".
Sabemos que os gringos tem grana de sobra pra poder financiar um studo desse tipo, e que levam o mercado da pesca com muita seriedade. As fábricas tem total interesse em melhorar o desenpenho de suas iscas para não perderem fatias do mercado, e eles gastam muita grana em pesquisa de materiais, etc.
Concordo com vc que a mudança faz sentido. Um gap maior deixaria a ponta mais aparente, e facilitaria as ferradas.
Pensando-se nos blacks, que não abrem as garatéias com tanta facilidade, essa troca é possível. Mas pensando nos tucunarés, Só de substituir por garatéias de mesmo tamanho, mas reforçadas, já existe um comprometimento da ação.... se a substituição for por uma com um gap maior , em geral, um # maior, porque não temos aqui uma variedade tão grande de modelos.... aí a ação certamente ficará comprometida.
Em Formoso o FAbiano me emprestou uma Zagaia da KV, e ele estava pescadno com outra. Perdemos dois bitelos porque as garatéias abriram. Substituímos por vmc reforçadas do mesÉ disso que eu gosto.... mo tamanho. A flutuabiliade ficou como de uma isca suspendinga e a ação mudou para movimentos mais lentos e amplos. Na sequencia ferrei um grande, só que as piranhas atacaram e deram cabo do meu lider....
Aproveitando a deixa... fiz algumas experiencia com cores de iscas. Estava com 2 Mirrolures 7MR, uma com barriga e dorso laranja e corpo dourado (cor 801) , e outra com barriga e dorso preto e corpo prata cromado (cor 54). Só peguei na cor 801! mudava para a cor 54 e não tinha ataques, voltava pra 801, os ataques aconteciam. Nas Zaras foi a mesma coisa. Em determinadas cores tive vários ataques e em outras nenhum.
Apesar de concordar com a "física do movimento", como os dois peixes citados aqui, Bass e Tucunaré pegam a isca mais por sucção, continuo acreditando que, uma vez dentro da boca, com aquelas 6 pontas disponíveis, a chance de uma delas ferrar é muito grande....
Mas as Aruanãs de Formoso desbancam essa minha teoria... Elas pulavam com a isca encharutada e as cuspiam como se não hovesse garatéias. De todas que ferrei, só uma resultou em captura efetivada. è claro que a estrutura da boca desses peixes é muito mais óssea, incluindo a língua...
Vamos continuando o papo mais tarde.... preciso sair fazer umas fotos de uma psicultura junto com meu filho.... ...
Abraços
Bom Beto, em primeiro lugar, gostaria de deixar claro que, provavelmente vc nunca verá uma discussão "tipo briga" saindo deste teclado!
Tenho exatamente a mesma opnião que vc em relação aos assuntos ligados á pesca e o que eles podem acrescentar de positivo nas futuras pescarias.
Realmente, relendo seu texto anterior, o lance do gap maior estava claro, e acho que eu é que não tinha entendido direito. Nessa segunda explicação, mais detalhada, ficou mais clara a "física da coisa".
Sabemos que os gringos tem grana de sobra pra poder financiar um studo desse tipo, e que levam o mercado da pesca com muita seriedade. As fábricas tem total interesse em melhorar o desenpenho de suas iscas para não perderem fatias do mercado, e eles gastam muita grana em pesquisa de materiais, etc.
Concordo com vc que a mudança faz sentido. Um gap maior deixaria a ponta mais aparente, e facilitaria as ferradas.
Pensando-se nos blacks, que não abrem as garatéias com tanta facilidade, essa troca é possível. Mas pensando nos tucunarés, Só de substituir por garatéias de mesmo tamanho, mas reforçadas, já existe um comprometimento da ação.... se a substituição for por uma com um gap maior , em geral, um # maior, porque não temos aqui uma variedade tão grande de modelos.... aí a ação certamente ficará comprometida.
Em Formoso o FAbiano me emprestou uma Zagaia da KV, e ele estava pescadno com outra. Perdemos dois bitelos porque as garatéias abriram. Substituímos por vmc reforçadas do mesÉ disso que eu gosto.... mo tamanho. A flutuabiliade ficou como de uma isca suspendinga e a ação mudou para movimentos mais lentos e amplos. Na sequencia ferrei um grande, só que as piranhas atacaram e deram cabo do meu lider....
