REPOSIÇÃO OU REPEIXAMENTOS.... ... ...

Criamos este fórum especialmente para falar de um peixe que é uma das grandes paixões dos pescadores esportivos e em especial da Caterva. Coloquem aqui tudo sobre a pesca deste "bocudo".
Fernando Manfredi
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REPOSIÇÃO OU REPEIXAMENTOS.... ... ...

Mensagem por Fernando Manfredi » Seg Out 25, 2004 12:14 pm

EM SÃO PAULO SEI QUE SÓ O BRAGUINHA SE PREOCUPA EM FAZER REPOSIÇÃO DE BASS E SOMENTE NA REPRESA DE BRAGANÇA/JOANÓPOLIS.

NAS OUTRAS REPRESAS, A PREOCUPAÇÃODOS PESCADORES É SOMENTE EM RETIRAR PEIXES E NUNCA REPOR. EHEHEH

COMO A MAIORIA DO PESSOAL AQUI É DE CURITIBA E, COMO NO PARANÁ TEMOS VÁRIAS REPRESAS COM O BASS, HÁ ALGUM ESQUEMA DE REPEIXAMENTO NELAS?
ABRAÇÃO

Fernando Manfredi
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Mensagem por Alexandre Estanislau (Zeca) » Seg Out 25, 2004 1:47 pm

Nao sei, mas mesmo morando em BH sei que pela parte do IBAMA é incentivado o abate dos Blacks - visto um campeonato organizado em Curitiba onde uma das regras é matar todos os basses que forem fisgados. Com uma atitude destas nao tem como fazer repeixamento.
UMPA - Um P*** abraço

Alexandre Estanislau (Zeca)
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NELSON MACIEL
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Mensagem por NELSON MACIEL » Seg Out 25, 2004 3:32 pm

zeca escreveu:Nao sei, mas mesmo morando em BH sei que pela parte do IBAMA é incentivado o abate dos Blacks - visto um campeonato organizado em Curitiba onde uma das regras é matar todos os basses que forem fisgados. Com uma atitude destas nao tem como fazer repeixamento.
Aqui em Curitiba existe muita mobilização por parte dos praticantes da pesca esportiva, notadamente pelos pescadores filiados à Liga Paranaense de Pesca Esportiva.
Normalmente eles estão transferindo exemplares de um local para outro para haver repeixamento e existem alguns pescadores que se cotizam para colocar peixes na represa do Capivari Cachoeira.

Quanto ao campeonato para exterminar, isso não existe e nunca existiu, o problema é que no Ibama, neste ano, entrou uma senhora como Gerente e ela exige que nas provas da Liga, para poderem ser autorizadas, todos os peixes exóticos capturados sejam sacrificados, motivo este que fez com que a Liga cancelasse todas as provas onde pudessem ser capturados Black Bass ou Tilápias.

Inclusive, gerou um manifesto, que veio à público em Março de 2004 que está reproduzido abaixo :


MANIFESTO DOS PRATICANTES DA PESCA ESPORTIVA NO ESTADO DO PARANÁ

Em reunião na Liga Paranaense de Pesca Esportiva realizada no dia 22 de março de 2004, representantes dos clubes abaixo relacionados resolveram por bem manifestar suas preocupações sobre o futuro da atividade no Estado. Para tanto, os mesmos reivindicam ao PNDPA (Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora) um posicionamento face aos fatos abaixo relatados.

No último dia 20 de março foi realizada em Saudades do Iguaçu, represa de Salto Santiago a primeira etapa do Campeonato Paranaense com Iscas Artificiais coordenado pela Liga Paranaense de Pesca Esportiva. Para a indignação dos participantes, ao final da competição foi proibida a soltura dos peixes capturados, segundo exigência do Ibama estadual. O pesque-e-solte tem sido uma filosofia base para a conservação ambiental, tanto que o próprio regulamento limita a quantidade de peixes capturados (quaisquer que sejam) por cada embarcação objetivando sua manutenção em condições de retorno saudável à água.

O objetivo da manutenção dos estoques focados pela pesca esportiva tem como uma de suas premissas a sustentabilidade do esporte gerando empregos e atuando no aspecto social. Como exemplo pode ser citada a própria Cidade sede do evento que teve nesta prova anual uma alavancagem no crescimento de suas estruturas hoteleira, de comercio e serviços reconhecida pela própria administração municipal.

