Trairas na minhoca - Como funciona????????
- Rafael Fabricio
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Trairas na minhoca - Como funciona????????
Pessoal e o seguinte!!!
As trairas são meu ponto fraco, vamos dizer assim!!!
Vejo muita coisa e muita gente pegando trairas boas no plug de suprficie, meia-agua,Frog-Line, spinners in-line, Spinner Baits etc... Desses que citei axo q jah tentei todos os modelos q tenho mas so levei duas ou tres pancadas mas sem sucesso!!!
Entaum vai uma pergunta, estou pensando em usar umas worns agora, mas n tenho nenhuma noção de montagens, modelos, cores, tamanhos,...
Vi q o pessoal usa muito o Texas Rig (axo q isso), seria um opção??
Lembrando q são peixes pequenos de no maximo 1,5kg!!
Não sei c foram dadas todas as irformações para q os amigos possam me ajudar, mas...
Vlw galera
Abrç
As trairas são meu ponto fraco, vamos dizer assim!!!
Vejo muita coisa e muita gente pegando trairas boas no plug de suprficie, meia-agua,Frog-Line, spinners in-line, Spinner Baits etc... Desses que citei axo q jah tentei todos os modelos q tenho mas so levei duas ou tres pancadas mas sem sucesso!!!
Entaum vai uma pergunta, estou pensando em usar umas worns agora, mas n tenho nenhuma noção de montagens, modelos, cores, tamanhos,...
Vi q o pessoal usa muito o Texas Rig (axo q isso), seria um opção??
Lembrando q são peixes pequenos de no maximo 1,5kg!!
Não sei c foram dadas todas as irformações para q os amigos possam me ajudar, mas...
Vlw galera
Abrç
- Felipe Kazan
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E aí pescador , tudo bem ? Pesco traíras a muito tempo com plugs de superficie e meia água , spiner e softs e todas dão excelentes resultados, inicio e final de dia na superficie e o resto do dia na meia agua , qualquer época do ano tenho ação , acho que seu problema seja o pesqueiro com poucas traíras ... ... sabe de outros pescadores que tiveram mais sorte no mesmom lugar ????
- Vinicius Zeppa
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... ...
... funciona assim .. se joga elas dentro dagua e as dentuças tora a bicha pro meio !!! hauhsuahsuhauhsuashauhsua ... ...
"... .....O HOMI DOS RELATO-COMÉDIA...HEHEHE...."
- Rodrigo Nogueira
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insista nos plugs, nao vale a pena ficar minhocando com as trairas, cada traira uma minhoca que se vai....acho eu que nao vale a pena....
tente na superificie com uma zara, trabalho lento, bem trabalhado o movimento da isca....nao falha uma, claro, desde que tenha peixe no local.... ...
procure sempre pontos onde haja capim nos barrancos, elas costumam ficar entocadas nestes locais.... ... for em represa, em bicos de grotas e por ai vai....
mas tente insistir ainda nos plugs, a diversao é mais garantida....
e os amigos de cima ja deram excelente dicas sobre lidar com as dentuças....
abraço
tente na superificie com uma zara, trabalho lento, bem trabalhado o movimento da isca....nao falha uma, claro, desde que tenha peixe no local.... ...
procure sempre pontos onde haja capim nos barrancos, elas costumam ficar entocadas nestes locais.... ... for em represa, em bicos de grotas e por ai vai....
mas tente insistir ainda nos plugs, a diversao é mais garantida....
e os amigos de cima ja deram excelente dicas sobre lidar com as dentuças....
abraço
Rodrigo Nogueira
- Rodrigo Rossi
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- Rafael Fabricio
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Pessoal tenho tentado duas represas, de barranco mesmo. O pessoal q pesca por la jah tirou algumas trairas, mas todas de linguiça!!!
Como disse, em uma represa jah tive umas 3 ações na artf. na outra so na linguiça mesmo, todas perto de 500gr a 1 kg!!! Sempre q estou por la (nessa segunda) é com um tio q gosta muito de pescar lambari, ai fico com ele no meio do dia nos lambas e so tento as danadas no fim da tarde!!! Acretido q tenha uma quantidade legal de peixes, pois todas as vezes q esse meu tio vai ele pega umas 2 ou 3 no lambari em 30 ou 40min!!! Pena q ele mata !!!
Mas axo q vo tentar na proxima o dia inteiro!!! vou fazer umas fotos para o pessoal dar uma olhada no lugar!!!
Mas mesmo assim, me digam quais as motagens, principalmente tamanho de anzol e minhocas q poderia usar. So pra aprende mais alguma cois neh!! rsrsrs
Vlw
Como disse, em uma represa jah tive umas 3 ações na artf. na outra so na linguiça mesmo, todas perto de 500gr a 1 kg!!! Sempre q estou por la (nessa segunda) é com um tio q gosta muito de pescar lambari, ai fico com ele no meio do dia nos lambas e so tento as danadas no fim da tarde!!! Acretido q tenha uma quantidade legal de peixes, pois todas as vezes q esse meu tio vai ele pega umas 2 ou 3 no lambari em 30 ou 40min!!! Pena q ele mata !!!