Aproveitando a deixa... fiz algumas experiencia com cores de iscas. Estava com 2 Mirrolures 7MR, uma com barriga e dorso laranja e corpo dourado (cor 801) , e outra com barriga e dorso preto e corpo prata cromado (cor 54). Só peguei na cor 801! mudava para a cor 54 e não tinha ataques, voltava pra 801, os ataques aconteciam. Nas Zaras foi a mesma coisa. Em determinadas cores tive vários ataques e em outras nenhum.
Apesar de concordar com a "física do movimento", como os dois peixes citados aqui, Bass e Tucunaré pegam a isca mais por sucção, continuo acreditando que, uma vez dentro da boca, com aquelas 6 pontas disponíveis, a chance de uma delas ferrar é muito grande....
Mas as Aruanãs de Formoso desbancam essa minha teoria... Elas pulavam com a isca encharutada e as cuspiam como se não hovesse garatéias. De todas que ferrei, só uma resultou em captura efetivada. è claro que a estrutura da boca desses peixes é muito mais óssea, incluindo a língua...
Vamos continuando o papo mais tarde.... preciso sair fazer umas fotos de uma psicultura junto com meu filho.... ...
Abraços
- Fabian Bara Cardoso
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- Carlos OGAsawara
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- Fabian Bara Cardoso
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É QUE É CURTO!!! RSRSRSRSOga escreveu:É né !?!? só q pra xingar vc escreve rapidinho né ? hahahahahaFabian Bara Cardoso escreveu:CARAMBA EU COM UMA MÃO SÓ (A OUTRA TÁ OPERADA ), ESCREVER O QUE O ZÉ E BETO ESCREVERAM LEVO UNS DOIS DIAS, MAS OS DOIS TEM RAZÃO A RESPEITO DAS ISCAS.
PESCAR É ÓTIMO, AINDA MAIS NO MEIO DA SEMANA!!!
- Beto Akamine
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Biiig Zuanon
Eu sei que vc é um dos mais pacíficos aqui, parceiro! Mas como sempre diz o Nersão, pelo teclado, às vezes, fica meio impessoal e não queria que você achasse que estou discutindo, por isso escrevi tooooda aquela ladainha no começo.. hehe... mas o papo tá bom, muito bom!! Gostei das respostas e dos novos questionamentos.
Vc tá certo, com o tucunas o papo é outro. Mesmo os blacks maiores complicam. Já tive garatéia de baby torpedo e chug-bug aberta por bass e traíra... Por tucuna então.. nem se fale. O bicho é muito mais bruto, e não raro acontece de desbalancearmos a isca e ter que colocar um garatéira 3 x ou 4 x. Essa experiência que você relatou é verdade. Dependendo da troca de garatéias, uma isca tipo zara pode ficar com um trabalho mais rápido ou mais lento. O pessoal da antiga costumava chamar os sticks de zara-rapida e as zaras normais de zara-lenta, por causa disso. Se pegarmos um stick e tentarmos trabalhar como uma zara, vamos ver que ela zara, mas as *zaradas* são curtas e rápidas. Se formos reduzindo o peso traseiro, ela vai ficando com uma *zarada* cada vez mais longa e lenta... legal isso.. modificar as iscas... eu modificava as minhas Devil´s Horse Howdy Body (da Smithwick) de hélice dupla em zaras lentas (sticks) e rápidas, modificando o peso que ia atrás. E sempre fica um T de isca... nos dois jeitos trabalhava muito legal...
