Para quem pesca no mangue...
- Nivaldo A. Rodrigues
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Para quem pesca no mangue...
Alguém já reparou que em certas pescarias de robalos no mangue, as vezes um consequente aparecimento dos maruins ou porvinhas também nos tras mais ação de peixe, será que existe uma explicação plausível ou não pode se aliciar uma coisa à outra? Já pensei no fator Pressão, será?
- Carlos OGAsawara
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- Wagner Vieira
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ThiagoDN escreveu:É pressão atmosférica, sim. Dizem que quando os insetos e os pássaros estão ativos é que a pressão está boa para a pesca. Só não sei se ficam ativos com uma pressão estabilizada ou com uma determinada faixa de pressão.
Thiago,
A questão dos pássaros estarem ativos é relativo. Sempre CRIEI passaros Nativos e geralmente eles cantam todo dia e a todo momento. Parando vez ou outra pra "esfriar" o bico...hehehehe
A um tempo atraz me questionaram sobre isto, e pude fazer a comparação com grandes difernças de pressão... sinceramente, eles não mudaram seu comportamento. Não a ponto de dizer que foi algo significativo!!!
Se tiver qualquer dúvida a respeito disso, no site da www.cobrap.org.br eles tem alguns artigos a respeito da influencia na pressão atmosférica na vida dos pássaros. Para os passarinheiros isto é muito importante, afinal quando se deslocamos de uma cidade a outra, as veses a diferença é muito grande na pressão atmosférica e, podendo atrapalhar no sucesso de seus Amigos alados na performance canora deles em torneios, exposições, etc...
Sinceramente, acho que ela não influencia nisto não!!!
Abração
Wagner
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Americo escreveu:Nivaldo, a minha opiniao e que quando vc esta pescando e os bichinhos estao ti picando, vc automaticamente fica dando tapas nas orelhas, no pescoco e sem perceber faz um trabalho de isca mais erratico e isto atrai os robalos,hehehehehehehehe.
Ivan e Nivaldo muito obrigado pela pescaria de ontem.
HUAHUAHUAHUA...
O Japa maluco, atualiza o teu perfil aí... afinal você não está mais em Hamamatsu.
Eloy Labatut
hehehehe... essa foi realmente boa!Americo escreveu:Nivaldo, a minha opiniao e que quando vc esta pescando e os bichinhos estao ti picando, vc automaticamente fica dando tapas nas orelhas, no pescoco e sem perceber faz um trabalho de isca mais erratico e isto atrai os robalos,hehehehehehehehe.
Ivan e Nivaldo muito obrigado pela pescaria de ontem.
Abraço,
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Wagner - Curitiba/PR escreveu:
Thiago,
A questão dos pássaros estarem ativos é relativo. Sempre CRIEI passaros Nativos e geralmente eles cantam todo dia e a todo momento. Parando vez ou outra pra "esfriar" o bico...hehehehe
A um tempo atraz me questionaram sobre isto, e pude fazer a comparação com grandes difernças de pressão... sinceramente, eles não mudaram seu comportamento. Não a ponto de dizer que foi algo significativo!!!
Se tiver qualquer dúvida a respeito disso, no site da www.cobrap.org.br eles tem alguns artigos a respeito da influencia na pressão atmosférica na vida dos pássaros. Para os passarinheiros isto é muito importante, afinal quando se deslocamos de uma cidade a outra, as veses a diferença é muito grande na pressão atmosférica e, podendo atrapalhar no sucesso de seus Amigos alados na performance canora deles em torneios, exposições, etc...
Sinceramente, acho que ela não influencia nisto não!!!
Abração
Wagner
Wagner,
Que pássaros vc cria ?
Criei curió e Azulão por algum tempo, mas depois acabei parando em função de viagens e etc...
Enfim, como entrei nessa de atar moscas... derrepente na troca de pena de alguns de seus bichos ai a gente consiga fazer umas experiêcias com as penas...
Até mais !
Gustavo Zagato
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http//voodamosca.blogspot.com
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Olá,jgzr escreveu:Wagner - Curitiba/PR escreveu:
Thiago,
A questão dos pássaros estarem ativos é relativo. Sempre CRIEI passaros Nativos e geralmente eles cantam todo dia e a todo momento. Parando vez ou outra pra "esfriar" o bico...hehehehe
A um tempo atraz me questionaram sobre isto, e pude fazer a comparação com grandes difernças de pressão... sinceramente, eles não mudaram seu comportamento. Não a ponto de dizer que foi algo significativo!!!
