MATÉRIA: Esportividade ao seu alcance - 1ª parte.
Enviado: Qua Ago 02, 2006 8:32 pm
AVISO: vou dividir em partes pois ler na tela é muito mais cansativo do que ler uma revista no banheiro (hehehehe).
A segunda parte, que já está pronta, só precisa de mais fotos, ou de edição nas fotos que eu já tenho.
Vamos ao que interessa:
Esportividade ao seu alcance - 1ª parte.
Quando você ouve falar em iscas artificiais qual a primeira coisa que lhe vem à cabeça?
Tucunarés na Amazônia? Jumping jigs em alto mar? Robalos no mangue? Black Bass e minhocas artificiais? Alguma vez você já pensou que você pode fazer uma pescaria muito divertida com iscas artificiais perto de casa?
Não estou me referindo às traíras dos pesque-pagues, estou falando de ambiente natural, estou falando de jacundás e saicangas. A intenção era neste pequeno texto introdutório falar dos torpedinhos prateados: as saicangas, mas pelo rumo que as coisas tomaram, vai virar um texto em diversas partes, e só Deus sabe onde vai acabar.
Este pequeno caracídeo, da mesma família das cachorras, matrinxãs e lambaris, erroneamente desprezado pela maioria dos pescadores pode ser extremamente esportivo e a sua pesca pode ser muito simples ou extremamente técnica, dependendo da época do ano, situação, iscas utilizadas, etc. Desta forma, esta pescaria pode agradar tanto o iniciante na pesca com iscas artificiais, como o mais experiente pescador.
Saricanga, cadela-magra, peixe cachorro, tegebo, ueua e branca são apenas alguns dos vários nomes populares para as diversas espécies existentes, a maioria do gênero Acestrorrynchus. Com tamanho médio em torno de 20 centímetros e com alguns raros exemplares atingindo os 35, um peixe de 30 cm pode ser considerado um troféu. Distribuído por todo o Brasil, é possível encontrá-los em rios e represas, muito mais perto da sua casa do que você imagina, ou melhor: onde você nem imagina. Nas iscas artificiais pode ser pego tanto com plugs e spinners como no fly, seja no fundo, na meia-água ou na superfície, e na maioria das vezes é possível pescar da margem, sem a necessidade de alugar barcos ou contratar guias especializados.
O primeiro encontro com este peixe geralmente ocorre nas pescarias de lambaris, quando aparece um “lambari” diferente mais alongado, com rabo amarelo-avermelhado e com muitos dentes, ou em pescarias de espécies maiores às vezes elas aparecem mordendo o rabo das iscas vivas (irritando os pescadores por matar as iscas) ou atacando as artificiais. Talvez por isso seja desprezado pela maioria, ou seria por ter tantos espinhos que seu consumo é praticamente inviável?
O fato é que este peixe, se pescado com o equipamento adequado, pode proporcionar boas brigas. Mas é a sua “caçada” que torna esta pescaria tão fascinante, um predador que, apesar de atacar em cardume, é extremamente arisco. Dificilmente conseguimos capturar mais de 10 peixes no mesmo ponto, em geral não passam dos cinco. Então se prepare para caminhar algumas dezenas de metros e tentar encontrar outro cardume.
Foto: Oga
------------------ por hoje chega tenho que revisar o resto ----------------
Não perca a 2ª parte: Lendo o rio
Se Deus (e algum editor) quiser, numa revista de pesca perto de você.
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A segunda parte, que já está pronta, só precisa de mais fotos, ou de edição nas fotos que eu já tenho.
Vamos ao que interessa:
Esportividade ao seu alcance - 1ª parte.
Quando você ouve falar em iscas artificiais qual a primeira coisa que lhe vem à cabeça?
Tucunarés na Amazônia? Jumping jigs em alto mar? Robalos no mangue? Black Bass e minhocas artificiais? Alguma vez você já pensou que você pode fazer uma pescaria muito divertida com iscas artificiais perto de casa?
Não estou me referindo às traíras dos pesque-pagues, estou falando de ambiente natural, estou falando de jacundás e saicangas. A intenção era neste pequeno texto introdutório falar dos torpedinhos prateados: as saicangas, mas pelo rumo que as coisas tomaram, vai virar um texto em diversas partes, e só Deus sabe onde vai acabar.
Este pequeno caracídeo, da mesma família das cachorras, matrinxãs e lambaris, erroneamente desprezado pela maioria dos pescadores pode ser extremamente esportivo e a sua pesca pode ser muito simples ou extremamente técnica, dependendo da época do ano, situação, iscas utilizadas, etc. Desta forma, esta pescaria pode agradar tanto o iniciante na pesca com iscas artificiais, como o mais experiente pescador.
Saricanga, cadela-magra, peixe cachorro, tegebo, ueua e branca são apenas alguns dos vários nomes populares para as diversas espécies existentes, a maioria do gênero Acestrorrynchus. Com tamanho médio em torno de 20 centímetros e com alguns raros exemplares atingindo os 35, um peixe de 30 cm pode ser considerado um troféu. Distribuído por todo o Brasil, é possível encontrá-los em rios e represas, muito mais perto da sua casa do que você imagina, ou melhor: onde você nem imagina. Nas iscas artificiais pode ser pego tanto com plugs e spinners como no fly, seja no fundo, na meia-água ou na superfície, e na maioria das vezes é possível pescar da margem, sem a necessidade de alugar barcos ou contratar guias especializados.
O primeiro encontro com este peixe geralmente ocorre nas pescarias de lambaris, quando aparece um “lambari” diferente mais alongado, com rabo amarelo-avermelhado e com muitos dentes, ou em pescarias de espécies maiores às vezes elas aparecem mordendo o rabo das iscas vivas (irritando os pescadores por matar as iscas) ou atacando as artificiais. Talvez por isso seja desprezado pela maioria, ou seria por ter tantos espinhos que seu consumo é praticamente inviável?
O fato é que este peixe, se pescado com o equipamento adequado, pode proporcionar boas brigas. Mas é a sua “caçada” que torna esta pescaria tão fascinante, um predador que, apesar de atacar em cardume, é extremamente arisco. Dificilmente conseguimos capturar mais de 10 peixes no mesmo ponto, em geral não passam dos cinco. Então se prepare para caminhar algumas dezenas de metros e tentar encontrar outro cardume.
Foto: Oga
------------------ por hoje chega tenho que revisar o resto ----------------
Não perca a 2ª parte: Lendo o rio
Se Deus (e algum editor) quiser, numa revista de pesca perto de você.
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