Ah, os gringos tem muito tempo e muita grana para investir nessas pesquisas malucas. Que bom pra nós, né?! he he.... eles fazem filmagem em slow-motion, gastam horas e horas de pesca só pra fins de pesquisa.. pra ver se o peixe morde no ZIG ou no ZAG da isca... coisa de americano... ha ha... mas já vi umas sequencias muito loucas, subaquaticas, de bass embuchar crankbaits tipo Fat-A, Big-O e Model-A, e na hora da fisgada a isca saia direto da boca do peixe... isso ainda me intriga.. como é que aquele troço cheio de garatéias não ferrou em nenhum lugar da boca do peixe?? E acredito que o mesmo ocorra com as iscas de superfície.... mesmo com todas aquelas garatéias. Sabe quendo estamos pescando, o peixe bate, a gente sente o peso do peixe na isca e de repente.. puft... foi-se?? A isca simplesmente saiu da boca do peixe, o peso que sentimos era meramente do peixe arrastando a isca, até que arrancamos da boca dele. Como ele faz isso?? Precisamos cutucar os gringos para que eles financiem uma pesquisa nesse sentido.. he he...
Ah, o lance das apapás tem equivalente aqui em PGO com as tabaranas. Já teve dia da gente fisgar mais de trinta e conseguir trazer 3 ou 4 pras fotos, apenas. E isso usando isca pequena, com garatéia reforçada e afiada, no recolhimento contínuo. Teoricamente, o peixe deveria errar pouco a pegada na isca, e a garatéira deveria fisgar num lugar firme.. mas... não era o que ocorria. Quase sempre era peixe para um lado e isca pro outro. Apapás, segundo me contaram, fazem a mesma coisa, mas nas iscas de superfície. Danado esse peixinhos...
Ih, cores de isca... essa é outra discussão que dá muuuuuito pano pras mangas. Combo C-Lector funciona? Peixes enxegam cores? O que é mais importante, a cor ou o contraste? Os cones e bastonetes dos olhos dos peixes permitem que eles distingam cores? ha ha ha... chega, preciso cheirar mais Veja Multiuso antes de divagar sobre isso.. ha ha ha....
Fabian, o Zuanon escreve demais, coideloco!! ha ha ha..
Abraços e boa pizza para todos hoje à noite...
Eu sei que vc é um dos mais pacíficos aqui, parceiro! Mas como sempre diz o Nersão, pelo teclado, às vezes, fica meio impessoal e não queria que você achasse que estou discutindo, por isso escrevi tooooda aquela ladainha no começo.. hehe... mas o papo tá bom, muito bom!! Gostei das respostas e dos novos questionamentos.
Vc tá certo, com o tucunas o papo é outro. Mesmo os blacks maiores complicam. Já tive garatéia de baby torpedo e chug-bug aberta por bass e traíra... Por tucuna então.. nem se fale. O bicho é muito mais bruto, e não raro acontece de desbalancearmos a isca e ter que colocar um garatéira 3 x ou 4 x. Essa experiência que você relatou é verdade. Dependendo da troca de garatéias, uma isca tipo zara pode ficar com um trabalho mais rápido ou mais lento. O pessoal da antiga costumava chamar os sticks de zara-rapida e as zaras normais de zara-lenta, por causa disso. Se pegarmos um stick e tentarmos trabalhar como uma zara, vamos ver que ela zara, mas as *zaradas* são curtas e rápidas. Se formos reduzindo o peso traseiro, ela vai ficando com uma *zarada* cada vez mais longa e lenta... legal isso.. modificar as iscas... eu modificava as minhas Devil´s Horse Howdy Body (da Smithwick) de hélice dupla em zaras lentas (sticks) e rápidas, modificando o peso que ia atrás. E sempre fica um T de isca... nos dois jeitos trabalhava muito legal...
Ah, os gringos tem muito tempo e muita grana para investir nessas pesquisas malucas. Que bom pra nós, né?! he he.... eles fazem filmagem em slow-motion, gastam horas e horas de pesca só pra fins de pesquisa.. pra ver se o peixe morde no ZIG ou no ZAG da isca... coisa de americano... ha ha... mas já vi umas sequencias muito loucas, subaquaticas, de bass embuchar crankbaits tipo Fat-A, Big-O e Model-A, e na hora da fisgada a isca saia direto da boca do peixe... isso ainda me intriga.. como é que aquele troço cheio de garatéias não ferrou em nenhum lugar da boca do peixe?? E acredito que o mesmo ocorra com as iscas de superfície.... mesmo com todas aquelas garatéias. Sabe quendo estamos pescando, o peixe bate, a gente sente o peso do peixe na isca e de repente.. puft... foi-se?? A isca simplesmente saiu da boca do peixe, o peso que sentimos era meramente do peixe arrastando a isca, até que arrancamos da boca dele. Como ele faz isso?? Precisamos cutucar os gringos para que eles financiem uma pesquisa nesse sentido.. he he...