Se tiver qualquer dúvida a respeito disso, no site da www.cobrap.org.br eles tem alguns artigos a respeito da influencia na pressão atmosférica na vida dos pássaros. Para os passarinheiros isto é muito importante, afinal quando se deslocamos de uma cidade a outra, as veses a diferença é muito grande na pressão atmosférica e, podendo atrapalhar no sucesso de seus Amigos alados na performance canora deles em torneios, exposições, etc...
Sinceramente, acho que ela não influencia nisto não!!!
Abração
Wagner
Wagner,
Que pássaros vc cria ?
Criei curió e Azulão por algum tempo, mas depois acabei parando em função de viagens e etc...
Enfim, como entrei nessa de atar moscas... derrepente na troca de pena de alguns de seus bichos ai a gente consiga fazer umas experiêcias com as penas...
Até mais !
Eu criei por muitos anos Azulões, Trincas e Canario Terra...!!! Criei outras espécies também, mas estes eram meus preferidos!!!
Ainda tenho um Azulão!!! Meu xodó!!! Volta e meia ele me acompanha nas pescarias!!! hehehe
Gostaria de deixar bem claro, afinal tem muita gente que vai ler!!! Eu não era caçador e nem mantenedor, Eu fui um CRIADOR de passaros Nativos em domesticidade. Tinha todo o respaldo do Ibama e etc...
Quando quiser penas, independente da espécie, sei onde e como conseguir, sem violar a lei....hehehehe
Inclusive, se alguem tem passaros em casa, ilegalmente, seria interessante entrar em contato com o Ibama, a partir de Novembro eles sempre abrem um "parentese" pra quem tem passarinhos em casa. Lembrando que é apenas pra um individuo por cidadão!!!
O que mais vemos na casa do pessoal e que estão em condições ilegais são os Papagaios!!! Pra quem não sabe, existem CRIADORES autorizados pelo Ibama!!!
Abração
Wagner
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- Até onde eu pude notar os polvinhas estão ativos quando existe uma pressão estável , nessa os robalos tambem estão ativos , dai a coincidência , agora quanto aos passaros é uma questão a parte, não é que a pressão alta ou baixa pode alterar seu comportamento , o que altera o seu comportamento é entrada de um temporal , ai sim há uma forte alteração na pressão e os danados voam em formação e em baixa altitude , que já viu biguás antes da chuva sabe o que estou dizendo.
- Wagner Vieira
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Maruyama escreveu:- Até onde eu pude notar os polvinhas estão ativos quando existe uma pressão estável , nessa os robalos tambem estão ativos , dai a coincidência , agora quanto aos passaros é uma questão a parte, não é que a pressão alta ou baixa pode alterar seu comportamento , o que altera o seu comportamento é entrada de um temporal , ai sim há uma forte alteração na pressão e os danados voam em formação e em baixa altitude , que já viu biguás antes da chuva sabe o que estou dizendo.
Isso mesmo Maruyama, os biguazinhos são um excelente exemplo!!!
Abração
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- Gustavo GB
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- Toninho Faraj
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MAS ALÉM DA PRESSÃO, TENHO NOTADO QUE NOS MANGUES MAIS PRESERVADOS, ALÉM DO Nº DE PEIXES SER MAIOR, O DE MOSQUITO TAMBÉM.SE PEGAR UM DIA DE MOSQUITADA EM IGUAPE VC NÃO AGUENTA, ENQUANTO QUE EM BERTIOGA ELES ESTÃO SUMINDO.
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- Nilton Mattos
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Certa vez, um nativo disse que não era lua de maruim. Algum tempo depois tive uma explicação mais plausível:
Quando é maré de lançamento, a água começa a chegar em postos secos no mangue onde há dias não chegava água. Isto "desperta" os bichos. Tende a acontecer enquanto a maré vai aumento a amplitude dia a dia. Seria os 3 a 4 dias antes das luas cheia e nova. "Coincidentemente" este período é bom de pesca. Espero tréplicas. Abraços.