Mas axo q vo tentar na proxima o dia inteiro!!! vou fazer umas fotos para o pessoal dar uma olhada no lugar!!!
Mas mesmo assim, me digam quais as motagens, principalmente tamanho de anzol e minhocas q poderia usar. So pra aprende mais alguma cois neh!! rsrsrs
Vlw
- Ricardo Haruo
- GARATÉIA DE OURO
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Rafael
Há diversas maneiras de fisgar as dentuças com softs. Minha montagem preferida é sem dúvida o Texas Rig, com uma miçanga de vidro. Os pesos que eu uso variam de 3,5 a 10 gramas. Os anzóis variam entre 1/0 e 4/0, preferencialmente os Gamakatsu Extra Wide Gap. Estou esperando oportunidade para testar os J-Hooks. Em lugares mais rasos uso chumbos mais leves. Uso linhas de fluor entre 6 e 12 libras. Na falta de FC, vou de multi em torno de 0,16mm mesmo. Mono, só se for em último caso, algo em torno de 0,28mm e preferencialmente os Fluorcoating, como as Super Raiglon. Varas de no mínimo 12 lbs, até umas 17 lbs e com sensibilidade e ação média para rápida, entre 6" e 6'6". Líder de fluor entre 0,40 e 0,50 mm.
Minhas softs preferidas para as traíras são as "bailarinas", como as Brush Hogs da Zoom, mas outras iscas curtas e volumosas caem bem, também. Criaturas diversas com bastante movimento e vibração de cauda são sempre benvindas. Na falta destas, as salamandras parecem exercer especial fascínio sobre as dentuças. As minhocas são geralmente minha terceira opção, no modelo "U-tail" entre 4' e 6". As minhas cores preferidas são a Gourd Green em lugares de até três metros de profundidade e com água clara. Em lugares mais fundos, gosto das Candy Bug, mas as cores June Bug, Plum, Eletric Blue e Tomato funcionam bem também.
Os lugares onde gosto de buscar as dentuças com softs são os barrancos com tocos curtos ou barrancos "lisos" ou com drop offs. Outra boa opção são os "paliteiros", com o chumbo fixo na linha (Florida Rig). Arremesse a iscas rente aos troncos, com arremessos tipo "Flip" ou "Pitch" e apenas deixe-as cair acompanhando a sua descida. O peixe pega próximo ao fundo. Caso não pegue e a isca bata no chão, dê alguns toques fazendo com que a isca pule no chão por alguns centímetros. Se não pegar num raio de uns 70 cm pra longe do tronco, recolha e arremesse em outro lugar.
Em meio à vegetação aquática, eu prefiro o No Sinker, ou seja, não uso peso algum, apenas o anzol e a minhoca. Nessas ocasiões, gosto de trabalhar a isca com pequenos toques de modo com que ela dê algumas "zaradas" perto do capim, especialmente "lambendo as zonas de sombra que o mato faz na água. Quase sempre se pega o peixe no visual. Quando vir ele pegar, deixe-o carregar por uns dois segundos e depois, fisgue firme.
Eu gosto de trabalhar as iscas nos barrancos da seguinte forma: dou dois pequenos toques de modo a fazer com que a isca dê dois pulinhos de cerca de cinco centímetros de distância no chão, seguidos de uma pausa de dois a três segundos. E continuo desta forma até achar que a minhoca saiu da área produtiva. Trabalho sempre com a ponta da vara apontada para cima, em um ângulo aproximado de 35-40 graus. Dou toques "secos", de modo com que a miçanga de vidro se choque com o chumbo e faça barulho, atraindo o peixe.
O peixe pode pegar de três modos distintos: dá um toque sutil, leve e fica parado com a isca na boca, o que exige uma fisgada rápida, pois quando pega assim, costuma cortar a linha. Pode pegar com um toque um pouco mais perceptível, aí é só esticar a linha e quando sentir o peso do peixe, normalmente ele dará pequenas cabeçadas, é só fisgar. Ou o peixe pode arrastar a linha com uma vibração firme, como um "trrrrrrrrr", fisgue rápido pra não perder a isca também.
Quando o peixe bater e cuspir a isca para fora, não se apavore. Não fisgue, ou você vai tirar a isca do seu raio de ação. Trabalhe novamente a isca como se nada tivesse acontecido e o peixe poderá pegar novamente. Caso não pegue, arremesse novamente no mesmo local, repita com exatidão o processo que levou ao ataque e o peixe poderá bater novamente, desde que a isca passe ao seu alcance, obviamente. Uma coisa importante a ser observada é o local onde o peixe mordeu sua isca. Seu ele pegou acima da ponta do anzol, você provavelmente está trabalhando lento demais. Se ele pegou na cauda da isca, você está trabalhano muito rápido. Caso a mordida tenha sido na região da ponta do anzol, a velocidade está correta, mas você demorou para fisgar. É fácil perceber a mordida de uma traíra, ela deixará a isca toda cheia de furinhos, mais visíveis se você esticar a isca com as mãos.
