Com esta nota postado no Fórum de Pescarias da Caterva, Beto Vaucher, da Fly Sul, provocou os praticantes de Pesca com Mosca à irem castear num pequeno Rio da Serra do Mar, que lança suas águas na Baía de Antonina, no litoral paranaense.
Com ameaças de chuvas, tempestades e ventanias, domingo amanheceu extremamente agradável, e com temperatura amena. Como o combinado era estar às 08:30 horas em frente do apartamento do Beto, rumamos para lá, após o Ednei apanhar o Maroan e buscar-me em casa. Lá chegando, estavam o Rubens e o Zé Carlos de Joinville, quando o Beto chega com o rancho da turma. Em seguida, o Fabiano da Lapa. Estava formado o grupo. Três outros companheiros eram esperados, porem não puderam comparecer; após os abraços, bate papos e troca de moscas, enquanto preparávamos os veículos, rolava um chimarrão amigo era degustado pelo grupo de Mosqueiros.
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Tralhas prontas e carros abastecidos, rumamos em direção ao litoral, seguindo pela belíssima e sinuosa Estrada da Graciosa. Para atingir nosso destino, fomos até Antonina e pouco antes da entrada da cidade, seguimos em direção à Guaraqueçaba. No início da estrada, logo após o término do asfalto, toma-se uma bifurcação à direita e segue-se em frente por uma estrada em péssimas condições, e depois de uns 20 km aproximadamente, estamos na beira do rio.
Chegamos e tomamos conta do Rio. Vestimos nosso waders, preparamos nossos equipamentos e lançamo-nos em suas águas ...
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Os micros Lambaris estavam ariscos, mas mesmo assim tivemos muitas ações e várias capturas pala parte da manhã, sendo que, todos eles foram devolvidos ao rio.
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Isso até às 13:30 horas, quando nos reunimos novamente para o nosso almoço. Muita conversa, muita gozação e um clima de companheirismo e de amizade muito agradável. Coisa de Amigos de muitos anos passados e pescados juntos. Após os sanduíches, macarrão Nissin e cerveja gelada, voltamos à atividade, o sol quente faziam aqueles que pescavam de waders, passar um sufoco tremendo com o calor reinante, mas nada que uma Skol gelada não resolvesse.
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No período da tarde, a coisa mudou radicalmente e os Lambaris ficaram malucos, e o número de ações e capturas aumentou muito. Subindo ou descendo o rio, os pescadores foram explorando cada local, por uma distância de 400 metros, rio acima ou rio abaixo, e assim correu a tarde ... Depois das 16:00 horas, o Ednei, Maroan e eu, reunimo-nos perto da cerveja gelada, enquanto parte do pessoal descia o rio cada vez mais. Como já não estou com este fôlego todo, preferi ficar casteando ao lado da entrada do rio, ali estava meu amigo Jack e as Skol também ...rs...
No decorrer do dia, o Beto, sempre muito solícito e gentil, auxiliava os pescadores, observando a maneira de arremessar, de trabalhar a isca e tentando corrigir os erros de postura e arremesso. Também foram apresentadas as varas ECHO, de origem americana que estão sendo comercializadas pela Fly SUL.
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A pescaria.
Lambaris pequenos, na faixa de 8 a 10 cm cada um. Utilizei um conjunto #3, à príncipio com uma linha Air Flo da SA, mas a necessidade de realizar arremessos mais longos, fez-me trocar linha #3, muito curta, por uma WF 4F. O equipamento ficou um pouco desequilibrado, porém continuou pegando da mesma maneira como antes.
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O local é paradisíaco e muito agradável. O rio com corredeiras fortes, água muito limpa e muitos Lambaris. Mas apenas Lambaris, não tivemos ações e nem capturas de outros espécimes esportivos que poderiam ser encontrados, já que é um rio que supostamente, por sua localização não sofre efeitos da poluição. Vadeávamos o rio com água na altura da coxa na maioria dos pontos, nos locais mais profundos atingia a cintura. As iscas utilizadas por mim, foram em sua grande maioria, Ninfas atadas em anzóis 20, 24 e 26, devido ao pequeno porte dos peixes encontrados. Anzóis maiores perdiam muito em produtividade, apesar de ficarem mais seletivos, mas como o que queríamos eram ações, o ideal foi utilizar as iscas menores. As iscas atadas com penas de pavão, com pequenas miçangas, em pouco tempo eram destroçadas pelos valentes Astinax sp. Perdi cerca de uma dúzia de iscas após a quarta ou quinta captura. Uma coisa curiosa, é que as iscas atadas em anzóis dourados, eram muito mais produtivas que as iscas em anzóis cromados ou pretos.
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Em cada ponto, dezenas de capturas fazia-nos mudar a cada passo para explorar novos locais. Os Lambaris estavam extremamente ativos, e atacavam em todos os pontos do rio, nos remansos, nas correntezas, em pontos de águas mais lentas, enfim, eram muitos peixes, que atacavam sem dó nem piedade nossas iscas, fazendo-nos cansar de tantas capturas ...rs... No final da tarde, ficamos arremessando corredeira abaixo, um ao lado do outro, enquanto tomávamos nossa cerveja gelada, permitindo duas, três até quatro capturas simultaneamente.
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Realmente foi fantástico ...
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Quero agradecer a iniciativa do Beto Vaucher, a carona dada pelo Ednei e pelo Maroan, aos Amigos que lá estiveram e pelo dia maravilhoso que pude desfrutar em companhia de vocês, muito obrigado pessoal.
Dias como este é que fazem a vida valer a pena, com muita alegria e o companheirismo que fazem da Caterva, a número 1 no Brasil. Lá estavam representadas a Caterva Barriga Verde, a Caterva Legendária e a Caterva de Curitiba.
Vamos fazer muito mais destas ...
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