Quando é maré de lançamento, a água começa a chegar em postos secos no mangue onde há dias não chegava água. Isto "desperta" os bichos. Tende a acontecer enquanto a maré vai aumento a amplitude dia a dia. Seria os 3 a 4 dias antes das luas cheia e nova. "Coincidentemente" este período é bom de pesca. Espero tréplicas. Abraços.
- Hugo Bissoli
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- Leandro Tonicelli Penna
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- Marcos Zotto
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Faz sentido, porém neste caso, então a incidência seria mais no movimento da enchente.
Seguindo por esta linha de raciocínio, talvez o aumento de atividade do robalo nestes momentos, também deva-se ao fato de que os peixes forrageiros se expoem mais, ao tentar comer os maruins, e atrás deles, viriam os robalos.
É apenas uma teoria, requer mais observação.
Porém fica em aberto o fato de que os maruins sempre estão mais ativos ao amanhecer e entardecer.
Neste caso, qual poderia ser a explicação?
Seguindo por esta linha de raciocínio, talvez o aumento de atividade do robalo nestes momentos, também deva-se ao fato de que os peixes forrageiros se expoem mais, ao tentar comer os maruins, e atrás deles, viriam os robalos.
É apenas uma teoria, requer mais observação.
Porém fica em aberto o fato de que os maruins sempre estão mais ativos ao amanhecer e entardecer.
Neste caso, qual poderia ser a explicação?
Nilton Mattos escreveu:Certa vez, um nativo disse que não era lua de maruim. Algum tempo depois tive uma explicação mais plausível:
Quando é maré de lançamento, a água começa a chegar em postos secos no mangue onde há dias não chegava água. Isto "desperta" os bichos. Tende a acontecer enquanto a maré vai aumento a amplitude dia a dia. Seria os 3 a 4 dias antes das luas cheia e nova. "Coincidentemente" este período é bom de pesca. Espero tréplicas. Abraços.
- Alexandre G Goncalves
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Em Itanhaem, normalmente eles aparecem 3 dias antes das luas grandes (cheia e nova), e persistem por 7 + ou - 2 dias, sendo o pico no dia das luas grandes.
Assim como os robalos, o ciclo dos borrachudos pólvora são harmônicos dos ciclos das marés que são harmônicos do movimento da lua interagindo com o próprio movimento da terra, sol ... etc ... tudo conectado !!! ... hehehe
Mas como são cíclicos, podemos prever e estimar os próximos estados dos ciclos, contanto que tudo esteja normal, sem distorção, sem frente fria, alterações de pressão, antecipação ou atraso de estações etc ... mas existem harmonicos na natureza de diversos períodos, amplitudes e frequências; diários, semanais, mensais, trimestrais, anuais ... e assim vai.
Estes ciclos / harmônicos interagem entre si e criam uma espécie de mapa alimentar do robalo em função do tempo.
No litoral paulista, eu já cheguei a acompanhar inúmeros ciclos com até 7 anos de período, por exemplo, já observei em Ita, que os flechas desovam de 3 a 5 vezes na temporada, e que a primeira desova normalmente acontece na primeira lua grande de janeiro, no dia lua, e assim persistem por 4 ou 5 luas grandes, em ciclos de 15 dias, até o carnaval aproximadamente, quando o flecha não tem mais nenhuma ova, este seria um ciclo anual com um harmonico de 15 dias conforme as luas do período da desova.
Porem tem ano que esta com El ninho e tal, as estações atrasam e a desova tbm atrasa, mas é muito raro a desova do flecha chegar até Abril por aqui.
Eu gosto muito de estudar e entender os ciclos dos sistemas da natureza e seus harmônicos, é bem interessante.
Abcs,
Assim como os robalos, o ciclo dos borrachudos pólvora são harmônicos dos ciclos das marés que são harmônicos do movimento da lua interagindo com o próprio movimento da terra, sol ... etc ... tudo conectado !!! ... hehehe
Mas como são cíclicos, podemos prever e estimar os próximos estados dos ciclos, contanto que tudo esteja normal, sem distorção, sem frente fria, alterações de pressão, antecipação ou atraso de estações etc ... mas existem harmonicos na natureza de diversos períodos, amplitudes e frequências; diários, semanais, mensais, trimestrais, anuais ... e assim vai.
Estes ciclos / harmônicos interagem entre si e criam uma espécie de mapa alimentar do robalo em função do tempo.