É uma pescaria de paciência e exige certo domínio do que se está fazendo, mas é bastante produtiva. Porém, Rafael, nem sempre é a mais produtiva. Há momentos em que as traíras querem grandes zaras fazendo muito movimento na superfície. Há momentos em que elas querem pequenos spinners recolhidos continuamente ou que querem poppers em trabalho sutil e quase parado no mesmo local. E há momentos em que as softs são "as iscas". Acho complicado pescar traíra pela diversidade de iscas que elas gostam, e nem sempre elas estarão pegando em determinadas iscas, podendo estar seletivas. Isso é que eu acho apaixonante na pesca das dentuças.
Espero ter ajudado, pelo menos na parte de softs.
Abraço!
Há diversas maneiras de fisgar as dentuças com softs. Minha montagem preferida é sem dúvida o Texas Rig, com uma miçanga de vidro. Os pesos que eu uso variam de 3,5 a 10 gramas. Os anzóis variam entre 1/0 e 4/0, preferencialmente os Gamakatsu Extra Wide Gap. Estou esperando oportunidade para testar os J-Hooks. Em lugares mais rasos uso chumbos mais leves. Uso linhas de fluor entre 6 e 12 libras. Na falta de FC, vou de multi em torno de 0,16mm mesmo. Mono, só se for em último caso, algo em torno de 0,28mm e preferencialmente os Fluorcoating, como as Super Raiglon. Varas de no mínimo 12 lbs, até umas 17 lbs e com sensibilidade e ação média para rápida, entre 6" e 6'6". Líder de fluor entre 0,40 e 0,50 mm.
Minhas softs preferidas para as traíras são as "bailarinas", como as Brush Hogs da Zoom, mas outras iscas curtas e volumosas caem bem, também. Criaturas diversas com bastante movimento e vibração de cauda são sempre benvindas. Na falta destas, as salamandras parecem exercer especial fascínio sobre as dentuças. As minhocas são geralmente minha terceira opção, no modelo "U-tail" entre 4' e 6". As minhas cores preferidas são a Gourd Green em lugares de até três metros de profundidade e com água clara. Em lugares mais fundos, gosto das Candy Bug, mas as cores June Bug, Plum, Eletric Blue e Tomato funcionam bem também.
Os lugares onde gosto de buscar as dentuças com softs são os barrancos com tocos curtos ou barrancos "lisos" ou com drop offs. Outra boa opção são os "paliteiros", com o chumbo fixo na linha (Florida Rig). Arremesse a iscas rente aos troncos, com arremessos tipo "Flip" ou "Pitch" e apenas deixe-as cair acompanhando a sua descida. O peixe pega próximo ao fundo. Caso não pegue e a isca bata no chão, dê alguns toques fazendo com que a isca pule no chão por alguns centímetros. Se não pegar num raio de uns 70 cm pra longe do tronco, recolha e arremesse em outro lugar.
Em meio à vegetação aquática, eu prefiro o No Sinker, ou seja, não uso peso algum, apenas o anzol e a minhoca. Nessas ocasiões, gosto de trabalhar a isca com pequenos toques de modo com que ela dê algumas "zaradas" perto do capim, especialmente "lambendo as zonas de sombra que o mato faz na água. Quase sempre se pega o peixe no visual. Quando vir ele pegar, deixe-o carregar por uns dois segundos e depois, fisgue firme.
Eu gosto de trabalhar as iscas nos barrancos da seguinte forma: dou dois pequenos toques de modo a fazer com que a isca dê dois pulinhos de cerca de cinco centímetros de distância no chão, seguidos de uma pausa de dois a três segundos. E continuo desta forma até achar que a minhoca saiu da área produtiva. Trabalho sempre com a ponta da vara apontada para cima, em um ângulo aproximado de 35-40 graus. Dou toques "secos", de modo com que a miçanga de vidro se choque com o chumbo e faça barulho, atraindo o peixe.
O peixe pode pegar de três modos distintos: dá um toque sutil, leve e fica parado com a isca na boca, o que exige uma fisgada rápida, pois quando pega assim, costuma cortar a linha. Pode pegar com um toque um pouco mais perceptível, aí é só esticar a linha e quando sentir o peso do peixe, normalmente ele dará pequenas cabeçadas, é só fisgar. Ou o peixe pode arrastar a linha com uma vibração firme, como um "trrrrrrrrr", fisgue rápido pra não perder a isca também.
