Manuseio do bass.
- Fabio Santos
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Manuseio do bass.
Fala Galera!
Li um tópico sobre a importância de manusear o robalo e fui atrás para ver se o bass também sofre com algumas formas de manuseá-lo e achei alguma coisa...
Segurar sempre o peixe na vertical evitando dobrar-lhe a mandíbula inferior que pode mesmo chegar a ceder sobre o seu próprio peso. Nunca suspender um bass na horizontal, segurando-lhe pela mandíbula inferior com uma só mão.
Para fotografar um exemplar de maior porte na horizontal, molhe as mãos e pegue na mandíbula inferior com o apoio do corpo na região do pedúnculo caudal.
Pese e fotografe o peixe, o mais rápido possível.
A pesagem deve ser efetuada com algumas precauções. A queda no solo de um exemplar pode provocar-lhe lesões graves nos orgãos internos.
A captura dos basses abaixo dos 10 metros de profundidade é desaconselhada. Nem sempre é possível convencer os peixes a "colaborar" e a subir lentamente quando capturados, O resultado é geralmente uma descompressão rápida do gás contido na bexiga gasosa que em casos extremos, pode mesmo comprimir ao extremo os orgãos da cavidade abdominal provocando a sua saída pela boca. Simultaneamente, os vasos sanguíneos são comprimidos pela expansão da bexiga o que resulta na morte do animal se for mantido à pressão atmosférica da superfície.
Ocasionalmente as cavidades oculares também sofrem descompressão provocando exoftalmia (ver fotografias abaixo).
Se um exemplar for solto imediatamente após a captura, pode regressar para a profundidade onde se encontrava e o gás na bexiga gasosa será comprimido. Quando é necessário manter o peixe no viveiro (numa situação de competição, por exemplo), observamos que o bass fica de ventre para cima. Se a flutuabilidade for muito pronunciada, o peixe pode ficar bastante desorientado e com dificuldades respiratórias devido à dificuldade de circulação sanguínea. Nesta situação pode proceder-se à perfuração da bexiga gasosa com o auxílio de uma agulha hipodérmica:
1- Definir uma linha entre o centro da barbatana dorsal e o início da barbatana anal
2- Escolher nessa linha, uma zona abaixo da linha lateral (ou seja, abaixo da linha média do peixe)
3- Levantar uma escama, nessa zona, com o auxílio da agulha e perfurar com um ângulo de cerca de 45º (evite a zona das vértebras e a zona ventral - ver imagem acima)
4- Com a agulha introduzida, comprimir ligeiramente a zona ventral. O gás sai pela agulha e o inchaço ventral diminui.
Com experiência, é possível efectuar o procedimento com o peixe mergulhado, evitando a remoção do muco, e permitindo controlar visualmente a saída do gás através da formação de bolhas)
Um bass esgotado, com a bexiga gasosa muito inchada, flutua à superfície, onde a sua sobrevivência é muito difícil (devido ao sol e às aves aquáticas) e à dificuldade respiratória, pelo que nessa situação se recomenda o procedimento descrito anteriormente. Relembra-se que o ideal é soltar o exemplar imediatamente após a captura pois, neste caso, a recompressão acontece naturalmente.
Em situações de pesca lúdica é sempre preferível evitar capturar bass a profundidades superiores aos 10 metros para evitar este tipo de procedimento, sempre invasivo, e que pode eventualmente provocar problemas ao bass.
Matéria do site
http://www.bass-brothers-team.com
Escrito po Jaime Sacadura
Um abraço!
Li um tópico sobre a importância de manusear o robalo e fui atrás para ver se o bass também sofre com algumas formas de manuseá-lo e achei alguma coisa...
Segurar sempre o peixe na vertical evitando dobrar-lhe a mandíbula inferior que pode mesmo chegar a ceder sobre o seu próprio peso. Nunca suspender um bass na horizontal, segurando-lhe pela mandíbula inferior com uma só mão.
Para fotografar um exemplar de maior porte na horizontal, molhe as mãos e pegue na mandíbula inferior com o apoio do corpo na região do pedúnculo caudal.
Pese e fotografe o peixe, o mais rápido possível.
A pesagem deve ser efetuada com algumas precauções. A queda no solo de um exemplar pode provocar-lhe lesões graves nos orgãos internos.
A captura dos basses abaixo dos 10 metros de profundidade é desaconselhada. Nem sempre é possível convencer os peixes a "colaborar" e a subir lentamente quando capturados, O resultado é geralmente uma descompressão rápida do gás contido na bexiga gasosa que em casos extremos, pode mesmo comprimir ao extremo os orgãos da cavidade abdominal provocando a sua saída pela boca. Simultaneamente, os vasos sanguíneos são comprimidos pela expansão da bexiga o que resulta na morte do animal se for mantido à pressão atmosférica da superfície.