A introdução de peixes alóctones e exóticos não foram de responsabilidade destes desportistas, haja vista centenas de pesqueiros, pisciculturas, lagos particulares, entre outros focos de possíveis contaminações ao meio existem nas bacias das áreas onde o grupo pratica seu esporte. Porém segundo a visão deste mesmo grupo, embora leiga, após anos de acompanhamento pode ser considerada de “notório saber”, conclui que:

“A evolução da biomassa nos lagos formados pelas barragens necessita de novo equilíbrio com novos atores. É fato que os represamentos artificiais geram impactos graves ao meio. Nestas novas realidades acompanhamos o desaparecimento de espécies nativas antes mesmo do aparecimento destas novas espécies. Em outros casos, peixes introduzidos combatem outros exóticos dando oportunidade aos nativos reaparecerem. Vivemos o exemplo do reaparecimento do cará após a introdução do blackbass, antes praticamente extinto em Capivari e Vossoróca diante da feroz competição em seu habitat pela tilápia.”

De qualquer forma julgamos oportunos e justos estudos de impacto ambiental tanto do represamento das águas e seus efeitos nos peixes nativos, como da existência das espécies exóticas e alóctones, se negativos ou positivos sem esquecer o homem e sua subsistência como parte atuante do meio.

A gerencia paranaense do Ibama estar se negando a liberar licença para a execução de provas de pesca esportiva na modalidade pesque-e-solte envolvendo pescarias de peixes exóticos ou alóctones sem o resultados de tais estudos, é fato tem causado protestos veementes e põem em risco um trabalho árduo em arrebanhar a classe de pescadores esportivos como parceiros dos órgãos ambientais do Estado.

As Liga Paranaense de Pesca Esportiva bem como demais Associações atuantes no Estado têm organizado ações ambientais como coleta de lixo em represas e manguezais, educação ambiental junto a populações ribeirinhas, convênios de cooperação com Universidades, Prefeituras, Ongs e com o próprio Ibama. Cite-se o exemplo da maciça mobilização recente em fiscalizar suas embarcações contra a proliferação e disseminação do mexilhão dourado.

A proibição da atividade pesque-e-solte está sendo encarada como um desrespeito à ideologia que rege a conservação ambiental como um todo. Esta prática virou sinônimo de amor à vida simbolizada pela possibilidade de liberação de qualquer espécie de peixe que tome parte na saudável prática da pesca sustentada.

O próprio PNDPA tem no pesque-e-solte a forma mais eficiente de formar opinião, principalmente no público infantil, em preservar a natureza como um todo. Julgamos pois, ser o pesque-e-solte ato simbólico representativo de uma nova postura do pescador esportivo. Seu valor é institucional e mundialmente reconhecido. Discriminar espécies seria retroceder anos no trabalho árduo que é nossa bandeira.

O argumento da Gerencia Regional do Ibama seria a utilização dos pescadores esportivos para ajudar a eliminar os peixes exóticos das bacias onde são encontrados. Gostaríamos de ter a confirmação num documento oficial se esta posição técnica está consolidada pelo Órgão. E se está, qual o seu embasamento?

É notório que pouco ou praticamente nada influirá o abate dos peixes capturados nos eventos esportivos. Se levarmos em conta que pouco mais de meia dúzia de campeonatos ocorrem em cada região e nem todos tem como foco exclusivamente peixes “exóticos”, o índice numérico de baixa neste estoque é insignificante. Ao contrário, o impacto negativo da imagem de peixes mortos, fatalmente levará a comparação destes eventos à prática tão condenada das competições coordenadas pela Confederação Brasileira de Pesca. Estas competições tiveram tanta crítica que a própria Portaria Nº30 do Ibama publicada recentemente reconheceu a necessidade de desvincular a pesca esportiva da obrigatoriedade da filiação àquela Confederação.

Lembramos que da pesca esportiva destes peixes, sobrevivem inúmeras pousadas geram importantes empregos. Sabemos também que a corvina é o peixe mais pescado pelos pescadores profissionais do Lago de Itaipu, hoje sendo responsável pela sobrevivência desta classe. Que peixes restarão no lago de Itaipu se eliminarmos tucunarés e corvinas? Como compensar o impacto social oriundo da interrupção da exploração econômica destes peixes? Como explicar (no caso específico da bacia do Prata) o esforço do Ibama em preservar as corvinas (não nativas) estabelecendo seu tamanho mínimo de captura, enquanto tenta eliminar o tucunare. A atitude está sendo comparada e ridicularizada como sendo o prenúncio de que a próxima ação do Órgão Ambiental será mandar cortar todos os coqueiros do Nordeste, já que são espécies exóticas.