No litoral paulista, eu já cheguei a acompanhar inúmeros ciclos com até 7 anos de período, por exemplo, já observei em Ita, que os flechas desovam de 3 a 5 vezes na temporada, e que a primeira desova normalmente acontece na primeira lua grande de janeiro, no dia lua, e assim persistem por 4 ou 5 luas grandes, em ciclos de 15 dias, até o carnaval aproximadamente, quando o flecha não tem mais nenhuma ova, este seria um ciclo anual com um harmonico de 15 dias conforme as luas do período da desova.
Porem tem ano que esta com El ninho e tal, as estações atrasam e a desova tbm atrasa, mas é muito raro a desova do flecha chegar até Abril por aqui.
Eu gosto muito de estudar e entender os ciclos dos sistemas da natureza e seus harmônicos, é bem interessante.
Abcs,
Alexandre G Gonçalves
"Disse-lhes Simão Pedro: vou pescar. Disseram os outros: nos também vamos contigo. ... " Joao 21.3
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- Marcos Zotto
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De fato Alexandre, as suas observações coincidem com as informações obtidas no trabalho de mestrado do oceanógrafo paranaense Pietro Moro, que foi base de uma reportagem minha, e encontra-se fixada aqui no Caterva, cfme o link abaixo.
http://caterva.com.br/forum/viewtopic.php?t=49635
De acôrdo com os estudos desenvolvidos pelo Msc. Pietro, a razão de ocorrer a desova dos robalos no período de verão, deve-se ao fato que é a estação com maior incidência de chuva, do ano, o que propicia o enriquecimento das aguas com nutrientes, pois como todos sabem, todo excesso das chuvas, que a terra não consegue reter, acaba por escorrer para os rios, que por sua vez desaguam no mar.
Assim os alevinos, ainda em estado larval, encontram farta alimentação de nutrientes nos rios de mangue, onde podem se desenvolver.
Interessante também, é que foi observado uma segunda desova, de menores proporções, ao final do Outono, o que poderia ser interpretado como uma estratégia para garantir a espécie, caso a primeira desova tenha sido prejudicada de alguma forma.
Aqui no Brasil, existem poucos estudos cientificos a respeito do robalo.
Eu só encontrei dois, sendo um de graduação de P. P. Rodrigues, no Espirito Santo e o outro citado acima.
Nos EUA, existem estudos muito mais aprofundados, principalmente porque lá a espécie chegou a beira da extinção, e eles se viram obrigados a recriar os cardumes.
Também acho muito interessante o estudo das ocorrências ciclicas e harmonicas da natureza.
Tudo está interligado, e se pudermos compreender a sequência lógica dos fatos, bem como acompanha-los, certamente serão esclarecidos alguns comportamentos misteriosos do robalo.
Acredito que a soma do conhecimento dos ribeirinhos e caiçaras, mais uma boa dose de observação e dedução, pode ser a chave para muitas perguntas ainda sem resposta.
http://caterva.com.br/forum/viewtopic.php?t=49635
De acôrdo com os estudos desenvolvidos pelo Msc. Pietro, a razão de ocorrer a desova dos robalos no período de verão, deve-se ao fato que é a estação com maior incidência de chuva, do ano, o que propicia o enriquecimento das aguas com nutrientes, pois como todos sabem, todo excesso das chuvas, que a terra não consegue reter, acaba por escorrer para os rios, que por sua vez desaguam no mar.
Assim os alevinos, ainda em estado larval, encontram farta alimentação de nutrientes nos rios de mangue, onde podem se desenvolver.
Interessante também, é que foi observado uma segunda desova, de menores proporções, ao final do Outono, o que poderia ser interpretado como uma estratégia para garantir a espécie, caso a primeira desova tenha sido prejudicada de alguma forma.
Aqui no Brasil, existem poucos estudos cientificos a respeito do robalo.
Eu só encontrei dois, sendo um de graduação de P. P. Rodrigues, no Espirito Santo e o outro citado acima.
Nos EUA, existem estudos muito mais aprofundados, principalmente porque lá a espécie chegou a beira da extinção, e eles se viram obrigados a recriar os cardumes.
Também acho muito interessante o estudo das ocorrências ciclicas e harmonicas da natureza.
