Turbinei minhas varas telescópicas de mão
Enviado: Dom Mai 01, 2011 11:08 am
Então pessoal, não há evidência maior do que aquela que para pescar devemos nos adaptar á vontade da majestade “ o peixe” e justamente por isso, precisei modificar algumas varas telescópicas de mão, pois ocorreu o seguinte:
a)Tenho pescado com muita freqüência nas cavas do pesqueiro Santa Cecília, onde existe uma delas, que a profundidade nao passa de 1,00 metro e por sinal não tem capim nas margens para camuflar nossa presença.
b)Nesta é preciso usar varas longas, acima de 4,50 metros, portanto, somado á distância das linhas é o fator de camuflagem.
Lá estava eu e de repente a peninha fez aquele movimento sutil, dei a fisgada e saiu a primeira tilápia de bom porte.
Como de costume, lá não adianta deixar as linhas imóveis é preciso movimentá-las á todo instante e nisto variar na ceva, às vezes pequenos punhados de milho verde picado, em outras, pequenos punhados de ração.
Nesta rotina, comecei revistando a primeira, a segunda, a terceira e a quarta vara, quando nem bem a peninha desta ficou na profundidade regulada, a terceira vara foi pra dentro da água e numa velocidade incrível. Por sorte tinha um pescador com molinete e depois de muito esforço conseguiu recuperar a vara e por sorte uma tilápia maior que a havia carregado.
Voltando ao pesqueiro, na mesma rotina descrita, outra corridinha e nem deu tempo de levantar a vara, só segurá-la pelo cabo, entretanto, o peixe simplesmente cortou o multifilamento de 20cm que coloquei após o girador da linha mestre.
Tudo bem, faz parte, só que á seguir nova ação e desta vez, como da acima, o peixe simplesmente arrancou a ponteira daquela vara.
Em ambos os casos, com certeza se tratavam de tilápias “enormes”, pois lá existem exemplares de até 4 kilos e isto não é papo de pescador mentiroso.
Foi daí que resolvi fazer novas adaptações em minhas varas, copiando é claro o sistema de outros companheiros, a saber:
1)Retirar a ponteira das mesmas;
2)Passar uma linha de nylon, aquelas usadas por estofadores, que tem uma resistência incrível, pelos gomos das varas;
3)Amarrar esta linha num pedaço de elástico revestido com nylon cuja espessura fica em torno de 5mm;
4)Prender este elástico na tampa da vara, fazendo um furo na mesma na espessura do elástico e dando alguns nós para que fiquem presos.
5)Finalmente esticar a linha de nylon, fazendo com que o elástico adentre ao interior dos gomos, prender esta linha na ponteira e amarrar um girador, no qual, na outra extremidade, se amarra a linha de pesca propriamente dita.
É óbvio que a função do elástico é ajudar á cansar o peixe, mais o grande macete é abrir e recolher os gomos da vara, então:
a) Para abertura: É preciso começar retirando a linha de estofador do enrolador de linha fixo no cabo da vara, depois soltar a linha de pesca propriamente dita do mesmo, daí começar esticar os gomos pela ponteira. Assim, ao ser esticado os gomos, toda linha de estofador e o elástico entram no interior da vara e é limitado pelo girador amarrado na ponta. Daí é possível rosquear a tampa da mesma no fundo da vara.
b) Para recolher: O sistema é invertido, começando o recolhimento pelo cabo da vara. Então, na medida em que o elástico e a linha de estofador vão saindo, evita-se que ela fique presa nos demais gomos e quando sair totalmente, a ponteira estará recolhida. Daí, enrola-se a linha de estofador no enrolador. O elástico será enrolado no cabo da vara e a tampa será presa pelo mesmo, só então, volta-se a enrolar a linha de pesca no dito enrolador.
Parece complicado, mais é o sistema que funciona, se bem que para desenrolar e enrolar é preciso estar num local fora do pesqueiro, que facilite a operação.
