O tempo estava ótimo, nublado, sem chuva (exceto no início da noite), o rio um pouco mais sujo que o normal, maré cheiona e rio cheio por causa das chuvas... muita água, dificultou a pescaria as estruturas ficavam muito abaixo da linha da água.
Mas mesmo assim valeu a pena. Ao chegar lá, avistamos algo que ficamos na dúvida se era fumaça ou neblina, e conforme íamos nos aproximando pudemos constatar que era uma enorme nuvem de insetos, eram zilhões de mariposas (sem exagero), mas estranhamente as que caíam na água não eram atacadas pelos peixes.
Tentamos, tentamos e nada... no meio da tarde uma nhacundá segue a isca da Pi, eu arremesso em seguida, e tenho um ataque mas não consegui fisgar.
Continuamos tentando... lá pelas tantas da tarde, já cansados, eu arremessava um popper mirrolure 88MR, e trabalhava bem lento, mais de cansado do que planejado (trabalhando como popper, já que alguns trabalham este popper com uma "poppada" e em seguida recolhem como uma isca de meia água). Quando de repente PLOSH!, AÇÃO! AÇÃO! mais uma trabalhada, mais um ataque, a isca é jogada pra fora da água. Deixo a isca parada alguns segundos, e dou mais uma trabalhada lenta: PLOSH! Desta vez não teve chance! Fisgado, embarcado, fotografado e liberado, um robalo peva de uns 30 cm.
Continuamos insistindo e nada... o Antonio pede pra eu trabalhar um popper novo dele (pop queen da maria), enquanto via o que era possível de se fazer com a isca mais uma ação, desta vez não fisguei.
Continuamos insistindo, com muitos macacos da parte de todos (estavamos cansado, pois acordamos às 5:30 e só saimos às 10:00), enquanto resgatava uma isca o Antonio fisgou uma bela nhacundá, em um pequeno spinner, mas como estávamos enconstado no meio das estruturas recuperando a isca, ele não conseguiu embarcar.
Resolvemos voltar, afinal começava a escurecer e a garoar. No caminho vários ataques na superfície, aparentemente de lambaris comendo insetos que estavam eclodindo. Insistimos um pouco, pois se tem lambari fazendo bagunça, tem peixe maior pegando os bobos.
A Pi fisga um robalo peva meio que no susto, a meio metro do barco com menos de 1 metro de linha pra fora da vara, o robalo ataca e fica fisgado. Fotografado (acho que não vai sair por causa do flash q falhou), e devolvido, o peva de aproximadamente 25 cm.
Em seguida no mesmo local eu pego um "micro-trick", um robalinho de cerca de um palmo que atacou uma rapala shalow shad rap 5 (pintada pelo Jansen).
Começa a escurecer e a chuva engrossa. Vamos embora, remando... chegamos na "marina" já está escuro, juntamos as tralhas, pagamos o aluguel do bote e voltamos pra Curitiba.
Excelente dia, excelente pescaria, mesmo com poucos peixes, pouquíssimas coisas (não me pergunte o que
)se comparam a robalos na superfícieAs fotos qdo revelar posto, mas vai demorar, pois ainda tem fotos no filme. E sexta nos mudamos, e pescar agora.... só Deus sabe.