Quando o peixe bater e cuspir a isca para fora, não se apavore. Não fisgue, ou você vai tirar a isca do seu raio de ação. Trabalhe novamente a isca como se nada tivesse acontecido e o peixe poderá pegar novamente. Caso não pegue, arremesse novamente no mesmo local, repita com exatidão o processo que levou ao ataque e o peixe poderá bater novamente, desde que a isca passe ao seu alcance, obviamente. Uma coisa importante a ser observada é o local onde o peixe mordeu sua isca. Seu ele pegou acima da ponta do anzol, você provavelmente está trabalhando lento demais. Se ele pegou na cauda da isca, você está trabalhano muito rápido. Caso a mordida tenha sido na região da ponta do anzol, a velocidade está correta, mas você demorou para fisgar. É fácil perceber a mordida de uma traíra, ela deixará a isca toda cheia de furinhos, mais visíveis se você esticar a isca com as mãos.
É uma pescaria de paciência e exige certo domínio do que se está fazendo, mas é bastante produtiva. Porém, Rafael, nem sempre é a mais produtiva. Há momentos em que as traíras querem grandes zaras fazendo muito movimento na superfície. Há momentos em que elas querem pequenos spinners recolhidos continuamente ou que querem poppers em trabalho sutil e quase parado no mesmo local. E há momentos em que as softs são "as iscas". Acho complicado pescar traíra pela diversidade de iscas que elas gostam, e nem sempre elas estarão pegando em determinadas iscas, podendo estar seletivas. Isso é que eu acho apaixonante na pesca das dentuças.
Espero ter ajudado, pelo menos na parte de softs.
Abraço!
- Ricardo Haruo
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Nossa Haruosan!Ricardo Haruo escreveu:Rafael
Há diversas maneiras de fisgar as dentuças com softs. Minha montagem preferida é sem dúvida o Texas Rig, com uma miçanga de vidro. Os pesos que eu uso variam de 3,5 a 10 gramas. Os anzóis variam entre 1/0 e 4/0, preferencialmente os Gamakatsu Extra Wide Gap. Estou esperando oportunidade para testar os J-Hooks. Em lugares mais rasos uso chumbos mais leves. Uso linhas de fluor entre 6 e 12 libras. Na falta de FC, vou de multi em torno de 0,16mm mesmo. Mono, só se for em último caso, algo em torno de 0,28mm e preferencialmente os Fluorcoating, como as Super Raiglon. Varas de no mínimo 12 lbs, até umas 17 lbs e com sensibilidade e ação média para rápida, entre 6" e 6'6". Líder de fluor entre 0,40 e 0,50 mm.
Minhas softs preferidas para as traíras são as "bailarinas", como as Brush Hogs da Zoom, mas outras iscas curtas e volumosas caem bem, também. Criaturas diversas com bastante movimento e vibração de cauda são sempre benvindas. Na falta destas, as salamandras parecem exercer especial fascínio sobre as dentuças. As minhocas são geralmente minha terceira opção, no modelo "U-tail" entre 4' e 6". As minhas cores preferidas são a Gourd Green em lugares de até três metros de profundidade e com água clara. Em lugares mais fundos, gosto das Candy Bug, mas as cores June Bug, Plum, Eletric Blue e Tomato funcionam bem também.
Os lugares onde gosto de buscar as dentuças com softs são os barrancos com tocos curtos ou barrancos "lisos" ou com drop offs. Outra boa opção são os "paliteiros", com o chumbo fixo na linha (Florida Rig). Arremesse a iscas rente aos troncos, com arremessos tipo "Flip" ou "Pitch" e apenas deixe-as cair acompanhando a sua descida. O peixe pega próximo ao fundo. Caso não pegue e a isca bata no chão, dê alguns toques fazendo com que a isca pule no chão por alguns centímetros. Se não pegar num raio de uns 70 cm pra longe do tronco, recolha e arremesse em outro lugar.
Em meio à vegetação aquática, eu prefiro o No Sinker, ou seja, não uso peso algum, apenas o anzol e a minhoca. Nessas ocasiões, gosto de trabalhar a isca com pequenos toques de modo com que ela dê algumas "zaradas" perto do capim, especialmente "lambendo as zonas de sombra que o mato faz na água. Quase sempre se pega o peixe no visual. Quando vir ele pegar, deixe-o carregar por uns dois segundos e depois, fisgue firme.
Eu gosto de trabalhar as iscas nos barrancos da seguinte forma: dou dois pequenos toques de modo a fazer com que a isca dê dois pulinhos de cerca de cinco centímetros de distância no chão, seguidos de uma pausa de dois a três segundos. E continuo desta forma até achar que a minhoca saiu da área produtiva. Trabalho sempre com a ponta da vara apontada para cima, em um ângulo aproximado de 35-40 graus. Dou toques "secos", de modo com que a miçanga de vidro se choque com o chumbo e faça barulho, atraindo o peixe.