Talvez você esteja pensando:
PQP quanta enrolação, mais todo sacrifício vale em nome do peixe preferido.
a)Tenho pescado com muita freqüência nas cavas do pesqueiro Santa Cecília, onde existe uma delas, que a profundidade nao passa de 1,00 metro e por sinal não tem capim nas margens para camuflar nossa presença.
b)Nesta é preciso usar varas longas, acima de 4,50 metros, portanto, somado á distância das linhas é o fator de camuflagem.
Lá estava eu e de repente a peninha fez aquele movimento sutil, dei a fisgada e saiu a primeira tilápia de bom porte.
Como de costume, lá não adianta deixar as linhas imóveis é preciso movimentá-las á todo instante e nisto variar na ceva, às vezes pequenos punhados de milho verde picado, em outras, pequenos punhados de ração.
Nesta rotina, comecei revistando a primeira, a segunda, a terceira e a quarta vara, quando nem bem a peninha desta ficou na profundidade regulada, a terceira vara foi pra dentro da água e numa velocidade incrível. Por sorte tinha um pescador com molinete e depois de muito esforço conseguiu recuperar a vara e por sorte uma tilápia maior que a havia carregado.
Voltando ao pesqueiro, na mesma rotina descrita, outra corridinha e nem deu tempo de levantar a vara, só segurá-la pelo cabo, entretanto, o peixe simplesmente cortou o multifilamento de 20cm que coloquei após o girador da linha mestre.
Tudo bem, faz parte, só que á seguir nova ação e desta vez, como da acima, o peixe simplesmente arrancou a ponteira daquela vara.
Em ambos os casos, com certeza se tratavam de tilápias “enormes”, pois lá existem exemplares de até 4 kilos e isto não é papo de pescador mentiroso.
Foi daí que resolvi fazer novas adaptações em minhas varas, copiando é claro o sistema de outros companheiros, a saber:
1)Retirar a ponteira das mesmas;
2)Passar uma linha de nylon, aquelas usadas por estofadores, que tem uma resistência incrível, pelos gomos das varas;
3)Amarrar esta linha num pedaço de elástico revestido com nylon cuja espessura fica em torno de 5mm;
4)Prender este elástico na tampa da vara, fazendo um furo na mesma na espessura do elástico e dando alguns nós para que fiquem presos.
5)Finalmente esticar a linha de nylon, fazendo com que o elástico adentre ao interior dos gomos, prender esta linha na ponteira e amarrar um girador, no qual, na outra extremidade, se amarra a linha de pesca propriamente dita.
É óbvio que a função do elástico é ajudar á cansar o peixe, mais o grande macete é abrir e recolher os gomos da vara, então:
a) Para abertura: É preciso começar retirando a linha de estofador do enrolador de linha fixo no cabo da vara, depois soltar a linha de pesca propriamente dita do mesmo, daí começar esticar os gomos pela ponteira. Assim, ao ser esticado os gomos, toda linha de estofador e o elástico entram no interior da vara e é limitado pelo girador amarrado na ponta. Daí é possível rosquear a tampa da mesma no fundo da vara.
b) Para recolher: O sistema é invertido, começando o recolhimento pelo cabo da vara. Então, na medida em que o elástico e a linha de estofador vão saindo, evita-se que ela fique presa nos demais gomos e quando sair totalmente, a ponteira estará recolhida. Daí, enrola-se a linha de estofador no enrolador. O elástico será enrolado no cabo da vara e a tampa será presa pelo mesmo, só então, volta-se a enrolar a linha de pesca no dito enrolador.
Parece complicado, mais é o sistema que funciona, se bem que para desenrolar e enrolar é preciso estar num local fora do pesqueiro, que facilite a operação.
Talvez você esteja pensando:
PQP quanta enrolação, mais todo sacrifício vale em nome do peixe preferido.