Tudo está interligado, e se pudermos compreender a sequência lógica dos fatos, bem como acompanha-los, certamente serão esclarecidos alguns comportamentos misteriosos do robalo.
Acredito que a soma do conhecimento dos ribeirinhos e caiçaras, mais uma boa dose de observação e dedução, pode ser a chave para muitas perguntas ainda sem resposta.
- Ilson Couto
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Com certeza amigo pescador, ... Pode sempre contar comigo no que diz respeito ao conhecimento pratico que eu acumulei e ao conhecimento caiçara que me foi passado pelos meus mestres, que apesar de estarem mais direcionados a necessidade de encontrar o peixe do que aos conceitos acadêmicos/ecológicos/biológicos, podem e muito contribuir para o bem e a preservação das populacoes de robalo.Marcos Zotto escreveu:De fato Alexandre, as suas observações coincidem com as informações obtidas no trabalho de mestrado do oceanógrafo paranaense Pietro Moro, que foi base de uma reportagem minha, e encontra-se fixada aqui no Caterva, cfme o link abaixo.
http://caterva.com.br/forum/viewtopic.php?t=49635
De acôrdo com os estudos desenvolvidos pelo Msc. Pietro, a razão de ocorrer a desova dos robalos no período de verão, deve-se ao fato que é a estação com maior incidência de chuva, do ano, o que propicia o enriquecimento das aguas com nutrientes, pois como todos sabem, todo excesso das chuvas, que a terra não consegue reter, acaba por escorrer para os rios, que por sua vez desaguam no mar.
Assim os alevinos, ainda em estado larval, encontram farta alimentação de nutrientes nos rios de mangue, onde podem se desenvolver.
Interessante também, é que foi observado uma segunda desova, de menores proporções, ao final do Outono, o que poderia ser interpretado como uma estratégia para garantir a espécie, caso a primeira desova tenha sido prejudicada de alguma forma.
Aqui no Brasil, existem poucos estudos cientificos a respeito do robalo.
Eu só encontrei dois, sendo um de graduação de P. P. Rodrigues, no Espirito Santo e o outro citado acima.
Nos EUA, existem estudos muito mais aprofundados, principalmente porque lá a espécie chegou a beira da extinção, e eles se viram obrigados a recriar os cardumes.
Também acho muito interessante o estudo das ocorrências ciclicas e harmonicas da natureza.
Tudo está interligado, e se pudermos compreender a sequência lógica dos fatos, bem como acompanha-los, certamente serão esclarecidos alguns comportamentos misteriosos do robalo.
Acredito que a soma do conhecimento dos ribeirinhos e caiçaras, mais uma boa dose de observação e dedução, pode ser a chave para muitas perguntas ainda sem resposta.
Sempre que o objetivo for estudar, proteger, preservar e pescar esportivamente os robalos, devemos unir esforços, tempo e principalmente conhecimento ...
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Alexandre G Gonçalves
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KkkkkkkkkAlexandre Gonçalves escreveu:O pior é a mutuca q depois q p*** ainda assopra p deixar uma bolota na pele rsrssss...José Ferreira escreveu:Leandro Tonicelli Penna escreveu:Porvinha é um bicho maldito demais.
2X
Alexandre G Gonçalves
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Não tem nada a ver com a lua. O que tenho reparado há muito tempo, pois moro em Bertioga, reduto dos porvinhas, e pesco ao menos 4x/semana.
O que ocorre é que antes das entradas de frentes frias, ou quando o tempo começa a ficar ameaçado,a pressão abaixa e os peixes e os mosquitos de forma geral ficam muito mais ativos. Qualquer inseto fica mais ativo.
Querem um exemplo que a grande maioria pode reparar???
Comecem a observar o comportamento das formigas em suas cozinhas, quase todos aqui devem ter esse problema, percebam que tem dias que elas ficam alucinadas, depois percebam ue em poucos dias o tempo vira...
O que ocorre é que antes das entradas de frentes frias, ou quando o tempo começa a ficar ameaçado,a pressão abaixa e os peixes e os mosquitos de forma geral ficam muito mais ativos. Qualquer inseto fica mais ativo.
Querem um exemplo que a grande maioria pode reparar???
Comecem a observar o comportamento das formigas em suas cozinhas, quase todos aqui devem ter esse problema, percebam que tem dias que elas ficam alucinadas, depois percebam ue em poucos dias o tempo vira...