Se falando ainda de Paraná, outro fato incontestável é a convivência do blackbass (introduzido no Brasil em 1922) em represas como Guaricana, Capivari, Vossoróca, Mourão, etc... desde a década de 50 com a presença de traíras, lambaris, caras entre outros peixes nativos abundantes até hoje. E argumento irrefutável tomarmos como exemplo o projeto executado com sucesso do próprio PNDPA na exploração da pesca da truta no RS e SC. A geração de empregos e bem social vai de encontro com as atuais diretrizes governamentais. Neste caso um peixe exótico está sendo explorado em rios nativos, então por que não tirar proveito de outros em meio modificado?

Hoje os pescadores esportivos já têm ciência do perigo da introdução de novas espécies em bacias onde não existem, porém não cabe a eles o poder de polícia ou de recuperar danos causados por erros passados. Cabe sim aos órgãos ambientais evitar que danos maiores aconteçam. Os pesqueiros se proliferam desordenadamente, transporte de novas espécies de peixes ocorrem sem controle, tanques de procriação e engorda se rompem, tanques redes exploram espécies exóticas que freqüentemente contaminam o ambiente. Então porque penalizar os poucos aliados que temos? Cada vez é mais raro mídia, patrocínio ou empresariado que apóie qualquer evento que pregue a mortalidade de qualquer espécie de peixe que seja. Tentar coagir os organizadores de eventos de pesca esportiva a uma prática contra sua vontade e discutível do ponto vista legal obrigando o pescador a matar seu peixe poderá trazer repúdio e despertar ações contrárias ao real interesse de conservação ambiental. A grande premissa do governo atual visa o aspecto social onde o homem não deve ser esquecido do ambiente onde vive. Sendo a pesca esportiva e o turismo que ela gera fatores de desenvolvimento e progresso, ela não deve ser condenada à extinção.

Este relatório espelha e retrata a opinião das entidades organizadas atuantes na atividade Pesca Esportiva no Paraná, Estado que se orgulha ser um dos pioneiros em provas de pesque-e-solte com mais de 20 anos de tradição nesta prática. Nossa intenção é de manter a parceria que os Pescadores Esportivos do Paraná sempre se orgulharam em ter com os Órgãos Ambientais.


Esta é a realidade aqui no Paraná. Enquanto um orgão do governo petista quer o exterminio dos peixes, os pescadores suspendem o maior e melhor campeonato de pesca com iscas artificias do Brasil em nome da preservação dos Black Basses...

Nelson Maciel
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Mensagem por Alexandre Estanislau (Zeca) » Seg Out 25, 2004 3:38 pm

Isso ai Nelson, eu me lembrava deste acontecimento, mas achei que tinha acontecido a prova... Tinha lido o manifesto tb e é muito bom. Sabia que vc teria muitas informações valiosas pra gente.
UMPA - Um P*** abraço

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Fernando Manfredi
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Mensagem por Fernando Manfredi » Ter Out 26, 2004 11:42 am

O BRAGUINHA TEM O SEGUINTE PENSAMENTO SOBRE O QUE VOCE DISSE, ZECA:
**Nao sei, mas mesmo morando em BH sei que pela parte do IBAMA é incentivado o abate dos Blacks - visto um campeonato organizado em Curitiba onde uma das regras é matar todos os basses que forem fisgados. Com uma atitude destas nao tem como fazer repeixamento**

**SE ELES MATAM 1000 BASSES, COLOCAMOS 2000.**

SEI QUE ISSO ELE CONSEGUE POIS VAI ATRÁS DE PATROCINADORES E CONHECE MUITA GENTE COM GRANA E QUE TÁ A FIM DE INVESTIR EM BRAGANÇA, POIS PESCA COM ELE OU SOZINHO MUITAS VEZES.
ISTO TALVEZ SEJA DIFÍCIL PRÁ VOCES EM BH. MAS TEMBÉM COMO O SEU LAGO É DE MENOR PORTE, A QUANTIDADE DE PEIXES QUE PRECISA OU PODE COLOCAR, TAMBÉM É MENOR.
NAS REPRESAS PRÓXIMAS A CURITIBA A COISA PODE SER PARECIDO COM A DE BRAGANÇA/JOANÓPOLIS PELO TAMANHO.

TAMBÉM HÁ QUE TER DISPONIBILIDADE DE TEMPO PRA SAIR ATRÁS DESTES PATROCINIOS. ACHO QUE AI ESTÁ UM FATOR DESANIMADOR.
ABRAÇÃO

Fernando Manfredi
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Mensagem por Alexandre Estanislau (Zeca) » Ter Out 26, 2004 2:20 pm

Penso assim tb, mas novamente volto a mentalidade comercial das empresas ligadas a pesca em Belo Horizonte - o que reflete em geral o Estado - claro que salvo algumas entidades.