O peixe pode pegar de três modos distintos: dá um toque sutil, leve e fica parado com a isca na boca, o que exige uma fisgada rápida, pois quando pega assim, costuma cortar a linha. Pode pegar com um toque um pouco mais perceptível, aí é só esticar a linha e quando sentir o peso do peixe, normalmente ele dará pequenas cabeçadas, é só fisgar. Ou o peixe pode arrastar a linha com uma vibração firme, como um "trrrrrrrrr", fisgue rápido pra não perder a isca também.
Quando o peixe bater e cuspir a isca para fora, não se apavore. Não fisgue, ou você vai tirar a isca do seu raio de ação. Trabalhe novamente a isca como se nada tivesse acontecido e o peixe poderá pegar novamente. Caso não pegue, arremesse novamente no mesmo local, repita com exatidão o processo que levou ao ataque e o peixe poderá bater novamente, desde que a isca passe ao seu alcance, obviamente. Uma coisa importante a ser observada é o local onde o peixe mordeu sua isca. Seu ele pegou acima da ponta do anzol, você provavelmente está trabalhando lento demais. Se ele pegou na cauda da isca, você está trabalhano muito rápido. Caso a mordida tenha sido na região da ponta do anzol, a velocidade está correta, mas você demorou para fisgar. É fácil perceber a mordida de uma traíra, ela deixará a isca toda cheia de furinhos, mais visíveis se você esticar a isca com as mãos.
É uma pescaria de paciência e exige certo domínio do que se está fazendo, mas é bastante produtiva. Porém, Rafael, nem sempre é a mais produtiva. Há momentos em que as traíras querem grandes zaras fazendo muito movimento na superfície. Há momentos em que elas querem pequenos spinners recolhidos continuamente ou que querem poppers em trabalho sutil e quase parado no mesmo local. E há momentos em que as softs são "as iscas". Acho complicado pescar traíra pela diversidade de iscas que elas gostam, e nem sempre elas estarão pegando em determinadas iscas, podendo estar seletivas. Isso é que eu acho apaixonante na pesca das dentuças.
Espero ter ajudado, pelo menos na parte de softs.
Abraço!
Que aula heim! E a riqueza dos detalhes entao...(já salvei tudo)
Falou TUDO e um pouco mais.
Abraço
Mizuno
...abraços...
...Mizuno...
...Mizuno...
- Paulo Padilha
- ANZOL DE OURO
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caraka,Ricardo Haruo escreveu:Rafael
Há diversas maneiras de fisgar as dentuças com softs. Minha montagem preferida é sem dúvida o Texas Rig, com uma miçanga de vidro. Os pesos que eu uso variam de 3,5 a 10 gramas. Os anzóis variam entre 1/0 e 4/0, preferencialmente os Gamakatsu Extra Wide Gap. Estou esperando oportunidade para testar os J-Hooks. Em lugares mais rasos uso chumbos mais leves. Uso linhas de fluor entre 6 e 12 libras. Na falta de FC, vou de multi em torno de 0,16mm mesmo. Mono, só se for em último caso, algo em torno de 0,28mm e preferencialmente os Fluorcoating, como as Super Raiglon. Varas de no mínimo 12 lbs, até umas 17 lbs e com sensibilidade e ação média para rápida, entre 6" e 6'6". Líder de fluor entre 0,40 e 0,50 mm.
Minhas softs preferidas para as traíras são as "bailarinas", como as Brush Hogs da Zoom, mas outras iscas curtas e volumosas caem bem, também. Criaturas diversas com bastante movimento e vibração de cauda são sempre benvindas. Na falta destas, as salamandras parecem exercer especial fascínio sobre as dentuças. As minhocas são geralmente minha terceira opção, no modelo "U-tail" entre 4' e 6". As minhas cores preferidas são a Gourd Green em lugares de até três metros de profundidade e com água clara. Em lugares mais fundos, gosto das Candy Bug, mas as cores June Bug, Plum, Eletric Blue e Tomato funcionam bem também.
Os lugares onde gosto de buscar as dentuças com softs são os barrancos com tocos curtos ou barrancos "lisos" ou com drop offs. Outra boa opção são os "paliteiros", com o chumbo fixo na linha (Florida Rig). Arremesse a iscas rente aos troncos, com arremessos tipo "Flip" ou "Pitch" e apenas deixe-as cair acompanhando a sua descida. O peixe pega próximo ao fundo. Caso não pegue e a isca bata no chão, dê alguns toques fazendo com que a isca pule no chão por alguns centímetros. Se não pegar num raio de uns 70 cm pra longe do tronco, recolha e arremesse em outro lugar.
