Sou ninguém p/ ensinar. Tô aqui p aprender ! Mas tratando-se de 1/2 conterrâneo ( mamãe tá morando aí, onde tenho parentes), inquiri
família e outros próximos, que
conhecem vários de teus pontos de pesca . Até eu já estive nalguns.
Consultei, em especial, um “maluco pitaqueiro”que, qdo ainda pescava, insistiu em usar, por aí, uma v.30 lib, carretilha média, multi 30 lib, leader e colher nacional média-gde e “Joanas”: "coisa de almofadinha", na opinião dos d+ da época. Como já estava c probls numa perna, e as pedras úmidas devido chuva recente, por segurança ,ainda se "enfeitou" de colete s.vidas. O que lhe permitiu atirar-se corredeira a baixo, p tentar acompanhar e trazer seu único e forte dourado do feriado, além das muitas escoriações (nestes a gente tem de bater c vassoura...).
Todas as dicas dos colegas fazem sentido e devem ser anotadas. Todavia, respeitando preferências pessoais, creio que ,justamente pelo conhecimento da região, bem como da
imensa força d'água destas corredeiras , tvz justifique superdimensionar os petrechos. Se pescares desembarcado,na cabeça da corredeiras, como faz a maioria; e tiveres a sorte de engatar um bicho acima de 10kg ( sabemos que tá difícil, mas ocorre); ele tenderá ganhar forte embalo c peso da água abaixo,
não exatamente em linha reta; mas dobrando ao alcançar algum remanso após a corredeira ou alguma “garganta”, ou mesmo uma lateral desta c alguma profundidade ( raro, mas já ocorreu). Como
muitas são corredeiras estreitas c/
grande pressão d'água, raramente se tem a chance de trancar a corrida por ela abaixo, como se faria se ela tivesse uma boca mais larga.
Nestes locais , em particular, se trancas rápido, arriscas "tirar da boca", ou partir petrecho ! se deixas descer um pouco pra ele acomodar isca na boca, e então fisgar ( com um bom peixe, é quase lei...e às vezes, nestes locais, mesmo após isto, tem de deixar ele descer um tanto..., tua
linha dobrará raspando sob alta pressão nas pedras. Isto descartaria multifilamento, pq precisarias de imenso lider. Dispensaria tb varas com menos de 50 a 60 lib, onde, além da força necessária da fisgada “transpassante à isca natural” tem de “perfurar o boca-dura”, se não pegar no canivete. Sugere ainda, por mais chocante que possa parecer, uma vara de 8 a 9 pés, p facilitar arremessos (muitas vezes feitos prox à outra margem da boca corredeira ( quando encontramos uma meio aberta)ou no meio desta; ou mesmo p driblar pedras no reboque do peixe água acima, quase como se driblando pedras junto a um costão marinho.
A foto abaixo + - 3ª corredeira acima do rancho do"Hernani", até q "meio aberta", mas de julho c/ mto pca água. E mesmo assim, às vezes, fica difícil segurar o bruto.
, Em set-out a água cresceria espantosamente, ficaria uma uma loucura. Na "garganta", tb a montante desse rancho, varas de 60 a 70 lib sofrem...qdo se pega algo bom [ qdo não pega, servem p matar a pauladas os trocentos carrapatos que se pega pq infernam a região...kkk]
Logo abaixo do rancho citado, em certas épocas, forma-se um “estreito gargantado”, onde só deixando correr até o remanso, q lhe fica abaixo, p tirar o peixe. Bem mais abaixo, já nos ranchos a jusante, há excelente e violentíssima corredeira (já em julho), que nos meses das águas ( antes da piracema, claro), é quase impossível rebocar um bruto.Na Cach do Romão, R Pba do Sul, em Cambuci_RJ; e outras até do "R. Gde", certas épocas, a força d’água é muita, demandando reforçar equipamento.Um EX da importância de reforçar equipo em local semelhante:
http://www.youtube.com/watch?v=Bbu9-4rr_ZY
Molinetes médio-gdes, como citado pelo
Nelsão, são óbviamente importantes, embora uma Abu 6500, sugerida por
Gabriel Luz seja considerável e até tem aceitação da família. Na época, mtas vezes, qdo a isca arremessada vinha descendo e passava do ponto perpendicular ao pescador , abriam a alça do molinete, e iam controlando a saída com a mão na linha. Deixava-se o bicho levar bem e, na h da fisgada, bastava repô-la no guia do molinete e "pau" ( às vezes c repetidamente, até o bicho pular, se denunciando fisgado). Para tanto, requeria encastoo maior q o padrão. Dar mto tempo tb fazia perder o peixe, às vezes, dependendo do preparo da isca, ou quando ele a dilacerava sem se fisgar. A técnica do colega
Agustin Tarela tb é interessante!
Só resta lamentar que, na
piracema, as margens dos rios locais parecem paliteiros de tanta vara de espera, armadas por fazendeiros, etc. Mas vai lá e, depois, mostra pra gente o resultado, né?. Abç