Ah, o lance das apapás tem equivalente aqui em PGO com as tabaranas. Já teve dia da gente fisgar mais de trinta e conseguir trazer 3 ou 4 pras fotos, apenas. E isso usando isca pequena, com garatéia reforçada e afiada, no recolhimento contínuo. Teoricamente, o peixe deveria errar pouco a pegada na isca, e a garatéira deveria fisgar num lugar firme.. mas... não era o que ocorria. Quase sempre era peixe para um lado e isca pro outro. Apapás, segundo me contaram, fazem a mesma coisa, mas nas iscas de superfície. Danado esse peixinhos...
Ih, cores de isca... essa é outra discussão que dá muuuuuito pano pras mangas. Combo C-Lector funciona? Peixes enxegam cores? O que é mais importante, a cor ou o contraste? Os cones e bastonetes dos olhos dos peixes permitem que eles distingam cores? ha ha ha... chega, preciso cheirar mais Veja Multiuso antes de divagar sobre isso.. ha ha ha....
Fabian, o Zuanon escreve demais, coideloco!! ha ha ha..
Abraços e boa pizza para todos hoje à noite...
"Rezar como se tudo dependesse de Deus e agir como se tudo dependesse de nós"
(São Inácio de Loyola)
Caterva Jurássica - velhos pescadores velhos
(São Inácio de Loyola)
Caterva Jurássica - velhos pescadores velhos
- João Rogério
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- Diego Sávio
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Cuidado...
A discussão tá boa, e não quero infiltrar água na isca de ninguém, mas muita calma nesta hora...
vocês estão chegando perto do limite:
hobby vs. paranóia
Quando um hobby deixa de ser diversão, uma válvula de escape, e ficamos tão preocupados que ele vira paranóia, e começa a estressar, alguma coisa tá errada.
Quando o objetivo final, é justamente o contrário: nos livrar do estresse.
Esse foi um dos motivos pelos quais dei um "tempo" no aquarismo, tava paranóico em controlar fosfatos, silicatos, CO2, dureza carbonatada, micronutrientes (boro, manganês, zinco, etc).
Isso que meus aquarios (cheguei a ter 4 ao mesmo tempo) eram todos de água doce (um densamente plantado). Atualmente tenho só um de africanos.
No momento estou "limpando" a minha mente, pegando coragem (pra preparar o bolso), e planejando qual vai ser o próximo aquario, que será definitivo: ou densamente plantado, ou só com peixes e plantas da região (falando nisso achei umas plantas interessantes nos rios aqui, que não tinha visto aí no Paraná... hehehe).
Abração povo!
vocês estão chegando perto do limite:
hobby vs. paranóia
Quando um hobby deixa de ser diversão, uma válvula de escape, e ficamos tão preocupados que ele vira paranóia, e começa a estressar, alguma coisa tá errada.
Quando o objetivo final, é justamente o contrário: nos livrar do estresse.
Esse foi um dos motivos pelos quais dei um "tempo" no aquarismo, tava paranóico em controlar fosfatos, silicatos, CO2, dureza carbonatada, micronutrientes (boro, manganês, zinco, etc).
Isso que meus aquarios (cheguei a ter 4 ao mesmo tempo) eram todos de água doce (um densamente plantado). Atualmente tenho só um de africanos.
No momento estou "limpando" a minha mente, pegando coragem (pra preparar o bolso), e planejando qual vai ser o próximo aquario, que será definitivo: ou densamente plantado, ou só com peixes e plantas da região (falando nisso achei umas plantas interessantes nos rios aqui, que não tinha visto aí no Paraná... hehehe).
Abração povo!
Eloy Labatut