Aqui não se investe e nunca se investiu na concientizacao do pescador - nas lojas ainda sao vendidas tarrafas, redes sem um devido controle - o que eu acho errado e tb a mentalidade do lojista, que sempe viveu assim porque mudar - sempre vivi vendendo uns anzois, umas varas ali... uns pescadores de traira, outros de surubin... mas praticamente nenhum pescador esportivo - no caso do Bass NINGUEM, em nenhuma loja de BH tem condição de indicar NENHUM equipamento e NENHUMA isca que seja eficiente, muito menos dar educação ao povo.

Então fazer com que estes venham a patrocinar qualquer repeixamento é quase impossível, mas nao significa que eu não vá tentar.
UMPA - Um P*** abraço

Alexandre Estanislau (Zeca)
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Mensagem por NELSON MACIEL » Ter Out 26, 2004 8:20 pm

zeca escreveu:Penso assim tb, mas novamente volto a mentalidade comercial das empresas ligadas a pesca em Belo Horizonte - o que reflete em geral o Estado - claro que salvo algumas entidades.

Aqui não se investe e nunca se investiu na concientizacao do pescador - nas lojas ainda sao vendidas tarrafas, redes sem um devido controle - o que eu acho errado e tb a mentalidade do lojista, que sempe viveu assim porque mudar - sempre vivi vendendo uns anzois, umas varas ali... uns pescadores de traira, outros de surubin... mas praticamente nenhum pescador esportivo - no caso do Bass NINGUEM, em nenhuma loja de BH tem condição de indicar NENHUM equipamento e NENHUMA isca que seja eficiente, muito menos dar educação ao povo.

Então fazer com que estes venham a patrocinar qualquer repeixamento é quase impossível, mas nao significa que eu não vá tentar.
Putz Zeca ...
Se a coisa aí é assim, aqui nós estamos bem pra caramba ...
A mentalidade aqui é muito diferente ... O simples fato da Liga ter cancelado as provas onde os Basses e Tilápias poderiam ser capturados, é uma prova desta concientização ...
Nelson Maciel
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Mensagem por Sergio Carvalho » Ter Out 26, 2004 8:34 pm

olá a todos!

acho que o "repeixamento" não é a solução!

Cá em portugal! Não existe "repeixamento". Pelo menos nas barragens publicas.

E assim por alto ! 1 em 30 pescadores solta peixes com menos de 30cm! e em 10 dos que soltam peixes de 30cm só 1 solta todos os peixes, e , provavelmente ainda estou a ser positivo! Mas isso é em todos os sítios! Mesmo nos ESTATES

Apesar de existir uma grande pressão os basses nunca se extinguiram das nossas barragens! embora os peixes de 3- 4,5 kg de à 15 anos tenham praticamente desaparecido.

Mas a verdade! é que todas as primaveras podemos ver os milhões de alevins que as nossas barragens produzem! Mas só uma ínfima parte atinge 1 kg!

Penso que só mesmo o pescar e soltar é a solução!

Só “repeixamentos” muito grandes poderão ter impacto na população! Porque mesmo alguns milhares de alevins! Num lago que tenha a área de 20 campos de futebol não tem impacto! Na primavera 10 pescadores com peixe vivo ou iniciados com isca artificial em 1 dia normal conseguem cerca de 100 peixes com mais de 20cm( medida mínima ), já da para ver onde ia parar o dinheiro investido…

fiquem bem.
Um abraço
Sérgio Carvalho
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Mensagem por Antonio » Ter Out 26, 2004 8:38 pm

Sergio Carvalho escreveu:olá a todos!

acho que o "repeixamento" não é a solução!

Cá em portugal! Não existe "repeixamento". Pelo menos nas barragens publicas.

E assim por alto ! 1 em 30 pescadores solta peixes com menos de 30cm! e em 10 dos que soltam peixes de 30cm só 1 solta todos os peixes, e , provavelmente ainda estou a ser positivo! Mas isso é em todos os sítios! Mesmo nos ESTATES

Apesar de existir uma grande pressão os basses nunca se extinguiram das nossas barragens! embora os peixes de 3- 4,5 kg de à 15 anos tenham praticamente desaparecido.

Mas a verdade! é que todas as primaveras podemos ver os milhões de alevins que as nossas barragens produzem! Mas só uma ínfima parte atinge 1 kg!

Penso que só mesmo o pescar e soltar é a solução!