Ocasionalmente as cavidades oculares também sofrem descompressão provocando exoftalmia (ver fotografias abaixo).
Se um exemplar for solto imediatamente após a captura, pode regressar para a profundidade onde se encontrava e o gás na bexiga gasosa será comprimido. Quando é necessário manter o peixe no viveiro (numa situação de competição, por exemplo), observamos que o bass fica de ventre para cima. Se a flutuabilidade for muito pronunciada, o peixe pode ficar bastante desorientado e com dificuldades respiratórias devido à dificuldade de circulação sanguínea. Nesta situação pode proceder-se à perfuração da bexiga gasosa com o auxílio de uma agulha hipodérmica:
1- Definir uma linha entre o centro da barbatana dorsal e o início da barbatana anal
2- Escolher nessa linha, uma zona abaixo da linha lateral (ou seja, abaixo da linha média do peixe)
3- Levantar uma escama, nessa zona, com o auxílio da agulha e perfurar com um ângulo de cerca de 45º (evite a zona das vértebras e a zona ventral - ver imagem acima)
4- Com a agulha introduzida, comprimir ligeiramente a zona ventral. O gás sai pela agulha e o inchaço ventral diminui.
Com experiência, é possível efectuar o procedimento com o peixe mergulhado, evitando a remoção do muco, e permitindo controlar visualmente a saída do gás através da formação de bolhas)
Um bass esgotado, com a bexiga gasosa muito inchada, flutua à superfície, onde a sua sobrevivência é muito difícil (devido ao sol e às aves aquáticas) e à dificuldade respiratória, pelo que nessa situação se recomenda o procedimento descrito anteriormente. Relembra-se que o ideal é soltar o exemplar imediatamente após a captura pois, neste caso, a recompressão acontece naturalmente.
Em situações de pesca lúdica é sempre preferível evitar capturar bass a profundidades superiores aos 10 metros para evitar este tipo de procedimento, sempre invasivo, e que pode eventualmente provocar problemas ao bass.
Matéria do site
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Escrito po Jaime Sacadura
Um abraço!
Editado pela última vez por Fabio Santos em Ter Nov 14, 2006 11:04 am, em um total de 1 vez.
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Gostei tb !! Poderíamos achar dos principais peixes pescados pelo povo do caterva !! é sempre bom saber como manuzear sem que o peixe venha a sofrer algum tipo de lesão ou coisa do gênero !!
Stress é o intervalo entre uma pescaria e outra.
PESQUE ... MOSTRE e SOLTE !!
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Re: Manuseamento do bass.
muito legal mesmo!!!!
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Já vi muitos americanos que utilizam uma técnica interessante, eles levam um isopor, onde enchem de agua da represa, e adicionam um liquido, especial para descontaminar o peixe antes de sua soltura, uma espécie de fluor dental, que serviria para protegê-lo no seu retorno.
Muito legal o texto.
Parabéns!
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Rafael Fernandes
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Caterva Barriga Verde
"O pesque e solte implica num salto filosófico que transforma a alimentação do corpo, na alimentação da alma"
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Re: Manuseio do bass.
fabio santos escreveu:A captura dos basses abaixo dos 10 metros de profundidade é desaconselhada. Nem sempre é possível convencer os peixes a "colaborar" e a subir lentamente quando capturados, O resultado é geralmente uma descompressão rápida do gás contido na bexiga gasosa que em casos extremos, pode mesmo comprimir ao extremo os orgãos da cavidade abdominal provocando a sua saída pela boca. Simultaneamente, os vasos sanguíneos são comprimidos pela expansão da bexiga o que resulta na morte do animal se for mantido à pressão atmosférica da superfície.
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- Será que foi o caso desse bass pego pelo Marcão...??!!!
http://caterva.com.br/forum/viewtopic.p ... light=kiri
Meus amigos e minha família são os meus tesouros...
Sou um homem simples e não preciso de muita coisa pra ser feliz.
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"Rezar como se tudo dependesse de Deus e agir como se tudo dependesse de nós" (São Inácio de Loyola)
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Então tá descartado este caso...
- Então tá descartado este caso.... ....
A não ser que já tivesse passado por uma descompressão em uma fisgada anterior.. só não sei se resistiria tanto... mistério para os Biólogos de plantão...
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Legal rapaz... nada melhor do que dar crédito a quem merece... Obrigado.fabio santos escreveu:zeca escreveu:Fabio, sempre que encontrar alguma coisa na net e postar aqui coloque a fonte e o link do original.
Acho que esta matéria é do site do Jaime Sacadura, que inclusive é cadatrado aqui no Caterva.
Foi mal Zeca...
Já corrigi o erro!
Abs!
- Leonardo M. Schmidt
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