Em meio à vegetação aquática, eu prefiro o No Sinker, ou seja, não uso peso algum, apenas o anzol e a minhoca. Nessas ocasiões, gosto de trabalhar a isca com pequenos toques de modo com que ela dê algumas "zaradas" perto do capim, especialmente "lambendo as zonas de sombra que o mato faz na água. Quase sempre se pega o peixe no visual. Quando vir ele pegar, deixe-o carregar por uns dois segundos e depois, fisgue firme.
Eu gosto de trabalhar as iscas nos barrancos da seguinte forma: dou dois pequenos toques de modo a fazer com que a isca dê dois pulinhos de cerca de cinco centímetros de distância no chão, seguidos de uma pausa de dois a três segundos. E continuo desta forma até achar que a minhoca saiu da área produtiva. Trabalho sempre com a ponta da vara apontada para cima, em um ângulo aproximado de 35-40 graus. Dou toques "secos", de modo com que a miçanga de vidro se choque com o chumbo e faça barulho, atraindo o peixe.
O peixe pode pegar de três modos distintos: dá um toque sutil, leve e fica parado com a isca na boca, o que exige uma fisgada rápida, pois quando pega assim, costuma cortar a linha. Pode pegar com um toque um pouco mais perceptível, aí é só esticar a linha e quando sentir o peso do peixe, normalmente ele dará pequenas cabeçadas, é só fisgar. Ou o peixe pode arrastar a linha com uma vibração firme, como um "trrrrrrrrr", fisgue rápido pra não perder a isca também.
Quando o peixe bater e cuspir a isca para fora, não se apavore. Não fisgue, ou você vai tirar a isca do seu raio de ação. Trabalhe novamente a isca como se nada tivesse acontecido e o peixe poderá pegar novamente. Caso não pegue, arremesse novamente no mesmo local, repita com exatidão o processo que levou ao ataque e o peixe poderá bater novamente, desde que a isca passe ao seu alcance, obviamente. Uma coisa importante a ser observada é o local onde o peixe mordeu sua isca. Seu ele pegou acima da ponta do anzol, você provavelmente está trabalhando lento demais. Se ele pegou na cauda da isca, você está trabalhano muito rápido. Caso a mordida tenha sido na região da ponta do anzol, a velocidade está correta, mas você demorou para fisgar. É fácil perceber a mordida de uma traíra, ela deixará a isca toda cheia de furinhos, mais visíveis se você esticar a isca com as mãos.
É uma pescaria de paciência e exige certo domínio do que se está fazendo, mas é bastante produtiva. Porém, Rafael, nem sempre é a mais produtiva. Há momentos em que as traíras querem grandes zaras fazendo muito movimento na superfície. Há momentos em que elas querem pequenos spinners recolhidos continuamente ou que querem poppers em trabalho sutil e quase parado no mesmo local. E há momentos em que as softs são "as iscas". Acho complicado pescar traíra pela diversidade de iscas que elas gostam, e nem sempre elas estarão pegando em determinadas iscas, podendo estar seletivas. Isso é que eu acho apaixonante na pesca das dentuças.
Espero ter ajudado, pelo menos na parte de softs.
Abraço!
o home sabe o que esta falando,
deu uma aula daquelas,
tambem sou fã da pescaria de trairas no soft,
alem de sem muito produtiva,
é uma pescaria que ejige muita concentração ,
principalmente qualdo elas estão manhosas.
meus parabens
Rafael
- NELSON MACIEL
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Ricardo Haruo escreveu:Rafael
Há diversas maneiras de fisgar as dentuças com softs. Minha montagem preferida é sem dúvida o Texas Rig, com uma miçanga de vidro. Os pesos que eu uso variam de 3,5 a 10 gramas. Os anzóis variam entre 1/0 e 4/0, preferencialmente os Gamakatsu Extra Wide Gap. Estou esperando oportunidade para testar os J-Hooks. Em lugares mais rasos uso chumbos mais leves. Uso linhas de fluor entre 6 e 12 libras. Na falta de FC, vou de multi em torno de 0,16mm mesmo. Mono, só se for em último caso, algo em torno de 0,28mm e preferencialmente os Fluorcoating, como as Super Raiglon. Varas de no mínimo 12 lbs, até umas 17 lbs e com sensibilidade e ação média para rápida, entre 6" e 6'6". Líder de fluor entre 0,40 e 0,50 mm.
Minhas softs preferidas para as traíras são as "bailarinas", como as Brush Hogs da Zoom, mas outras iscas curtas e volumosas caem bem, também. Criaturas diversas com bastante movimento e vibração de cauda são sempre benvindas. Na falta destas, as salamandras parecem exercer especial fascínio sobre as dentuças. As minhocas são geralmente minha terceira opção, no modelo "U-tail" entre 4' e 6". As minhas cores preferidas são a Gourd Green em lugares de até três metros de profundidade e com água clara. Em lugares mais fundos, gosto das Candy Bug, mas as cores June Bug, Plum, Eletric Blue e Tomato funcionam bem também.