Só “repeixamentos” muito grandes poderão ter impacto na população! Porque mesmo alguns milhares de alevins! Num lago que tenha a área de 20 campos de futebol não tem impacto! Na primavera 10 pescadores em 1 dia normal conseguem 100 peixes com mais de 20cm( medida mínima ), já da para ver onde ia parar o dinheiro investido…

fiquem bem.
Sérgio, acho que a grande sacada do repeixamento é a introdução de novos genes em uma população já saturada...
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ainda pulsante dos inimigos também é bem bacana.”
Fernando Manfredi
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Mensagem por Fernando Manfredi » Qua Out 27, 2004 10:38 am

Discordo em alguns pontos do amigo Português, quanto a simplesmente soltar os peixes sem necessidade do repeixamento:

1. A consanguinidade que vai existir nos exemplares desde a introdução da espécie no lago passa a ser um fator contra o tamanho dos bass encontrados.

2. Um casal de bass pode colocar em um ninho, por exemplo, 10000 ovos. Destes 10 a 20% se transformaram em alevinos e destes, só 10% se transformarão em juvenis.

3. Se os bass grandes estão desaparecendo ou já desapareceram, só ficaram os de linhagens menores em tamanho, portanto passarão a seus descendentes um gene de tamanho menor e assim cada vez menos você pescará um peixe grande.

4. O repeixamento para ser eficiente deve ser feito com Juvenis - entre 20-25 cm de tamanho, pois a quantidade destes que permanecerão vivos passa a 80%. Talvez se fizermos a conta que se de 10000 ovos somente 100 chegarão a idade adulta, é melhor colocarmos 100 juvenis pois está se ganhando no tempo até chegarem a idade adulta.

5. Acabar os peixes - isto NUNCA ACONTECERÁ - acho impossivel a extinção desta espécie em um lago simplesmente só pescando, sem uso de alguma técnica muito radical - esvasiamento do lago. Um dia não se pegará mais peixe mas alguns deles estarão lá, muito espertos pra serem seduzidos por uma minhoca de borracha. eheheheheh
ABRAÇÃO

Fernando Manfredi
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Mensagem por Alexandre Brendim » Qui Nov 18, 2004 6:30 pm

grande vermelhinho...
acho q vc ta mal informado sobre soh o braguinha fazer repeixamentos...

o denis faz na fumaca...uma galera faz em salesopolis...e segundo o pepe ele mesmo faz tambem junto com o zurlini..em atibaia inclusive...
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Mensagem por Christian Baumann » Seg Nov 22, 2004 2:00 pm

Aqui em SP o Denis e o Wilson da BlackBass Aventura, faz a reposição de Bass, eles faziam na Cachoeira do França e agora eles andam fazendo na Cachoeira da Fumaça, sei que eles fazem isso todos os anos.
Abração,
Christian
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Mensagem por Fernando Manfredi » Ter Nov 23, 2004 10:23 am

É VERDADE BRENDA E CLAUDIO. HAVIA ME ESQUECIDO DO DENIS E WILSON. DOS DEMAIS NÃO SABIA QUE TINHAM FEITO ALGUMA REPOSIÇÃO.

ACHO QUE DEVERIAM DIVULGAR MAIS.
ABRAÇÃO

Fernando Manfredi
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Mensagem por Alexandre Brendim » Ter Nov 23, 2004 11:39 am

grande vermelhinho

o pessoal de salesopolis parece que sao os proprietarios das casas de la...entao nao teriam motivo pra divulgar e atrair "turistas" pra la

o pepe disse q nao divulga de proposito pq nao quer propaganda disso...

agora recentemente no fp postaram fotos de um bass grande pego no atibaia, inclusive uma das fotos era o tedesco...

teria ele voltado a ser guia por la??? e se voltou, provavelmente eh pq os peixes voltaram tb neh..heheheehheheheheehehhehehhehehhhehe
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Mensagem por Fernando Manfredi » Ter Nov 23, 2004 3:35 pm

fiquei sabendo mesmo que o Tedesco está de volta em atibainha.

Os peixes sempre estiveram lá, é que a produtividade de bragança estava tão grande que deixaram de ir pra atibainha.
ABRAÇÃO

Fernando Manfredi
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Mensagem por Claudio Duque » Ter Dez 28, 2004 3:03 pm

Sou guia de pesca em Salé e estou tentando criar bass em cativeiro para posterior repeixamento, o primeiro foi em 92 feito pela Apia, o Faria ainda era vivo, sei que foram de 3000 alevinos, dados extra oficiais, depois disto fiquei sabendo que soltei 3000 tbm 8) , o peixe está bem implantado por lá, até onde eu sei, em populações saudáveis não é necessário repeixamente para melhora genética, mas no caso de uma espécie exotica acho necessário, visto que são decendentes de um pequeno grupo a muito inserido no pais.

inté
Claudio Duque
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