Os lugares onde gosto de buscar as dentuças com softs são os barrancos com tocos curtos ou barrancos "lisos" ou com drop offs. Outra boa opção são os "paliteiros", com o chumbo fixo na linha (Florida Rig). Arremesse a iscas rente aos troncos, com arremessos tipo "Flip" ou "Pitch" e apenas deixe-as cair acompanhando a sua descida. O peixe pega próximo ao fundo. Caso não pegue e a isca bata no chão, dê alguns toques fazendo com que a isca pule no chão por alguns centímetros. Se não pegar num raio de uns 70 cm pra longe do tronco, recolha e arremesse em outro lugar.
Em meio à vegetação aquática, eu prefiro o No Sinker, ou seja, não uso peso algum, apenas o anzol e a minhoca. Nessas ocasiões, gosto de trabalhar a isca com pequenos toques de modo com que ela dê algumas "zaradas" perto do capim, especialmente "lambendo as zonas de sombra que o mato faz na água. Quase sempre se pega o peixe no visual. Quando vir ele pegar, deixe-o carregar por uns dois segundos e depois, fisgue firme.
Eu gosto de trabalhar as iscas nos barrancos da seguinte forma: dou dois pequenos toques de modo a fazer com que a isca dê dois pulinhos de cerca de cinco centímetros de distância no chão, seguidos de uma pausa de dois a três segundos. E continuo desta forma até achar que a minhoca saiu da área produtiva. Trabalho sempre com a ponta da vara apontada para cima, em um ângulo aproximado de 35-40 graus. Dou toques "secos", de modo com que a miçanga de vidro se choque com o chumbo e faça barulho, atraindo o peixe.
O peixe pode pegar de três modos distintos: dá um toque sutil, leve e fica parado com a isca na boca, o que exige uma fisgada rápida, pois quando pega assim, costuma cortar a linha. Pode pegar com um toque um pouco mais perceptível, aí é só esticar a linha e quando sentir o peso do peixe, normalmente ele dará pequenas cabeçadas, é só fisgar. Ou o peixe pode arrastar a linha com uma vibração firme, como um "trrrrrrrrr", fisgue rápido pra não perder a isca também.
Quando o peixe bater e cuspir a isca para fora, não se apavore. Não fisgue, ou você vai tirar a isca do seu raio de ação. Trabalhe novamente a isca como se nada tivesse acontecido e o peixe poderá pegar novamente. Caso não pegue, arremesse novamente no mesmo local, repita com exatidão o processo que levou ao ataque e o peixe poderá bater novamente, desde que a isca passe ao seu alcance, obviamente. Uma coisa importante a ser observada é o local onde o peixe mordeu sua isca. Seu ele pegou acima da ponta do anzol, você provavelmente está trabalhando lento demais. Se ele pegou na cauda da isca, você está trabalhano muito rápido. Caso a mordida tenha sido na região da ponta do anzol, a velocidade está correta, mas você demorou para fisgar. É fácil perceber a mordida de uma traíra, ela deixará a isca toda cheia de furinhos, mais visíveis se você esticar a isca com as mãos.
É uma pescaria de paciência e exige certo domínio do que se está fazendo, mas é bastante produtiva. Porém, Rafael, nem sempre é a mais produtiva. Há momentos em que as traíras querem grandes zaras fazendo muito movimento na superfície. Há momentos em que elas querem pequenos spinners recolhidos continuamente ou que querem poppers em trabalho sutil e quase parado no mesmo local. E há momentos em que as softs são "as iscas". Acho complicado pescar traíra pela diversidade de iscas que elas gostam, e nem sempre elas estarão pegando em determinadas iscas, podendo estar seletivas. Isso é que eu acho apaixonante na pesca das dentuças.
Espero ter ajudado, pelo menos na parte de softs.
Abraço!
Haruo, dá pra dar mais detalhes?
hahahahahaha.
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Parabens,li e gostei muito bem explicado, deu para ver que vce e fera nas dentucas,legal.Ricardo Haruo escreveu:Rafael
Há diversas maneiras de fisgar as dentuças com softs. Minha montagem preferida é sem dúvida o Texas Rig, com uma miçanga de vidro. Os pesos que eu uso variam de 3,5 a 10 gramas. Os anzóis variam entre 1/0 e 4/0, preferencialmente os Gamakatsu Extra Wide Gap. Estou esperando oportunidade para testar os J-Hooks. Em lugares mais rasos uso chumbos mais leves. Uso linhas de fluor entre 6 e 12 libras. Na falta de FC, vou de multi em torno de 0,16mm mesmo. Mono, só se for em último caso, algo em torno de 0,28mm e preferencialmente os Fluorcoating, como as Super Raiglon. Varas de no mínimo 12 lbs, até umas 17 lbs e com sensibilidade e ação média para rápida, entre 6" e 6'6". Líder de fluor entre 0,40 e 0,50 mm.
Minhas softs preferidas para as traíras são as "bailarinas", como as Brush Hogs da Zoom, mas outras iscas curtas e volumosas caem bem, também. Criaturas diversas com bastante movimento e vibração de cauda são sempre benvindas. Na falta destas, as salamandras parecem exercer especial fascínio sobre as dentuças. As minhocas são geralmente minha terceira opção, no modelo "U-tail" entre 4' e 6". As minhas cores preferidas são a Gourd Green em lugares de até três metros de profundidade e com água clara. Em lugares mais fundos, gosto das Candy Bug, mas as cores June Bug, Plum, Eletric Blue e Tomato funcionam bem também.
Os lugares onde gosto de buscar as dentuças com softs são os barrancos com tocos curtos ou barrancos "lisos" ou com drop offs. Outra boa opção são os "paliteiros", com o chumbo fixo na linha (Florida Rig). Arremesse a iscas rente aos troncos, com arremessos tipo "Flip" ou "Pitch" e apenas deixe-as cair acompanhando a sua descida. O peixe pega próximo ao fundo. Caso não pegue e a isca bata no chão, dê alguns toques fazendo com que a isca pule no chão por alguns centímetros. Se não pegar num raio de uns 70 cm pra longe do tronco, recolha e arremesse em outro lugar.
Em meio à vegetação aquática, eu prefiro o No Sinker, ou seja, não uso peso algum, apenas o anzol e a minhoca. Nessas ocasiões, gosto de trabalhar a isca com pequenos toques de modo com que ela dê algumas "zaradas" perto do capim, especialmente "lambendo as zonas de sombra que o mato faz na água. Quase sempre se pega o peixe no visual. Quando vir ele pegar, deixe-o carregar por uns dois segundos e depois, fisgue firme.
Eu gosto de trabalhar as iscas nos barrancos da seguinte forma: dou dois pequenos toques de modo a fazer com que a isca dê dois pulinhos de cerca de cinco centímetros de distância no chão, seguidos de uma pausa de dois a três segundos. E continuo desta forma até achar que a minhoca saiu da área produtiva. Trabalho sempre com a ponta da vara apontada para cima, em um ângulo aproximado de 35-40 graus. Dou toques "secos", de modo com que a miçanga de vidro se choque com o chumbo e faça barulho, atraindo o peixe.
O peixe pode pegar de três modos distintos: dá um toque sutil, leve e fica parado com a isca na boca, o que exige uma fisgada rápida, pois quando pega assim, costuma cortar a linha. Pode pegar com um toque um pouco mais perceptível, aí é só esticar a linha e quando sentir o peso do peixe, normalmente ele dará pequenas cabeçadas, é só fisgar. Ou o peixe pode arrastar a linha com uma vibração firme, como um "trrrrrrrrr", fisgue rápido pra não perder a isca também.
Quando o peixe bater e cuspir a isca para fora, não se apavore. Não fisgue, ou você vai tirar a isca do seu raio de ação. Trabalhe novamente a isca como se nada tivesse acontecido e o peixe poderá pegar novamente. Caso não pegue, arremesse novamente no mesmo local, repita com exatidão o processo que levou ao ataque e o peixe poderá bater novamente, desde que a isca passe ao seu alcance, obviamente. Uma coisa importante a ser observada é o local onde o peixe mordeu sua isca. Seu ele pegou acima da ponta do anzol, você provavelmente está trabalhando lento demais. Se ele pegou na cauda da isca, você está trabalhano muito rápido. Caso a mordida tenha sido na região da ponta do anzol, a velocidade está correta, mas você demorou para fisgar. É fácil perceber a mordida de uma traíra, ela deixará a isca toda cheia de furinhos, mais visíveis se você esticar a isca com as mãos.
É uma pescaria de paciência e exige certo domínio do que se está fazendo, mas é bastante produtiva. Porém, Rafael, nem sempre é a mais produtiva. Há momentos em que as traíras querem grandes zaras fazendo muito movimento na superfície. Há momentos em que elas querem pequenos spinners recolhidos continuamente ou que querem poppers em trabalho sutil e quase parado no mesmo local. E há momentos em que as softs são "as iscas". Acho complicado pescar traíra pela diversidade de iscas que elas gostam, e nem sempre elas estarão pegando em determinadas iscas, podendo estar seletivas. Isso é que eu acho apaixonante na pesca das dentuças.
Espero ter ajudado, pelo menos na parte de softs.
Abraço!
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Já tava doido pra tentar as traíras nas soft, pois só pesco elas nos plugs e spinnerbaits. Depois dessa aula não vejo a hora de começar com as minhocas e salamandras, só falta ir lá na capitar Belorzonte comprar, por que aqui em Sete Lagoas já procurei e não achei.
Abraços!
Pescar e soltar, basta começar!
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